Não
consigo imaginar
Pastor
Feliciano
e companhia liderando
uma comunidade religiosa,
seja qual for
a
religião,
com sua politica de exceção, de perseguição,
com suas politicas contra
a soberania
nacional (privatizações
e desnacionalização e quebra
de direitos
trabalhistas),
mas é isso que esta posto hoje.
Ate
pouco tempo, considerava-se
que não existia um voto evangélico, hoje vemos o contorno deste
voto, sabemos que por trás destes parlamentares existem figuras
polêmicas como Silas Malafaia
e outras
lideranças religiosas. Não questiono a disputa de espaço politico,
como qualquer grupo religioso ou não, é democrático e salutar esta
disputa de espaço e de ideias. O problema é quando esta disputa de
espaço vem carregado de conceitos e preconceitos, porque não dizer
de sentimentos alheios a democracia e ao
bem-estar
social. Outros
grupos
trazem
vícios, mas no tocante aos evangélicos, esperava-se
uma qualidade maior
dos
seus políticos.
Não
falo das pautas sexuais e reprodutivas,
os evangélicos têm posturas
coerentes
com suas linhas de pensamento, mas sim, das propostas
antidemocráticas como o cerceamento
de organização
de sindicatos e movimentos sociais,
seria
a mesma coisa de se propor
o
fim da liberdade
religiosa,
também
no campo econômico em que boa parte defendem o desmonte do estado
nacional, sei que
outras componentes têm
que ser colocadas em conta como classe social do parlamentar.
Tudo isso fica muito nebuloso quando colocado dentro
de um discurso
moralista
e teocrático.
Era
ou é um grupo
heterogêneo, mas que vem sendo unificado por
um
discurso
dos mais conservadores,
que nem a ditadura
militar
propos.
Existem
divergências,
certamente
estudiosos das Ciências Politicas elaborariam
melhor,
mas
não importa
a classe social ou a região
que vive, o voto evangélico tem sido em boa parte
muito parecido.
A
minha opinião é que temos
que dar um basta a estas pessoas e grupos, religiosos ou não, que
galgam o poder se construindo com os tijolos da exclusão, do
preconceito e do ódio.
Acaba se contrastando com a
postura
de boa parte
dos evangélicos que
de forma geral pode ser
traduzida com uma frase de Paulo Freire:“Que
é mesmo a minha neutralidade senão a maneira cômoda, talvez, mas
hipócrita, de esconder minha opção ou meu medo de acusar a
injustiça? Lavar as mãos em face da opressão é reforçar o poder
do opressor, é optar por ele.”
Fica
o alerta e o apelo para
que esta comunidade, em especial o povo trabalhador desta comunidade
que necessita dos serviços e das politicas de inclusão do Estado
brasileiro, que assuma a responsabilidade de construir uma politica
de inclusão que priorize o trabalho e a soberania nacional.
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