quarta-feira, 27 de março de 2013

Por que Rosinha gastou R$ 18 milhões naquilo que deu resultado melhor de graça?

Marcão (foto de Edu Prudêncio - Folha da Manhã)
Marcão (foto de Edu Prudêncio - Folha da Manhã)
Aqui, o jornalista Alexandre Bastos, que acompanhou a sessão da Câmara de ontem, noticiou que o vereador petista Marcão teve outro pedido de informação negado sobre a compra de material escolar didático pela Prefeitura de Campos. Mesmo com o “rolo compressor” governista dando seus sinais de pane interna, como Bastos também registrou aqui, aguça a curiosidade alheia a reiterada recusa da situação em atender à curiosidade do edil petista:
— Gostaria de saber o que essa empresa tem de tão especial para ser contratada sem licitação, já que existem muitas outras empresas que prestam o mesmo serviço.
A quem interessar possa, e deveria ser do interesse de todos, já que se trata do dinheiro público, a empresa é a Expoente Soluções Comerciais e Educacionais Ltda. (conheça-a aqui), sediada em Curitiba, que levou R$ 7.983.963,90 em 2011 e R$ 9.931.603,06, em 2012, dos cofres goitacá, para oferecer material didático escolar oferecido gratuitamente pelo governo federal, a partir do qual vários outros municípios da região, com muito menos recursos, conseguiram retornos de ensino e aprendizado superiores a Campos, último colocado no Estado do Rio no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb), do ministério da Educação e Cultura (MEC), cuja péssima avaliação do ensino oferecido pelo governo Rosinha (PR) pode ser conferida aqui.
Em seus tempos de escola,  este blogueiro nunca foi um bom aluno de matemática, mas mesmo que fosse, mas mesmo que fosse um catedrático na área, não seria capaz de enxergar os elementos ausentes na equação que fazem a Prefeitura de Campos abrir mão de licitação para gastar quase R$ 18 milhões do dinheiro público na compra de algo que outros municípios recebem de maneira gratuita e com um resultado final comprovadamente melhor. Para conhecê-los, depois de ter seu pedido de informação negado na Câmara, em 19 de março, sobre o processo de 2011, e ontem sobre o de mesmo teor, relativo a 2012, Marcão vai questionar à própria Prefeitura. Caso não consiga a misteriosa resposta, depois de 30 dias,  prazo determinado pela lei federal 12.527, de acesso à informação (conheça-a aqui), entrará com um mandado de segurança na Justiça, onde a lógica ausente na compra de material didático pelo governo Rosinha aponta a vitória certa do petista.

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