domingo, 8 de junho de 2014

“Somos um povo de luta e merecemos conquistar o hexa” afirma Botelho

Caio Botelho, 27 anos, baiano nascido e criado em Salvador, advogado e membro da direção nacional da União da Juventude Socialista (UJS), nutre um grande sentimento de amor pelo futebol. Em conversa com o Portal Vermelho, ele conta qual é o seu envolvimento com o esporte e suas expectativas para a Copa do Mundo. 


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Caio, 27 anos, é advogado e membro da direção nacional da UJS.Caio, 27 anos, é advogado e membro da direção nacional da UJS.
Para o jovem, o evento será um momento de importante reflexão, pois o Brasil de hoje passou por diversas transformações positivas, “Além do legado material, através de diversas obras de infraestrutura, tem também o legado subjetivo: não é pouco para um país como o nosso sediar um evento dessa natureza. É uma demonstração de força e do potencial de nosso país, contrastando com o "complexo de vira-lata" tão característico da elite. Realizar a Copa vai levantar ainda mais a nossa autoestima, principalmente no momento em que vivemos atualmente, onde o Brasil exerce cada vez mais protagonismo no cenário mundial”, afirma

Memórias


Caio declara ser torcedor apaixonado pelo Esporte Clube Bahia, “um dos mais populares times do Brasil” e conta qual foi sua primeira lembrança em ver a seleção ser campeã: “Tinha apenas 7 anos quando o Brasil foi tetra, mas me lembro daquela final como se fosse hoje. Estava assistindo o jogo com minha família e completamente contagiado pelo clima da festa, mesmo não compreendendo completamente tudo o que acontecia. Estava em pé na cadeira da sala quando um rapaz de camisa azul chutou a bola longe do gol (depois saberia que aquele cara era o Roberto Baggio, jogador da seleção italiana). Todo mundo começou a vibrar, e eu pulei da cadeira em cima de minha mãe. Quase caímos os dois no chão, foi uma cena muito engraçada. A final da Copa de 1994 foi um dos momentos mais legais de minha infância. Aliás, muitas recordações boas que tenho estão relacionadas com o futebol: ou com a Seleção ou com o Bahia.”

Ele pretende curtir a união que a Copa proporciona ao máximo: “Alguns jogos pretendo acompanhar com a família e outros com os amigos. Mas de uma coisa tenho certeza: Quero estar no meio daquela confusão gostosa, que só o futebol proporciona. Aquela aglomeração de gente que, na mesa de um bar, na casa de um conhecido ou dentro do estádio se reúne pra torcer junto. Poucas coisas refletem tão bem o sentimento de brasilidade como um cenário como esse. Somos um povo alegre, trabalhador e de luta, e merecemos conquistar o Hexa!” conclui.


Laís Gouveia, da Redação do Vermelho

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