Seis centrais sindicais se reuniram nesta terça-feira (4), na
sede da Força Sindical, para debater questões trabalhistas e convocar
uma grande mobilização de trabalhadores e trabalhadoras para o dia 9 de
abril. Participaram da reunião, além da responsável pelo espaço, as
centrais CTB, CUT, CGTB, UGT e Nova Central. A expectativa é que o ato
reúna cerca de 50 mil operários na praça da Sé, onde terá início uma
caminhada até o Masp, na capital paulista.
Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho
Segundo o membro da presidência da CTB, Carlos Umberto Martins, a ideia é que as seções estaduais das centrais sindicais realizem atos locais durante a semana que antecede a grande mobilização de 9 de abril, para dessa forma, aumentar a mobilização dos trabalhadores. Uma próxima reunião já está marcada para o dia 17 de fevereiro para acertar detalhes da manifestação. “O objetivo é, além de valorizar a classe trabalhadora, garantir e ampliar nossos direitos”, explica.
Já
o secretário geral da CTB, Wagner Gomes, que representou a entidade na
reunião dos sindicalistas, explica quais serão as pautas defendidas
pelos trabalhadores. “Há muitas reivindicações nossas que o Governo está
analisando há muito tempo, como o fim do fator previdenciário e o
aumento da aposentadoria, por exemplo. Nós acreditamos que é necessário
fazer pressão para que esses direitos sejam garantidos ao trabalhador”,
diz.
Wagner também explica que apesar do posicionamento progressista do Governo Federal, é importante manter a luta dos trabalhadores para garantir e ampliar esses direitos. “Mesmo na situação atual do governo, que nós defendemos e ajudamos a eleger, sem pressão não somos atendidos”.
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