por Redação RBA
publicado
06/08/2013 11:42
São Paulo – Além de manter a tendência de queda
verificada nos dois últimos meses, os preços da cesta básica calculados
pelo Dieese caíram em julho nas 18 capitais pesquisadas, o que não
acontecia desde maio de 2007, quando o instituto fazia o levantamento em
16 cidades. As principais quedas foram apuradas em Brasília (-8,86%),
Florianópolis (-7,61%), Porto Alegre (-7,06%) e Goiânia (-7%).
Mesmo com recuo de 3,82%, São Paulo continuou com o
maior valor da cesta: R$ 327,44. Com base nesse valor, o Dieese calculou
em R$ 2.705,83 o salário mínimo necessário, 4,06 vezes o oficial (R$
678). Essa proporção era de 4,22 em junho e de 4,05 vezes em julho do
ano passado. O menor custo foi o da cesta básica de Aracaju (R$ 239,36).
De janeiro a julho, a cesta ainda sobe em 17 capitais
– a única queda é em Florianópolis (-2,08%). As maiores altas foram
apuradas no Nordeste: Aracaju (17,30%), João Pessoa (15,85%), Salvador
(14,36%), Natal (13,34%) e Recife (12,46%). As menores variações são as
de Belo Horizonte (0,89%), Goiânia (2,34%),
Em 12 meses, até julho – período que não inclui Campo
Grande –, todas as cidades também registraram alta, “embora em ritmo
menos intenso que nos períodos anteriores”. As maiores variações foram
calculadas pelo Dieese em Salvador (18,72%), João Pessoa (18,13%) e
Recife (17,81%) e as menores, em Belo Horizonte (1,81%), Porto Alegre
(1,98%) e Brasília (3,22%).
Segundo o instituto, em julho os preços dos produtos
essenciais tiveram predominância de queda na maioria das capitais. O
tomate, por exemplo, recuou em todas as 18 cidades pesquisadas – em
cinco, a retração superou 40%: Rio de Janeiro (-40,71%), Belo Horizonte
(-40,82%), Porto Alegre (-45,63%), Goiânia (-46,93%) e Brasília
(-56,81%).
Também no mês passado, o preço do óleo de soja
diminuiu em 15 cidades, os do açúcar e do feijão caíram em 12 e o do
arroz, em 11.
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