sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Nem tudo são flores no grupo governista. Na Verdade a coisa ta feia é para o povo!

Essa Câmara de Vereadores é uma vergonha deveria ser fechada pois não serve de nada, aliás serve, para legitimar os desmandos deste governo. Passar cheque em branco com os 50% do orçamento que podem ser remanejado é um absurdo, e nem tiveram a coragem e a dignidade de pelo menos proteger a saúde e a educação que estão na UTI. É criminoso o que fazem com o povo de Campos dos Goytacazes. E o Garotinho ainda reclama que não está sendo ajudado, brincadeira!

reportagem fmanha.com.br

Se nas grandes famílias os atritos entre alguns membros são comuns, no ambiente político não é diferente. A poderosa bancada da prefeita Rosinha (PR) na Câmara de Campos, que conta com 21 dos 25 vereadores, tem vivido alguns conflitos internos que podem acabar gerando uma “bancada independente”.
Na última semana, um episódio gerou um racha na bancada da prefeita. Após um pedido do vereador Jorge Magal (PR) para que retirasse um projeto da pauta, o vereador Alexandre Tadeu (PRB) não acatou a sugestão e viu a sua proposta ser atropelada pelo “rolo compressor” governista. Porém, nem todos os vereadores seguiram a orientação do líder do governo, vereador Paulo Hirano (PR). Além de Alexandre Tadeu (PRB), os vereadores Thiago Virgílio (PTC), Dayvison Miranda (PRB) e Genásio (PSC) votaram contra o pedido de vista solicitado por Magal. Além disso, três governistas optaram por se abster durante a votação: Abdu Neme (PR), Dona Penha (DEM) e Auxiliadora Frei-tas (PHS).
Após ver o seu próprio grupo atropelar um aliado, o vereador Thiago Virgílio usou a tribuna e desabafou. “Para quem sabe ler, um pingo é letra. Esse grupo conseguiu uma vitória incrível na eleição de 2012. Não é interessante ver esse tipo de atitude que acaba dividindo a nossa bancada. Fiquei ao lado do Alexandre Tadeu não só porque é um amigo, mas por entender que o projeto dele segue exatamente o que foi solicitado pelo procurador do município. No meu ponto de vista, esse constrangimento poderia ser evitado”, afirmou.
Na sessão da última quarta-feira, que aprovou o Orçamento de R$ 2,5 bilhões para 2014, Alexandre Tadeu e Dayvison Miranda mostraram que não vão seguir ao pé da letra a cartilha governista. Durante votação sobre uma emenda da oposição que pretendia diminuir de 50% para 10% a possibilidade de o governo remanejar o Orçamento, Tadeu e Dayvison não votaram ao lado do governo e se abstiveram.
Ciente da existência de governistas descontentes, o deputado federal Anthony Matheus (PR) tem dito nas reuniões que o momento é de ser ajudado e não de ajudar.
— Todos sabem que ajudei muito durante a eleição de 2012. Agora é o momento de todos me ajudarem — disse, se referindo a sua pré-candidatura ao governo do estado no próximo ano.
Alexandre BastosFotos: Helen Souza

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