sábado, 11 de fevereiro de 2012

Greves. Dialogar é preciso!


Necessitamos de um projeto nacional de segurança pública, que envolva, também uma politica salarial. As greves nos mais diversos estados é fruto de uma politica de arrocho salarial bancada pelos setores mais atrasados da sociedade que consideram e defendem que a solução de todos os problemas econômicos passa pela miséria do povo trabalhador, quando, na verdade, temos que construir um projeto econômico que priorize o trabalho e que renegue a especulação financeira.
Claro, que também, há por traz de tudo isso, a campanha 2014, políticos incitam greve no intuito de desestabilizar governos, e acabam, desestabilizando a sociedade levando medo e insegurança. O Brasil, apesar da crise do capitalismo mundial, passa um momento positivo, temos a chance de deixarmos de ser um país periférico. No entanto, políticos, que adotam o arrocho salarial e o desrespeito aos servidores públicos como politica pública, hoje, estão “apoiando” o movimento grevista, pura hipocrisia!!!!!!!!!!! Um exemplo disso: O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, vai analisar as gravações nas quais políticos conversam com militares grevistas da Bahia e do Rio. Gurgel requisitou as fitas ontem. O procurador quer saber se há indícios de crimes cometidos pelos deputados flagrados nas conversas — os deputados federais Anthony Garotinho (PR-RJ) e Arnaldo Faria De Sá (PTB- SP) e a deputada estadual Janira Rocha (PSOL-RJ). Só então o Ministério Público Federal decidirá se pedirá abertura de um inquérito criminal, que seria feito pela Polícia Federal”. (Jornal Extra)

Não a Criminalização!!!!!!!

Mãe de PM preso faz vigília no 8º BPM

Mário Sérgio

Antonio Cruz “Só quero saber o porquê que meu filho foi preso num presídio de segurança máxima”, declarou a artesã Lídia Ribeiro Alves, mãe do cabo Nilton Alves Neto, preso ontem (10) depois de mandado expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJ-RJ). Segundo Lídia, nenhuma irregularidade foi constatada na ficha disciplinar de seu filho e ninguém informou ainda o motivo de sua prisão. De acordo com a assessoria de comunicação do Comando Geral da Polícia Militar, o TJ decretou a prisão preventiva de onze integrantes da corporação por conclamar e incitar a greve. Dez mandados foram cumpridos até ontem (10). A mãe de Nilton relatou que no dia da prisão do militar, ele se apresentou para trabalhar normalmente e por conta de uma mensagem postada em sua página da rede social, referente a uma greve no Ceará, ele teria sido preso:“Não tem cabimentos isso. Primeiro porque a greve no outro estado aconteceu há um mês, segundo porque meu filho não tem nenhum registro de mau comportamento dentro da corporação”. ( Jornal Folha da Manhã)
É um absurdo, criminalizar o movimento, tratar os grevistas como marginais não é solução, enquanto o suposto assassino da juíza em Niterói está preso em um quartel, os grevistas ou supostos grevistas estão presos em Bangu I, é inaceitável, trocar o diálogo pela truculência. Os conservadores falam que é inconstitucional militar fazer greve, mas também, é inconstitucional desviar dinheiro público, superfaturar obras públicas no entanto...
Bom, amigos, é necessário exigir dos governos diálogo e respeito a sociedade.

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