“O Brasil é uma nação emergente em potencial e o mundo vê no Brasil uma nação de oportunidades. De modo que os trabalhadores e trabalhadoras estão prontos para fazer esse país avançar nas mudanças”, declarou à Rádio Vermelho bancário Adilson Araújo, presidente eleito da CTB, ao falar o papel da central na luta política em curso.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Ao falar sobre os desafios da nova gestão, o dirigente cetebista ressaltou que “os trabalhadores não são mais invisíveis diante do contexto da luta”. Segundo ele, “os mais de mil sindicatos filiados a nossa central, que representam cerca de 7 milhões de trabalhadores, se orgulham de dizer que verdadeiramente tem uma representação sindical nacional. A CTB, que é parte construtora da nação, nasceu para edificar uma nova história, de um sindicalismo autêntico, renovado e de luta”, declarou.
Quando indagado sobre as ações que marcam a atividade da CTB, ele ressaltou que “a principal marca é organização, análise e ação diante dos desafios. O Terceiro Congresso da CTB comprovou isso ao apresentar como texto base o documento Avançar nas Mudanças com Valorização no Trabalho. A CTB procura aprofundar a análise em torno da conjuntura internacional e nacional, além de apresentar um plano de lutas que dê conta do tamanho dos desafios em curso”.
Brasil que queremos
Adilson também refletiu sobre a conjuntura
Segundo ele, “se fato os trabalhadores são a força motriz desse país, temos a autoridade moral e política para garantir que essa nova arrancada no desenvolvimento seja possível. Principalmente diante da necessidade de termos um ajuste correto na política de valorização do trabalho e do trabalhador”.
Defesa das reformas estruturais
No que se refere a luta pelas reformas estruturais e democráticas, o dirigente nacional da CTB reafirmou que “hoje, o Brasil é uma nação emergente em potencial, gozando de prestígio, sobretudo quando comparamos com o cenário de crise que abate a Europa. O mundo conhece um Brasil de oportunidades. No entanto, é necessário que enfrentemos os nossos gargalos, e isso passa por uma mudança política estratégica, que tenha como objetivo um Brasil mais humano, menos desigual.”.
Ele também defendeu as reformas agrárias, urbana, da saúde, da educação e acrescentou ser urgente a reforma política, que tenha como premissas o financiamento público de campanha e que fortaleça os partidos.
O que virá
Ainda durante a entrevista, o presidente da CTB parabenizou a gestão anterior pelas conquistas até aqui alcançadas e falou sobre as ações que da nova gestão. “Nosso time entrou em campo e jogou bem. Agora nosso objetivo é planejar a nossa ação. Nosso desejo é iniciar a nossa gestão com um planejamento estratégico, que verifique as nossas potencialidades e desafios”.
Ele destacou que para por em prática uma a proposta que contribua para o avanço nas mudanças a CTB lançará mão de uma ação estratégica. “Pretendemos, coletivamente, apostar em uma fórmula inovadora, trazendo os principais quadros dirigentes para um processo de efervescência e de ideias”.
Além disso, ele informou que também entrará na pauta a criação de um centro de apoio e logística. “Não podemos ter duvida de que o alicerce primordial da central são os sindicatos de base. Então a nossa atenção e zelo com as entidades sindicais, estarão também entre as nossas ações prioritárias”. Ele acrescentou que o apoio à CTB nos estados e a ampliação do diálogo entre a militância urbana e rural também serão pontos colocados pela nova gestão.
Por fim, Adilson Araújo pontuou que todas essas ações comporão uma grande ação estratégica de defesa dos direitos dos trabalhadores, sem perder de vista a disputa por um projeto de nação. “Queremos ter participação ativa na vida política do Brasil, essa será a marca dessa nova gestão. O retrato da minha experiência à frente da CTB Bahia contribuirá para esse ensaio, que nós pretendemos de forma coletiva construir na direção da CTB Nacional”.
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