sexta-feira, 6 de julho de 2012

Goyta entra no G2

Com o Aryzão lotado, o Goytacaz não encontrou dificuldade para vencer o Esporte Clube São João da Barra por 3 a 1 e finalmente entrar no G-2 com 30 pontos. 

Os gols do Alvianil foram marcados pelo atacante Saulo, o zagueiro Vladimir e o meia Gilmax. Já o atacante Thiago Trindade descontou para a equipe sanjoanense. O Quissamã segue líder com 35 pontos, mas agora tem o Goyta na vice-liderança, o Audax está em terceiro com 29 pontos e o ECSJB parou nos 27 pontos e caiu para a quarta colocação.




O Goytacaz começou pressionando o ECSJB. Aos 5min quase Wandinho abriu o placar ao mandar uma bomba no travessão, a bola quicou fora do gol e Gilmax cabeceou fraco. Mas no lance seguinte o Goyta abriu o placar. Ruan perde a bola para Wandinho que cruzou na medida para Saulo marcar.

Entretanto aos 16, o ECSJB empatou com Thiago Trindade que aproveitou um cruzamento de Sassá. Porém aos 22, o Goyta fez o segundo com Vladimir de cabeça.

Na segunda etapa, o time da rua do Gás fechou o caixão logo no início. Aos 7, Jocian sofreu falta de Wellington Jacaré, na sequência Gilmax cobrou a falta no ângulo do goleiro Borges que nada pode fazer.

Após o terceiro gol, o ECSJB partiu para cima, mas o Goyta se segurou e saiu com a vitória e na vice-liderança.
05/07/2012 02:03

sábado, 30 de junho de 2012

PCdoB homologa Professora Odete e Andral Tavares para Prefeitura de Campos

Uma grande convenção. Delegados, filiados e militantes estiveram na convenção municipal do PCdoB de Campos realizada na tarde deste sábado (30/06) no SINDIPETRO NF. Confirmaram a candidatura da Professora Odete e Andral Tavares para disputar a prefeitura de Fortaleza.


Pessoas vindas de todas as partes da cidade reforçaram o compromisso e o desejo de ver uma Campos melhor. Em clima festivo e de muita consciência política, o PCdoB apresentou sua chapa majoritária encabeçada pela Professora Odete e homologou também as candidaturas do partido que disputarão uma vaga para a Câmara dos Vereadores de Campos dos Goytacazes.

“Processo vitorioso”

O ato de homologação das candidaturas comunistas encerra um processo vitorioso de debate nas assembleias de base, que envolveu mais de 400 filiados. “Em todos esses encontros, as pessoas puderam pensar e debater sobre as demandas da cidade. Em todos eles, o nome de Odete foi aclamado como sendo o mais preparado para gerir Campos”, ressaltou.

Relembro ainda a pressão que Odete sofreu para abrir mão de sua candidatura, mas “Comunista não foge à luta". 


Mais apoio

Estamos aguardando para as próximas horas apoio de outros partidos para engrossar nossa luta.

“Força que vem do povo”


 Emoção. É a palavra que usarei para definir o vídeo da camarada Odete para os camaradas presentes a Convenção, que neste momento, contava com a presença do companheiro Andral Tavares presidente do PV e candidato a vice-prefeito.

  “Odete não é uma candidata inventada”

São quatro anos de diálogo com a sociedade, são quatro anos apresentando propostas politicas as demais forças politicas.

“Aliança permanente com o povo””

O PCdoB renova e reafirma compromisso com Campos, com a transparência na coisa pública, com a competência administrativa, mas acima de tudo, compromisso com aqueles que mais precisam dos serviços públicos.


Compromissos

Melhorias na Educação e na Saúde são compromissos assumidos por Odete e Andral.


“Confiamos no povo de Campos”

Estamos empolgados e acreditamos que vamos abrir um bom diálogo com o povo, chegou a hora da mudança, vamos caminhar firmes e fortes rumo a vitória.

domingo, 24 de junho de 2012

Convenção do PV aprova coligação com PC do B


O Partido Verde (PV) realizou na manhã deste sábado, no sindicato dos bancários, a convenção que definiu o direcionamento da sigla na eleição deste ano. Por 11 votos a 1, foi aprovada a coligação com o PC do B. Com esta decisão,  Andral Tavares (PV)  será o vice na chapa da pré-candidata, Odete Rocha.
A convenção do Partido Comunista do Brasil( PC do B) acontecerá no próximo dia 30 de junho.

Em defesa da democracia: Brasil condena "rito sumário" da destituição de Lugo



24 de Junho de 2012 - 2h58

A presidenta Dilma Rousseff se reuniu no último sábado (23), no Palácio da Alvorada, com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, para discutir a situação política no Paraguai.


Patriota chefiou uma missão de chanceleres da Unasul a Assunção na sexta-feira (22) na tentativa de conter o processo de impeachment do presidente do Paraguai, Fernando Lugo.

Também participaram do encontro no Palácio da Alvorada os ministros da Defesa, Celso Amorim, e de Minas e Energia, Edison Lobão.

O Ministério das Relações Exteriores convocou o embaixador brasileiro no Paraguai a Brasília para consultas e emitiu uma nota condenando o rito sumário da destituição de Fernando Lugo da presidência do Paraguai. Leia a íntegra.

Nota nº 155 , 23/06/2012 - Situação no Paraguai

O Governo brasileiro condena o rito sumário de destituição do mandatário do Paraguai, decidido em 22 de junho último, em que não foi adequadamente assegurado o amplo direito de defesa. O Brasil considera que o procedimento adotado compromete pilar fundamental da democracia, condição essencial para a integração regional.

Medidas a serem aplicadas em decorrência da ruptura da ordem democrática no Paraguai estão sendo avaliadas com os parceiros do Mercosul e da Unasul, à luz de compromissos no âmbito regional com a democracia.

O Governo brasileiro ressalta que não tomará medidas que prejudiquem o povo irmão do Paraguai.

O Brasil reafirma que a democracia foi conquistada com esforço e sacrifício pelos países da região e deve ser defendida sem hesitação.

O Embaixador do Brasil em Assunção está sendo chamado a Brasília para consultas.
 

Da redação do Vermelho, com informações do Ministério das Relações Exteriores e Agência Brasil
 

sábado, 23 de junho de 2012

O golpe no Paraguai: Quem ganha?

23 de Junho de 2012 - 14h26

Azenha: O que os EUA podem ganhar com o golpe no Paraguai


A reação de Washington ao golpe “democrático” no Paraguai será, como sempre, ambígua. Descartada a hipótese de que os estadunidenses agiram para fomentar o golpe — o que, em se tratando de América Latina, nunca pode ser descartado –, o Departamento de Estado vai nadar com a corrente, esperando com isso obter favores do atual governo de fato.

Por Luiz Carlos Azenha


Não é pouco o que Washington pode obter: um parceiro dentro do Mercosul, o bloco econômico que se fortaleceu com o enterro da ALCA — a Área de Livre Comércio das Américas, de inspiração neoliberal. O Paraguai é o responsável pelo congelamento do ingresso da Venezuela no Mercosul, ingresso que não interessa a Washington e que interessa ao Brasil, especialmente aos estados brasileiros que têm aprofundado o comércio com os venezuelanos, no Norte e no Nordeste.

Hugo Chávez controla as maiores reservas mundiais de petróleo, maiores inclusive que as da Arábia Saudita. O petróleo pesado da faixa do Orinoco, cuja exploração antes era economicamente inviável, passa a valer a pena com o desenvolvimento de novas tecnologias e a crescente escassez de outras fontes. É uma das maiores reservas remanescentes, capaz de dar sobrevida ao mundo tocado a combustíveis fósseis.

Washington também pode obter condições mais favoráveis para a expansão do agronegócio no Chaco, o grande vazio do Paraguai. Uma das preocupações das empresas que atuam no agronegócio — da Monsanto à Cargill, da Bunge à Basf — é a famosa “segurança jurídica”. Ou seja, elas querem a garantia de que seus investimentos não correm risco. É óbvio que Fernando Lugo, a esquerda e os sem terra do Paraguai oferecem risco a essa associação entre o agronegócio e o capital internacional, num momento em que ela se aprofunda.

Não é por acaso que os ruralistas brasileiros, atuando no Congresso, pretendem facilitar a compra de terra por estrangeiros no Brasil. Numa recente visita ao Pará, testemunhei a estreita relação entre uma ONG estadunidense e os latifundiários locais, com o objetivo de eliminar o passivo ambiental dos proprietários de terras e, presumo, facilitar futura associação com o capital externo.

Finalmente — e não menos importante –, o Paraguai tem uma base militar “dormente” em Mariscal Estigarribia, no Chaco. Estive lá fazendo uma reportagem para a CartaCapital, em 2008. É um imenso aeroporto, construído pelo ditador Alfredo Stroessner, que à moda dos militares brasileiros queria ocupar o vazio geográfico do país. O Chaco paraguaio, para quem não sabe, foi conquistado em guerra contra a Bolívia. Há imensas porções de terra no Chaco prontas para serem incorporadas à produção de commodities.

O aeroporto tem uma gigantesca pista de pouso de concreto, bem no coração da América Latina. Com a desmobilização da base estadunidense em Manta, no Equador, o aeroporto cairia como uma luva como base dos Estados Unidos. Não mais no sentido tradicional de base, com a custosa — política e economicamente custosa — presença de soldados e aviões. Mas como ponto de apoio e reabastecimento para o deslocamento das forças especiais, o que faz parte da nova estratégia do Pentágono. O renascimento da Quarta Frota, responsável pelo Atlântico Sul, veio no mesmo pacote estratégico.

É o neocolonialismo, agora faminto pelo controle direto ou indireto das riquezas do século 21: petróleo, terras, água doce, biodiversidade.

Um Paraguai alinhado a Washington, portanto, traz grandes vantagens potenciais a interesses políticos, econômicos, diplomáticos e militares estadunidenses.

Fonte: O que você não vê na mídia

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Dez fatos chocantes sobre os Estados Unidos


Brasil


21 de Junho de 2012 - 17h16
Prisão no Arizona Prisão no Arizona


Lá está a maior população prisional do mundo: um em cada 100 estadunidenses está na cadeia; a maior quantidade de armas; não há apoio à maternidade; as prisões são fonte de trabalho escravo; o custo da uniersidade é escorchante; e as pessoas acreditam mais no diabo do que na teoria de Darwin



1. Maior população prisional do mundo

Elevando-se desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controle social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra-se como uma gangrena, uma nova categoria de milionários consolida seu poder político. Os donos destas carcerárias são também, na prática, donos de escravos, que trabalham nas fábricas do interior das prisões por salários inferiores a 50 centavos por hora. É um trabalho escravo é tão competitivo que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões. E aprovam simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes menores como roubar chicletes. O alvo destas leis draconianas são os mais pobres, mas, sobretudo, os negros, que representando apenas 13% da população norte-americana, formam 40% da população prisional do país.

2. 22% das crianças americanas vive abaixo da linha da pobreza

Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças norte-americanas vivam sem “segurança alimentar”, ou seja, em famílias sem capacidade econômica para satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores empregos, não vão à universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.

3. Entre 1890 e 2012, os EUA invadiram ou bombardearam 149 países

O número de países nos quais os EUA intervieram militarmente é maior do que aqueles em que ainda não o fizeram. Um balanço conservador calcula que mais de oito milhões de mortes foram causadas pelo país só no século 20. Sem contar com centenas de outras operações secretas, golpes de Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, que recebeu o Nobel da Paz, os EUA conduzem atualmente mais de 70 operações militares secretas em vários países. Ele também criou o maior orçamento militar norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial, superando de longe George W. Bush.

4. Os EUA são o único país da OCDE que não oferece qualquer tipo de subsídio de maternidade

Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos por cada empresa, é prática corrente que as mulheres norte-americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes ou depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de licença sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50 semanas pagas em licença maternidade. Neste aspecto, os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia.

5. 125 norte-americanos morrem todos os dias por não poderem pagar qualquer tipo de plano de saúde

Quem não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de norte-americanos) tem boas razões para temer ainda mais a ambulância e os cuidados de saúde oferecidos pelo governo. Viagens de ambulância custam em média o equivalente a 1.300 reais e a estadia num hospital público mais de 500 reais por noite. Para a maioria das operações cirúrgicas (que chegam à casa das dezenas de milhar), é bom que possa pagar um seguro de saúde privado.

6. Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos

Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo norte-americano. Esqueçam a história do Dia de Ação de Graças com índios e colonos partilhando placidamente o mesmo peru em torno de uma mesa. A História dos Estados Unidos começa no programa de erradicação dos índios. Tendo em conta as restrições atuais à imigração ilegal, ninguém diria que os fundadores deste país foram eles mesmos imigrantes ilegais, que vieram sem o consentimento dos que já viviam na América. Durante dois séculos, os índios foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno século 20, os EUA iniciaram um plano de esterilização forçada de mulheres índias, pedindo-lhes para colocar uma cruz num formulário escrito em idioma que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios caso não consentissem ou, simplesmente, recusando-lhes acesso a maternidades e hospitais.

7. Todos os imigrantes são obrigados a jurar não ser comunistas para poder viver nos EUA

Além de ter que jurar não ser um agente secreto nem um criminoso de guerra nazi, vão lhe perguntar se é, ou alguma vez foi membro do Partido Comunista, se tem simpatias anarquistas ou se defende intelectualmente alguma organização considerada terrorista. Se responder que sim a qualquer destas perguntas, será automaticamente negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por “prova de fraco caráter moral”.

8. O preço médio de uma licenciatura numa universidade pública é 80 mil dólares

O ensino superior é uma autêntica de ouro para os banqueiros. Virtualmente, todos os estudantes têm dívidas astronômicas, que, somadas aos juros, levarão, em média, 15 anos para pagar. Durante esse período, os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo muitas vezes forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos e assim sobreviver. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos estudantes norte-americanos cresceu à marca dos 1,5 trilhões de dólares, elevando-se assustadores 500%.

9. Os EUA são o país do mundo com mais armas: para cada dez norte-americanos, há nove armas de fogo

Não é de se espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior coleção de armas. O que surpreende é a comparação com outras partes do mundo: no restante do planeta, há uma arma para cada dez pessoas. Nos Estados Unidos, nove para cada dez. Lá residem 5% de todas as pessoas do mundo e elas são donas de 30% de todas as armas, algo em torno de 275 milhões.

10. Há mais norte-americanos que acreditam no Diabo do que os que acreditam em Darwin

A maioria dos norte-americanos são céticos. Pelo menos no que respeita à teoria da evolução, já que apenas 40% dos norte-americanos acreditam nela. Já mais de 60% acreditam na existência de Satanás e do inferno. Foi neste contexto que o ex-pré-candidato republicano Rick Santorum acusou acadêmicos norte-americanos de serem controlados por Satã.

Com dados de Opera Mundi (a partir do portal galego Diário Liberdade

domingo, 17 de junho de 2012

Nossa aposentadoria em risco: Previcampos na corda bamba


A intervenção do Banco Cruzeiro do Sul pelo Banco Central no início do mês pôs em alerta os milhares de servidores da Prefeitura de Campos. Isso porque, o Instituto de Previdência dos servidores (Previcampos) tinha quatro aplicações de fundos na instituição financeira, num valor de R$ 77 milhões. Na sexta-feira, o diretor da Previcampos, Ricardo Pessanha Gomes, participou de assembleia no Rio e afirmou que os servidores não terão prejuízos e ainda este mês os investidores receberão a primeira parcela.
De acordo com a assessoria de Comunicação da Prefeitura, Ricardo explicou que há quatro fundos em aplicação no banco Cruzeiro do Sul.
A primeira assembleia foi de apenas um deles e a primeira parcela deste fundo, que só seria paga em outubro, foi antecipada para o dia 20 deste mês para comprovar a liquidez do banco. As outras parcelas serão repassadas no dia 15 de cada mês, a partir de julho.
A Previcampos é uma autárquica, com personalidade jurídica de direito público interno, com autonomia financeira e administrativa. Criado em junho de 1999, atua na concessão de benefícios exclusivamente previdenciário e tem por finalidade a concessão dos benefícios previdenciários obrigatórios, previstos em sua lei de criação, a todos os seus segurados e respectivos beneficiários.
Os servidores fazem, através de desconto em folha, contribuição mensal obrigatória de 11% dos salários para o instituto de previdência.
No ultimo dia 4, o jornal O Globo trouxe a informação que fundos de pensão de estatais, de estados e de municípios investiram R$ 1,523 bilhão no banco Cruzeiro do Sul, que está sob intervenção. Do total, R$ 1,097 bilhão são recursos das entidades de previdência dos funcionários de estatais e R$ 426 milhões vieram de institutos de servidores estaduais e municipais, de acordo com levantamento do governo.
Segundo levantamento da Previdência, responsável pela fiscalização dos regimes de aposentadoria de servidores estaduais e municipais, 41 fundos têm dinheiro aplicado no Cruzeiro do Sul, sendo 36 municipais, entre eles o Previcampos (RJ), e cinco institutos estaduais (Pernambuco, Rondônia, Amapá, Amazonas e Pa-rá). Praticamente todos os investimentos estão concentrados em um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (Fidcs), onde o BC também detectou problemas — lançamentos de créditos fictícios.


PreviCampos de hoje e Caprev de ontem

Não é a primeira vez que uma polêmica envolve um Instituto de Previdência dos Servidores de Campos. Matéria da revista “Época”, publicada em 2010 (aqui), informa que, em seu primeiro mandato na Prefeitura de Campos, Anthony Garotinho criou a Caprev, Caixa de Assistência e Previdência de Campos. Para presidi-la, nomeou o amigo Jonas Lopes de Carvalho. Cada servidor do município sofria descontos de 8% a 11% por mês, dependendo da faixa salarial, para capitalizar a Caprev. No fim do governo, os adversários descobriram que o caixa da Caprev estava vazio. O amigo e então presidente da instituição diz que isso não é verdade. “Quando Garotinho deixou a prefeitura, havia na Caprev, que eu presidi, algo em torno de US$ 2 milhões”, afirma Jonas.
Na mesma matéria, o ex-vereador Antônio Carlos Rangel lembra que, ocasião, apresentou ao plenário da Câmara Municipal um requerimento de informações sobre a Caprev. “Meu pedido foi rejeitado porque Garotinho tinha maioria”, diz. “Dos 21 vereadores, apenas cinco votaram comigo.” Rangel chama de “escândalo” o episódio da Caprev. A caixa de previdência seria desativada na gestão seguinte, de Sérgio Mendes. “Quando saí da prefeitura a Caprev estava em perfeito funcionamento”, diz Garotinho. “Em meu segundo governo, auditei a Caprev e constatei que meu antecessor havia descapitalizado o fundo”, afirma.
A revista “Época” teve acesso a um documento interno da prefeitura, o ofício 64/96, em que o ex-prefeito Sérgio Mendes informa à Caprev que herdou de Garotinho uma dívida de R$ 8,4 milhões e pede o parcelamento do débito.