sábado, 20 de fevereiro de 2010

"Há convergências das diretrizes do PT com a opinião do PCdoB"

O presidente do Partido Comunista do Brasil, Renato Rabelo, declarou que "há importantes convergências entre a opinião dos comunistas e o documento aprovado no 4° congresso do Partido dos Trabalhadores".
A Convenção petista encontra-se reunida em Brasília no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Os 1.350 delegados discutiram e votaram durante todo o dia desta sexta-feira (19) as resoluções sobre tática eleitoral e política de alianças, as diretrizes do programa de governo para 2010 constantes do documento "A Grande Transformação" e a construção partidária. Renato Rabelo destacou como positivo que o PT esteja aprovando um Projeto de Desenvolvimento Nacional, Democrático e Popular. "Trata-se, efetivamente, de uma sinalização à esquerda", disse o dirigente comunista. O presidente do PCdoB destacou ainda como positiva a ênfase dada ao papel da coalizão de esquerda na concertação das alianças eleitorais e tendo em vista a formação do futuro governo.



À noite será realizada a solenidade de posse dos novos membros do Diretório Nacional, Comissão de Ética Nacional e Conselho Fiscal Nacional do partido. Está prevista a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


O congresso fará neste sábado (20) lançamento da pré-candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para a sucessão do presidente Lula. Renato Rabelo, que estará presente no ato, ressaltou que o PCdoB tem seu ritmo e tempo próprio de tomada de decisões sobre a sucessão presidencial, mas "sem sombra de dúvida merece toda a consideração dos comunistas a proposta de candidatura presidencial apresentada por Lula”. Na avaliação da direção comunista o período de dois mandatos do presidente Lula trouxe conquistas importantes para o país. "Esboçou - afirmou o presidente do PCdoB - um novo projeto nacional, que toma em consideração os interesses nacionais, democráticos e populares". "Nesse período destacou-se também - acentuou Renato - a liderança política do Lula". Renato considera que a consolidação da liderança do atual presidente é um "fato político novo" e "quem não compreende isso não é capaz também de compreender os passos que o país deu".

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