sábado, 26 de outubro de 2013

Tem que ser bom para todo mundo? Saúde segue em estado terminal

Descaso, irresponsabilidade e principalmente falta de competência e compromisso com o povo trabalhador esta é a marca do governo municipal. Se quiserem podem fazer muito pelo povo, afinal, teremos em 2014 mais um ano de orçamento bilionário (+- 2,4 bi)


reportagem fmanha online













As obras do Hospital São José, localizado em Goitacazes, na Baixada Campista, continuam, porém sem prazo para entrega à comunidade. O objetivo é a recuperação da estrutura onde funciona o atual hospital e a construção de um prédio com dois pavimentos.
A nova unidade será referência para todos os moradores da Baixada entre eles, os de Goitacazes, Donana e Tócos. O projeto está orçado em R$ 6.457.995,89. Enquanto as obras seguem, pessoas reclamam da falta de medicamentos e um aviso na porta da recepção do hospital informa que algumas ultrassonografias não estão sendo marcadas.
O São José contará com uma nova estrutura onde terá leitos de observação pediátrico, masculino e feminino, salas para mamografia, higienização, gesso, raios-x, endoscopia, eletrocardiograma, cardiologia, odontologia, reanimação, unidade intermediária, nebulização, salas de espera (ambulatorial, curativos, raios-x, gesso e geral), arquivo e sanitários masculino e feminino.
De acordo com o secretário de Obras, Urbanismo e Infraestrutura Edilson Peixoto, as obras estão dentro do cronograma. Além disso, será construído um acesso à unidade para melhorar o fluxo de veículos. “Estamos construindo um novo hospital em Goitacazes e temos que pensar na logística para que o acesso à esta unidade seja facilitado, por isso, esta intervenção”, explicou.
Para os usuários da unidade hospitalar, o atendimento está bom. “Não tenho nada a re-clamar. Sempre consigo exames e consultas. Dependendo da especialidade tem que chegar cedo. Mas sempre marco pediatra. Chego aqui por volta das 8h e consigo” disse a dona de casa Gildivânia Vasconcelos, 33 anos.
Nedia Carvalho, também do-na de casa, 59 anos, relatou a falta de medicamento. “Não está cem por cento, mas não está ruim. Tenho consultas com cardiologista e neurologista. Às 8h estou aqui e sou atendida. O único problema que acontece às vezes é a falta do Losartana, medicamento para controlar a pressão arterial”.
Rita de Cássia Gomes, 53 anos, disse que o hospital São José é melhor, comparado aos outros hospitais. “Venho pra cá, pois, se sairmos daqui é pior. O problema é que não encontro a Sinvastatina, remédio que uso para o colesterol. Mas em relação à marcação de consultas e exames está bom”.
Além da falta de medicamento citada pelos pacientes, um aviso na recepção do hospital informa que não estão marcando ultrassom da região inguinal, bolsa escrotal, parede abdominal, região axilar e partes moles pois a médica responsável está de férias.
Foto: Valmir Oliveira

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