Centenas de palestinos estão concentrados neste sábado em uma região da Cisjordânia na qual o governo israelense planeja construir três mil casas para colonos judeus e fechar a comunicação com Jerusalém.
A iniciativa Bab el Shams (Cidade da Luz) é criativa e um instrumento pacífico legítimo para proteger nossa terra dos planos colonialistas israelenses, disse a integrante do Conselho Legislativo Palestino Hanan Ashrawi em declarações à imprensa.
Elogiamos este esforço coletivo iniciado pela sociedade civil; “vários setores se uniram para apoiar o direito dos proprietários das terras a utilizá-las como considerarem conveniente", disse Ashrawi, notória ativista pela independência e respeitada acadêmica.
Por sua parte, Said Abdullah Abu Rahma, organizador do protesto, disse que "não permaneceremos silenciosos enquanto continue a colonização de nossa terra; confirmamos que nossa cidade resistirá até que sejam restaurados os direitos dos proprietários legais destas terras".
A construção das três mil casas anunciadas pelo governo sionista israelense na chamada zona E 1 foi condenada pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas, que a qualificou de "linha vermelha que não deve ser ultrapassada" e levou vários países a convocar os embaixadores israelenses para expressar-lhes sua oposição ao plano do governo sionista.
Desde o início de dezembro passado o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou planos para construir até seis mil casas na Cisjordânia e na cidade de Jerusalém, como represália à decisão da ONU de elevar o status da Autoridade Nacional Palestina à condição de Estado não membro.
Com informações da Prensa Latina
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