A Unimed encaminhou ao Sepe, a sua proposta de reajuste, para o Plano Nacional de 13,55%, com contraproposta do SEPE de 10%. e no Plano Local Unimed com proposta de reajuste de 40,5% e a contraproposta do SEPE de manter a proposta da ANS de 13,55%. A proposta da ANS por si só já é um absurdo, acima da inflação e em num momento de crise com desemprego e refluxo de salários, bem como, no caso do estado Rio de Janeiro com salários atrasados.
Os argumentos das operadoras são muitos e sem justificativa plausível, primeiro diz que a população está envelhecendo só que existe as faixas de idades em que os planos sobem, aliás sobem muito, é quase impagável para os idosos. Outro fator muito comum é a justificativa de investimento tecnológico como se ele tivesse que ser pago de uma vez só, investimento é de longo prazo, de anos. A falta de gestão e a dificuldade dos médicos mensurar custos é um outro fator levantado pelas operadoras,( dados retirado de reportagem ESTADÃO 07/10/2016) que não é um problema do usuário, ele não pode arcar com a incompetência dos administradores de plano de saúde ou se os médicos na sua formação não são preparados para mensurar custos, já que são profissionais liberais.
O fato que existe uma cultura no país de lucro fácil e rápido, lucrar 8% ou 9% como acontece no Plano Local da Unimed Campos convenio SEPE, informações da operadora, é inconcebível, eles querem, exigem 25% de lucro. QUE ECONOMIA DE MERCADO É ESSA?
Por isso, temos que ter uma fiscalização forte, a presença do estado é importantíssima, deixar a raposa cuidar do galinheiro é loucura.
Professor Marcelo
Soares
Diretor do Núcleo
Campos do SEPE
Diretor CTB/RJ
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