Na verdade existe muito jogo de cena como no caso do Hospital São José que não tem pediatra final de semana, assim como, PU da Saldanha Marinho, onde estão os concursados? Com apoio da imprensa a farra continua, não é a toa que o governo tem grande aprovação, se não tem resistência, não tem rejeição.
reportagem fmanha.c om.br

Apontada como calcanhar de Aquiles do governo Rosinha (PR), a Saúde é considerada por 43,3% dos campistas como a prioridade do atual momento. Outros 11,3% elegem a Educação e, logo em seguida, Segurança Pública (11,2) e Geração de Emprego (10,3%). Os números fazem parte da pesquisa Iguape realizada entre os dias 10 e 13 deste mês. Ao todo, 760 pessoas foram ouvidas. Outras áreas citadas foram Transporte Coletivo (7,1%), Saneamento Básico (2,6%), Limpeza Pública (2,1%), Trânsito e Sinalização (2,1%) e Áreas de Lazer (1,6%).
Ciente das dificuldades na área da Saúde, a prefeita elaborou, na campanha eleitoral do ano passado, um programa de governo com uma série de projetos para a Saúde. Ela prometeu ampliar o número de unidades de Saúde que fazem a coleta de exames laboratoriais básicos, implantar os Distritos Sanitários, criar o Cartão Saúde, contendo o prontuário dos pacientes. Além disso, ela pretende ampliar o número de Unidades Básicas de Saúde (UBS) no sistema 12 horas e criar o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), em parceria com o governo federal. Para a prefeita, nos próximos anos é necessário consolidar as obras de modernização do Hospital Ferreira Machado e do Hospital de Guarus, ampliando o número de leitos de UTI, além da consolidação do Hospital São José, em Goitacazes, como referência em atendimento na Baixada Campista.
Entre as metas da prefeita também está a realização de um novo concurso público para o ESF (Estratégia de Saúde da Família, antigo PSF), caso termine a validade do atual concurso sem o preenchimento das vagas.
Na Câmara de Campos, antes mesmo da pesquisa Iguape ser divulgada, a Saúde já havia gerado um debate que contou até com críticas de aliados do governo. Na última terça-feira, visivelmente abatido após a morte do seu sobrinho em um acidente de carro, o vereador Jorge Magal (PR) foi ao Legislativo e fez um relato sobre a falta de médicos no hospital São José, na Baixada Campista. “Um pouco antes de morrer o meu sobrinho, que era ao mesmo tempo um irmão e afilhado, tentou deixar uma criança para ser atendida no São José e não consegui. Voltei lá na tarde de hoje (ontem) e constatei a falta de médicos. Trata-se de algo lamentável e que não pode continuar. É um absurdo”, desabafou o parlamentar governista.
Alexandre Bastos
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