Os funcionários dos Correios da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios (Fentect) decidiram encaminhar ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) uma nova proposta de acordo. O documento foi fechado na quarta-feira (25), durante reunião do comando de greve em Brasília.
As reivindicações econômicas da nova proposta inclui reajuste de 8% (sendo 1,73% de aumento real) para salários e benefícios e aumento linear de R$ 100. Os trabalhadores pedem que a assistência médica (Correios Saúde) continue sendo administrada pela própria empresa, e não por iniciativa privada, como planejam os Correios, e que seja estendida aos novos trabalhadores.
A Fentect reivindica abono dos dias parados, entrega das correspondências no período matutino em todo o país, pagamento de auxílio-creche para todos e contratação imediata de mais funcionários, por concurso público em substituição aos terceirizados. “Queremos demonstrar que não somos intransigentes e negociar um acordo”, afirma o secretário de Imprensa e Comunicação da federação, James Magalhães.
A paralisação dos trabalhadores representados pela Fentect teve início no dia 17, após a audiência de conciliação entre os trabalhadores e representantes da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), no TST, em Brasília, terminar sem acordo. Inicialmente, eles reivindicavam aumento real nos salários de 15%. A categoria tem data-base em 1º de agosto.
A última proposta da empresa, apresentada na audiência, reajustava os salários em 8% e 6,27% para os vales-refeição, alimentação, auxílio-creche/babá, além do crédito extra de 23 vales a serem pagos em dezembro (para admitidos até 31 de julho), que totaliza R$ 650,65, e vale-cultura de R$ 50.
Os trabalhadores de São Paulo, Bauru, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins, representados pela Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios (Findect) encerraram a greve.
Fonte: Rede Brasil Atual
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