quinta-feira, 31 de outubro de 2013

“Trabalhadores do mundo, uni-vos” e os forasteiros


‘’Trabalhadores de mundo uni-vos’’(Karl Marx), é assim que Marx conclama o proletariado europeu, a luta e a modificação dinâmica e social imposta a partir da tutela do Estado e de interesses particulares de uma minoria.  O manifesto do partido comunista escrito em 1848 tem em seu cerne o objetivo de mobilização do operariado desta forma foi escrito de maneira militante que se possibilitava o seu pleno entendimento e a idealização completo do ideal ali contido. 
“Com votos contrários dos oposicionistas, foi aprovada durante a sessão de ontem da Câmara de Campos, um voto de repúdio aos “forasteiros que se infiltraram no movimento de reivindicação dos professores públicos municipais”. A iniciativa foi da vereadora Auxiliadora Freitas (PHS), que voltou a dizer que o movimento foi contaminado” (fmanha online). Esta câmara é uma anomalia política, não sabem, nem poderiam ter interesse pois estão a serviço de grupo político. Não existem forasteiros no movimento sindical e popular, não é um direito, mais uma obrigação apoiar as lutas dos trabalhadores em qualquer parte do mundo, não existe classe trabalhadora de Campos e de Macaé ou do Brasil ou de Cuba, o que existe é uma classe trabalhadora apenas. Ao contrário do que disse a autora do requerimento, a ex-secretária de educação e hoje vereadora, Auxiliadora Freitas, “a luta pela educação não pode ser confundida com a luta de quem pretende tirar proveito dela para alcançar o poder”. Não é verdade, dona Auxiliadora é legítimo a luta pelo poder, não é desvirtuar do caminho, mas sim, luta de classe.
Os profissionais de educação de Campos devem ficar atentos aos rumos do movimento, atentos a democracia e precisam ficar atentos as negociações para não virarem massa de manobra. A monopolização do movimento, o discurso de desclassificação do SEPE são ações que só fortalecem o governo, a unidade na luta e a unidade na ação é o que garantirá a vitória. Na construção da unidade é que separamos o “joio do trigo”. Como podemos exigir gestão democrática com movimentos antidemocráticos.

É uma reflexão, LUTAR É LEGITIMO! LUTAR É PRECISO!

Saudações e um forte abraço aos colegas e aqueles que apoiam as lutas dos trabalhadores

Professor Marcelo Soares


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