segunda-feira, 29 de julho de 2013

Hora de fazer justiça! Agricultores pedem terras desapropriadas no Açu de volta


Com a derrocada do empresário Eike Batista, atolado em dívidas, os agricultores do 5º distrito de São João da Barra querem as terras que foram desapropriadas de volta. Uma ação popular vai pedir à Justiça a reversão das desapropriações por “desvio de finalidade”.
É que, em toda a área desapropriada pela Codim, para a construção do complexo industrial do porto do Açu, pouca coisa saiu do papel até agora. A Folha de S. Paulo publicou matéria ontem mostrando o drama de muitas das 300 famílias que perderam as suas terras.
O projeto de Eike previa a instalação de siderúrgica, cimenteiras, termelétrica, polo metal mecânico, um polo ferroviário, entre outras empresas. Eike chegou a dizer que negociava a vinda de uma fábrica de produtos da Apple para o Açu.
A Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin), revela a matéria da Folha de S. Paulo, através de nota, in-formou que “o desvio de finalidade não procede, porque já existem empresas entrando em funcionamento e outras em fase de obras”.
A Codin ressaltou que, para mitigar os impactos sociais, reassentou pequenos agricultores e paga um auxílio produção aos demais. A LLX de Eike não comentou a possível ação.
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Com a derrocada do empresário Eike Batista, atolado em dívidas, os agricultores do 5º distrito de São João da Barra querem as terras que foram desapropriadas de volta. Uma ação popular vai pedir à Justiça a reversão das desapropriações por “desvio de finalidade”.
É que, em toda a área desapropriada pela Codim, para a construção do complexo industrial do porto do Açu, pouca coisa saiu do papel até agora. A Folha de S. Paulo publicou matéria ontem mostrando o drama de muitas das 300 famílias que perderam as suas terras.
O projeto de Eike previa a instalação de siderúrgica, cimenteiras, termelétrica, polo metal mecânico, um polo ferroviário, entre outras empresas. Eike chegou a dizer que negociava a vinda de uma fábrica de produtos da Apple para o Açu.
Dos 70 quilômetros quadrados –7.000 campos de futebol — desapropriados pela Companhia de Desenvolvimento do Rio de Janeiro (Codin), vinculada ao governo do Estado, só 10% estão ocupados por obras.
A desapropriação, no entanto, está quase completa. Das 466 propriedades, 420 foram desocupadas, algumas com ajuda da polícia. Há na área várias casas demolidas e terrenos cercados com placas como “Propriedade privada da LLX”, “Propriedade privada da Codin” e “Não ultrapasse”. A LLX opera o porto.
A Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin), revela a matéria da Folha de S. Paulo, através de nota, informou que “o desvio de finalidade não procede, porque já existem empresas entrando em funcionamento e outras em fase de obras”.
A Codin ressaltou que, para mitigar os impactos sociais, reassentou pequenos agricultores e paga um auxílio produção aos demais. A LLX de Eike não comentou a possível ação.
Fonte: Folha de S. Paulo

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