sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A empresa BK, paga o que quer, aos rodoviários

É um absurdo, a prefeitura de Campos como detentora da concessão, e responsável pelo convite a BK, tem que se posicionar. Estamos voltando a escravidão?

Um dia após terem feito uma paralisação por três horas nos serviços prestados à empresa de ônibus BK, funcionários receberam seus salários nesta quinta-feira (15). Mas não sem disfarçar algum descontentamento, já que os pagamentos – que deveriam ter saído no quinto dia útil deste mês - não foram feitos referentes a todo o mês de julho, e sim somente a partir do dia 24 daquele mês, e acrescidos de um vale.

Na garagem da empresa, a frustração de muitos trabalhadores somava-se ao fato de eles também não terem recebido contra-cheques, tendo que assinar em um papel, no qual somente após as assinaturas, recebia o registro do valor que foi pago. A partir disso, muitos cogitavam voltar com as paralisações.
O motorista Paulo Pimentel, por exemplo, recusou-se a pegar R$ 840, enquanto seu salário é o dobro: R$ 1.680. Já o cobrador Carlos Max teria que receber R$ 933, mas, para sua surpresa, lhe foi oferecido R$ 658.

Ainda segundo o gerente, a BK, empresa de Minas Gerais que alugava ônibus para a Tamandaré, está registrando, desde 1º de agosto, os profissionais que ainda não têm carteira assinada, e realizando exames médicos, pois em muitos casos não constam esses nas fichas dos contratados.
Bruno Almeida
Foto: Valmir Oliveira

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