quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Classe alta é a que mais compra produto pirata, mostra pesquisa

Entre os mais ricos, 61% disseram ter comprado esses produtos. Na classe mais baixa, 51% compraram
por Redação — publicado 22/08/2013 15:23
pirataria
Nos últimos 12 meses, pelo menos 61 milhões de brasileiros compraram algum tipo de produto pirateado. É o que mostra uma pesquisa inédita divulgada nesta terça-feira 20 pelo Instituto Data Popular, segundo a qual o perfil majoritário do consumidor de itens falsificados é feminino, proveniente das classes mais ricas da população.
A pergunta “comprou produto pirata no último ano?”, feita a 1.501 pessoas em cem cidades do país, de todos os estados e do Distrito Federal, mostra que 56% dos brasileiros compraram algum tipo de réplica, seja de marcas famosas de itens eletrônicos, de equipamentos de informática e softwares, ou artigos de vestuário.
Dentro desse grupo de consumidores, 61% são provenientes das classes A e B (famílias com renda mensal que variam entre 5.329 reais e 14.285 reais) , tendo as mulheres à frente, com 73%, e homens com 50%. Em seguida vem a classe C (renda familiar média de 1.694 reais a 3.094 reais) com índice de 56% de compra desse produtos (59% homens, 53% mulheres), deixando as classes D e E (com renda familiar mensal de 250 reais a 1.133 reais) por último, com 51% (63% homens, 44% mulheres). Os índices de classificação são da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
Em relação à idade, os jovens na faixa dos 18 aos 25 anos se destacam no consumo de produtos piratas: eles são 65%, quase o dobro do índice de brasileiros com mais de 60 anos, a faixa etária com a menor incidência de compra de produto pirata na população (34%). 61% das pessoas de 29 até 39 anos, e 57% entre 40 a 59 anos, também consumiram produtos piratas no período analisado, de acordo com a pesquisa.
No cômputo total, a proporção entre os homens é levemente maior que a proporção entre as mulheres (58% a 55% respectivamente).

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