sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Ultimas da politica regional

Carla com 88,5% de aprovação

Última pesquisa realizada no governo Carla Machado, mostra uma aprovação de 88,5%. O Instituto IGUAPE entrevistou 602 pessoas nos dias 20 e 21 de dezembro em todos os distritos. Durante o ano de 2012, outras pesquisas realizadas pelos Institutos IBOPE e GPP, já mostravam este alto índice de aprovação.
(Fonte: Assessoria)

Nahim devolve R$ 1,2 milhão à Prefeitura

A exemplo de anos anteriores, o presidente da Câmara de Campos, o vereador Nelson Nahim, devolveu aos cofres públicos do município a quantia de R$ 1,2 milhão referente aos recursos provenientes da economia gerada pelo Poder Legislativo durante o ano de 2012.

CAMPOS muito calor!!!!

PU’s enchem com onda de calor

Phillipe Moacyr
Por causa do calor excessivo, o número de atendimentos nos postos de saúde de Campos, como o PU de Guarus, vem aumentando. As altas temperaturas dos últimos dias e os dias ensolarados têm levado muita gente também a se refugiar nas piscinas dos clubes. Segundo o meteorologista Valdo Marques, professor do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Valdo Marques, as altas temperaturas são uma característica do verão, que começou oficialmente no último dia 21. A temperatura chegou a 39° mas com sensação témica de mais de 42°.

Ele explicou que existe uma massa de ar seco e quente, com ventos fracos, vindo do Norte e Nordeste do Brasil em direção à região. “Além disso, há uma massa de ar se deslocando do sul do continente pra cá”, explicou ele, destacando que, a partir de hoje, as temperaturas deverão diminuir, com exceção do Norte do estado, onde os termômetros em alguns municípios poderão atingir 40 graus.

De acordo com a pediatra Patrícia Gama Pessanha da Silva, que ontem estava de plantão no PU de Guarus, o atendimento nos últimos dias aumentou em 10%. Ela disse que muitas crianças chegam desidratadas e com quadro de febre, diarréia e vômito, este último provocado, muitas vezes, pela ingestão de água não filtrada. “Geralmente, a mãe diz que deu água da torneira para hidratar a criança, se esquecendo que a água, para ser consumida, tem que ser fervida ou filtrada”. A pediatra alertou também para a ingestão de um copo de água a cada uma hora e o uso de protetor solar de três em três horas.

Em um clube social, em Guarus, o fluxo de banhistas começou a aumentar no final de novembro, segundo o coordenador do setor de esporte e lazer, Charles Mendonça Ribeiro. Ele disse que é possível ver gente se refrescando nas piscinas até às 21h. “Com exceção dos dias 24 e 25 de dezembro e 31 e 1º de janeiro, o clube vai funcionar diariamente das 7h às 21h”, afirmou ele, destacando que do dia 14 ao dia 1º de fevereiro haverá colônia de férias para crianças com idade entre 4 e 12 anos.

A dona de casa Helena Silva, 52 anos, foi uma das pessoas que foi ao clube para se refrescar. “Enquanto a gente está na cidade, o jeito é aproveitar a piscina, pois o calor está demais”.  

Rio de Janeiro tem média maior da história

Não diferente de Campos, que tem registrado altas temperaturas nos últimos dias, o Rio de Janeiro registrou a máxima de 43,2 graus na quarta-feira, com sensação térmica de 50 graus, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Foi o dia mais quente desde que começou a medição na capital, em 1915. O recorde anterior havia sido registrado em 14 de janeiro de 1984: 43,1 graus, em Bangu. De acordo com o Climatempo, a previsão para Campos hoje é de sol com algumas nuvens, mas não chove. Já no sábado, o sol aparece e haverá aumento das nuvens, com pancadas de chuva à tarde e noite. Nos próximos dias, inclusive o dia 1º de janeiro, o sol aparece entre as nuvens, mas também não chove. A mínima deve ficar em 22 graus e a máxima, em 36 graus.

Fernanda Moraes www.fmanha.com.br

PCdoB aposta no debate sobre democratização da comunicação

A líder do PCdoB na Câmara, deputada Luciana Santos (PE), antes de sair para o recesso parlamentar, falou ao Portal Vermelho sobre as dificuldades sofridas no Legislativo, principalmente nos últimos meses do ano, com as decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ao mesmo tempo, ela reservou parte do tempo do balanço do ano para demonstrar empenho no que deve ser discutido e votado em 2013, com destaque para a democratização da comunicação.


“A questão da comunicação é um debate que precisa ser assimilado como direito público, que é visto como direito privado, individual, por que repercute no seu modo de pensar e agir”, explica a parlamentar. E acrescenta que “a expectativa é fazer avançar, se não em uma reforma mais global, aquela que haja um mínimo de entendimento e pactuação para dar passos adiante”.

Segundo ela, o debate da Ley de Medios na Argentina ajuda o debate no Brasil “porque revela o quanto é antidemocrático e autoritário você ter monopólio ou propriedade cruzada dos meios de comunicação”. Para ela, a concentração de poder dos meios de comunicação ameaça a própria democracia.

A preocupação com a democracia deve pautar as discussões logo no início do próximo ano. Isso porque, na avaliação da deputada, “a decisão do Supremo enfraquece o estado democrático de direito, na medida em que a presunção da inocência de direito foi colocada em xeque com a tese do domínio de fato”, diz, lembrando que o PCdoB se manifestou em nota sobre o julgamento da Ação 470. Na nota, o PCdoB considera “injusta e desproporcional” a decisão do Supremo.

“E nós estamos vivendo as consequências disso, porque quando abre uma janela não se tem mais controle, e é o que está acontecendo”, disse, destacando a decisão do STF de cassar mandato, passando por cima do artigo 55 da Constituição Federal que diz que mesmo com ação transitada em julgado cabe ao Parlamento decidir sobre cassação dos mandatos.

Ela elogia a decisão do presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), que insiste em dizer que a decisão sobre cassação do mandato dos deputados condenados na Ação 470 deve ser do Parlamento. “A posição de Marco Maia é arrojada, posição que respeita o pacto federativo, respeita a soberania e autonomia dos poderes e respeita a Constituição”, afirma Luciana.

E enfatiza que o PCdoB defende e apoia a posição de Marco Maia, “porque esse é ponto estratégico da luta pela transformação do país”.

“Bandeiras caras”

Para 2013, a líder avalia que existem temas que representam “bandeiras caras” para a bancada do PCdoB, entre elas o fim do fator previdenciário. Ela lamenta que a Casa não tenha conseguido votar a matéria este ano. “Em algum momento, nessa Casa, este ano, chegamos muito próximo a esse entendimento sobre o fator previdenciário que devemos tomar com força no ano que vem.”

Ela acredita que no próximo ano, o Parlamento deve manter a votação de matérias da agenda do crescimento, que é pautada pelo próprio governo, que envia medidas estruturantes para o país, como ocorreu no final do ano com a Medida Provisória (MP) da redução da tarifa energética, que torna o setor produtivo mais competitivo para garantir melhores indicadores do país.

“Estamos diante de uma crise econômica internacional e sabemos que pelo acerto da política macroeconômica, o Brasil conseguiu navegar na crise com pleno emprego e inclusão social, mas isso tem limite, daí o esforço central para garantir o crescimento”, avalia a líder comunista.

Segundo ela, “essas medidas são emblemáticas porque deixa nítidos os projetos que estão em debate no país. O PSDB e o DEM votaram com a MP da energia elétrica, mas os estados governados pelo PSDB, como São Paulo e Minas Gerais, não aderiram, na prática, à medida de redução da tarifa”.

Balanço do ano

Entre as mais de 600 propostas analisadas esse ano, Luciana destaca a PEC do Trabalho Escravo, aprovada consensualmente após 11 anos de tramitação; o Plano Nacional de Educação (PNE), com metas e objetivos traçados para uma década; o Sistema Nacional de Cultura; e a Lei Geral da Copa.

“No caso da educação, precisávamos de uma reforma estruturante. A educação deve ser vista como política pública básica para fazer valer a agenda de crescimento que o Brasil tanto precisa, internamente e no contexto internacional”, ressalta.

Sobre o Código Florestal, ela destacou a participação intensa do ministro Aldo Rebelo que, como deputado e relator da matéria, aprofundou o debate sobre as necessidades de uma espécie de marco regulatório dos nossos recursos naturais.

“Foi uma contribuição muito relevante para o país, na medida em que precisamos enfrentar a discussão de segurança alimentar e entender a produção de alimentos como uma questão de segurança nacional. E isso ficou garantido na reforma que fizemos no código”, explicou.

Para o próximo ano

Luciana aposta também em outros temas polêmicos a serem discutidos em 2013. Entre eles, os direitos autorais e o marco civil da internet. Ela diz que é preciso também discutir a questão da comunicação brasileira. “Não podemos permitir o monopólio, e a liberdade de imprensa e de expressão precisa ter como pressupostos a liberdade real. Para garantir a liberdade real, é preciso lutar pelo fim do monopólio da comunicação brasileira”, afirmou.

Outro grande debate será a reforma política, em que o PCdoB é contra o fim das coligações proporcionais e defende o financiamento público e exclusivo de campanhas e a lista preordenada. “O PCdoB quer uma reforma ampla e abrangente, e que tenha como principal objetivo a consolidação dos partidos como instituições políticas”, afirma.

De Brasília
Márcia Xavier

Lutar contra o TRABALHO ESCRAVO é avançar na democracia e no desenvolvimento social

TRABALHO ESCRAVO uma realidade brasileira!
Quem em 2013 as formas degradantes de trabalho sejam abolidas, mas para isso, temos que estar vigilantes aos ataques aos direitos trabalhistas que acontecem no congresso e nos dissídios trabalhistas.

Impor limites é a garantia de desenvolvimento econômico e social.

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=202232&id_secao=1

Pela autodeterminação dos povos

Que em 2013 o povo palestino tenha direito a paz e a autodeterminação. E que os radicais palestinos e semitas sejam derrotados por aqueles que respeitam a vida humana e a liberdade.

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=202234&id_secao=9

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Renato Rabelo: em 2013 a luta continua e o PCdoB está preparado

“Chegamos ao final de 2012 com um Partido ainda mais forte política, estrutural e ideologicamente. E neste último programa saúdo cada comunista que fez do PCdoB esse Partido de luta, de programa, que tem como ideal uma sociedade justa e soberana.” Essas foram algumas das palavras externadas por Renato Rabelo, presidente Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), durante gravação da última edição do “Palavra do Presidente”.

Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo


Para Renato, “o ano de 2012 foi um ano de significativas celebrações, mas também de muitas lutas e de grandes vitórias. Neste ano, o nosso Partido se empenhou para atingir seus objetivos, para garantir que as nossas lutas atingissem o sucesso, lutas essas que nunca perderam de vista o programa do PCdoB”.

Ele frisa que foi um ano que começou já com as celebrações dos 90 anos, momento que mobilizou todo o país na reafirmação desta data.

“Todos os estados da federação comemoraram esta data, o país inteiro sentiu a expressão desta festividade, não só porque o PCdoB é o Partido mais antigo, mas porque tem tradição e mostrou seu valor ao longo da história do país”, reafirmou o dirigente nacional.

Segundo Renato, mesmo o PCdoB sendo um Partido nonagenário, é um Partido jovem, pois se ampara em ideias de vanguarda, está amparado em ideais avançados que buscam a construção de uma sociedade moderna, sobretudo a construção de uma sociedade que supere o capitalismo.

Durante o programa Renato Rabelo voltou a falar do documento aprovado, neste ano, pelo Comitê Central do Partido. “Esse documento, que foi intitulado ‘90 anos em defesa do Brasil, da democracia e do socialismo’, visa contar a história política do PCdoB inserida na própria história do Brasil, destaca as gerações comunistas que fizeram do PCdoB o que ele é hoje, como também procura tirar lições desse extenso caminho percorrido pelo Partido.”

Eleições 2012

Para o dirigente o Partido vive neste momento um ciclo de crescimento gradativo, “sai destas eleições com uma posição mais afirmativa e com mais respeito na seara política. Isso ocorre por que para nós o que importa é o interesse do povo, dos trabalhadores que diariamente movem esse país”.

Renato explicou que além do avanço quantitativo do Partido, o PCdoB também avançou qualitativamente. “É importante destacar qual a qualidade destes números conquistados. E nesse caso, nestas eleições, o PCdoB é o 6° no grupo chamado G85. Ou seja, o nosso Partido é o sexto partido com mais conquistas em prefeituras de municípios com mais de 200 mil habitantes.”

Partido de programa e militância

O dirigente nacional lembrou que o PCdoB não é um Partido de carreirismo e que não vai para nenhuma campanha sem projeto. “É importante lembrar que essa foi a maior campanha do PCdoB, mas o Partido não entrou nesta corrida sem definição, cada militante que ocupou as ruas sabia dos nossos desafios e tinha como referencial um projeto definido claro e consentâneo com o nosso programa. Desse modo, nossa militância, que é aguerrida e sabe porque luta, fez uma grande diferença na hora da disputa.”

De acordo com Renato, nesta campanha o Partido lutou por cidades mais humanas, mais modernas, apresentou propostas que levam em conta a governança com o povo. “Nossa campanha foi feita a partir de um debate de ideias e programa, esse é a nossa postura e o nosso mote. Alcançamos êxito, mas isso só foi possível graças ao nosso exército, que com suas bandeiras empunhadas, fizeram do PCdoB um Partido ainda mais forte, tornaram o Brasil ainda mais Vermelho. E nosso olhos agora se voltam para 2014”, orientou o dirigente.

A direita e a mídia golpista

Durante o programa, Rabelo reforçou o coro sobre a luta pela democratização da mídia. “Diante do que foi assistido ao longo de 2012, os ataques da mídia e sua luta para deslegitimar o que foi iniciado por Luiz Inácio Lula da Silva e é continuado pela presidenta Dilma, o PCdoB reforçará a luta pela democratização da mídia no Brasil. Porque a mídia, a chamada grande mídia no Brasil, é um monopólio comandado por algumas famílias e em função disso a notícia é homogênea e serve a um segmento da sociedade.”

Segundo ele, “o que se observa no Brasil hoje é uma excrecência, não é uma mídia democrática, mas sim uma mídia antidemocrática e não podemos mais admitir isso em nosso país. Democratizar a mídia é uma luta fundamental, e está entre as tarefas mais importantes na agenda do PCdoB. É preciso garantir o direito de voz a toda a sociedade. É chegada a hora de pôr fim a esse grupelho que domina os meios de comunicação no Brasil”, disparou o presidente do PCdoB.

Reformas estruturais

Para o presidente do PCdoB o resultado colhido em 2012 é amplamente favorável para os partidos que compõem a base da presidenta Dilma Rousseff. “Os partidos de oposição perderam 30 milhões de eleitores nestas eleições, e isso não e qualquer coisa”, pontua.

Desse modo, Renato reforça: “Nosso projeto não pode parar, temos ainda problemas graves para resolver e é esta base, que é progressista e que inaugurou um novo ciclo no país, que pode contribuir para as soluções. Ainda precisamos realizar reformas estruturais importantes, que são os grandes desafios de nossa nação. E o PCdoB está pronto para começar essa jornada”.

Projeto de desenvolvimento

Ao longo do “Palavra do Presidente”, Renato frisou a postura guerreira adotada por Dilma e explicou como a estratégia traçada pela presidenta para lograr êxito para a nação pode transformar a vida dos brasileiros.



“A postura assumida por Dilma, especialmente sua estratégia para construir um projeto de desenvolvimento econômico. Desde o final de 2011, Dilma está se empenhando em realizar uma espécie de transição, que visa colocar o país em um novo patamar, que tem como foco o desenvolvimento com inclusão, especialmente com o migração dos que ainda se encontram na linha da pobreza”, explicou.

Segundo ele, essa transição visa também superar toda aquela política econômica que estava baseada nos princípios neoliberais. E ele lembra, “isso só será possível a partir da luta política, a partir da firmação de um novo pacto social no país, este que leve em grande conta as forças do trabalho e da produção e do desenvolvimento nacional. E para que isso ocorra é preciso fazer alguns enfrentamentos, e a presidenta Dilma comprou alguns, cito as lutas que o governo tem travado com o chamado capital rentista”.



E acrescentou: “Sabendo que os trabalhadores compõem de uma maneira geral a maioria da população deste país, não dá para pensar em projetos de desenvolvimento sem levar em consideração as demandas dos trabalhadores. Desse modo, desenvolver com inclusão e distribuição de renda, significa não perder de vista o papel dos trabalhadores e o PCdoB estará preparado defender esta demanda em 2013”, sinalizou Renato.

Perspectivas para 2013


Para 2013, Renato Rabelo diz que o PCdoB travará sua luta em duas grandes frentes: a política e a econômica. “Após ampla discussão, nossa estratégia será travar a luta tanto no plano político, com vistas a fortalecer nossa democracia, para tanto endurecemos nossa luta pela reforma política, como no plano econômico, engrossando o coro para a construção de um projeto brasileiro de desenvolvimento, que enterre de uma vez os fantasmas desta grande crise que assola diversos países do globo.”

Além disso, Renato sinalizou uma nova frente de luta, a democratização do poder judiciário. “É uma nova trincheira de luta que surge a partir dos últimos acontecimentos e o PCdoB, pelo Partido que é, não pode se furtar de enfrentar. Pensamos que já é chegada a hora de acabar com esse sistema de indicações para o Judiciário, o povo deve participar desse processo. O PCdoB quer a exigência de mandatos eletivos para os ministros dos Tribunais Superiores, chega de indicações e cargos vitalícios.”

Taxar os Ricos: um conto de fadas animado

"Taxar os ricos: um conto de fadas animado" é um vídeo de oito minutos sobre a crise econômica mundial. O vídeo mostra que as coisas vão para baixo numa terra feliz e próspera após os ricos decidirem que não querem pagar mais impostos. Dizem às pessoas que não há alternativa, mas as pessoas não têm assim tanta certeza. Esta terra tem uma semelhança surpreendente com a nossa terra. O vídeo foi escrito e dirigido por Fred Glass para a Federação de Professores da Califórnia.