domingo, 10 de fevereiro de 2013

A Biblioteca Nacional pede socorro


   

Em meio a problemas de infraestrutura que ameaçam a preservação de um importante patrimônio histórico e cultural brasileiro, a Fundação Biblioteca Nacional (FBN) assinou um contrato de R$ 6,87 milhões com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Por Luiz Antonio Mello

  Biblioteca Nacional


Por esse valor, especialistas da FGV deverão avaliar a situação do prédio da Biblioteca Nacional, localizado no Rio de Janeiro, e apresentar, em seis meses, um programa de modernização institucional, organizacional e da infraestrutura do edifício histórico, onde estão armazenados cerca de 9 milhões de livros, gravuras, cartazes, jornais, mapas, manuscritos e moedas.

Entre as preciosidades da entidade, vinculada ao Ministério da Cultura, estão todo o acervo trazido ao Brasil pela Família Real em 1808; os 48 mil volumes encadernados e inúmeras brochuras pertencentes à imperatriz Thereza Christina Maria e doados pelo ex-imperador D. Pedro II e a chamada Bíblia de Mogúncia (ou Bíblia Latina), pergaminho publicado em 1462.

Entre os projetos a serem monitorados pela FGV, estão os que tratam da reformulação dos sistemas de refrigeração, principal problema enfrentado hoje para preservação do acervo da Biblioteca Nacional.

Desde 2009, os servidores vêm denunciando as condições precárias das instalações da entidade, agravadas pelo fato de os aparelhos de ar condicionado não estarem funcionando desde maio do ano passado, quando houve um vazamento de água na tubulação da instituição.

Segundo os servidores, problemas com o ar-condicionado, na parte elétrica e na fachada do prédio, não só comprometem a qualidade dos serviços oferecidos à população, como prejudicam a saúde de quem trabalha no histórico Palácio Gustavo Capanema.

De acordo com a Associação dos Servidores da Biblioteca Nacional (ASBN), em dezembro passado houve dias em que a temperatura em alguns setores do prédio ultrapassaram os 44 graus Celsius.

Fonte: Direto da Redação

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