sábado, 16 de junho de 2012

Para os que duvidam: Os comunistas vêem as eleições como parte da resistência e da luta

15 de Junho de 2012 - 15h49

Na medida em que se aproximam os prazos finais para a realização das convenções partidárias, quando são lançadas as candidaturas às prefeituras de mais de cinco mil cidades brasileiras – capitais, cidades médias e pequenas –, assim como as chapas de vereadores e respectivas coligações, intensificam-se as articulações entre os partidos, entremeadas por pressões de diferentes tipos, para a renúncia de pré-candidaturas e a formalização de apoios.

Por José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho


Fazem parte dessas pressões as especulações e as notícias plantadas, por partes interessadas, nos meios de comunicação.

Nos últimos dias não foram poucos os boatos em torno da renúncia de algumas candidaturas do PCdoB e de supostos acordos que os comunistas já teriam fechado para apoiar A ou B em cidades importantes onde se decidem os rumos políticos do pais.

Na reunião realizada nesta sexta-feira (15), a Comissão Política Nacional do PCdoB fez um contundente desmentido a tudo isso. Em alto e bom tom os dirigentes comunistas declararam que o posicionamento eleitoral do PCdoB não está em leilão. Nem a sigla PCdoB se presta a aluguel.

Em primeiro lugar, porque para os comunistas eleição é instrumento de resistência, luta e acumulação de forças para a conquista de objetivos superiores.

Os candidatos comunistas não lutam por posições pessoais, sob o influxo de interesses carreiristas, grupistas nem exclusivistas. Essas candidaturas estão a serviço da causa da emancipação nacional e social.

As cidades brasileiras vivem profunda crise decorrente dos problemas estruturais do país. Os comunistas participam das disputas municipais com programas construtivos e propostas objetivas. Esta é a base para o posicionamento do PCdoB junto ao eleitorado e nos entendimentos com os partidos políticos.

Lutamos para transformar o Brasil, a partir das conquistas políticas e sociais alcançadas durante os dois mandatos do ex-presidente Lula e em continuidade agora sob a liderança da presidenta Dilma.

O êxito da luta do povo brasileiro por reformas estruturais não depende do concurso de apenas um ou dois partidos, mas da contribuição de muitos. Os comunistas constituem uma corrente política e ideológica com raízes nacionais que tem muito a dar ao desenvolvimento e aprofundamento da democracia brasileira.

As pré-candidaturas do PCdoB no pleito municipal deste ano, pelo menos em sete capitais e mais de 30 cidades médias, têm amplo respaldo popular. Refiro-me a Fortaleza, Porto Alegre, Florianópolis, Salvador. Macapá, Goiânia e São Paulo, onde os nomes lançados pelo PCdoB têm condições de alcançar boa performance eleitoral

Há casos em que é insofismável a liderança das pré-candidaturas comunistas, como Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis, onde o PCdoB pode efetivamente ganhar a eleição majoritária. Não é compreensível nem aceitável que não recebam apoio das demais forças de esquerda e centro-esquerda.

Por isso, a Comissão Política do Partido, reunida nesta sexta-feira (15), decidiu ir até o fim com essas candidaturas, apresentando-as oficialmente nas respectivas convenções municipais.
Mais uma vez os comunistas vão à batalha eleitoral com ousadia, para contribuir na construção de um Brasil democrático, soberano, progressista e socialmente justo, com alternativas de esquerda para os graves problemas nacionais.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Livro com textos inéditos de Che é lançado em Cuba

14 de Junho de 2012 - 16h22

Um livro com escritos inéditos do guerrilheiro argentino-cubano Ernesto Che Guevara está sendo lançado nesta quinta (14) em Cuba, como homenagem aos 84 anos de seu nascimento.


A obra - das editoras Ocean Press e Ocean Sul - forma, junto com os Apontamentos Críticos à Economia Política, a base do pensamento marxista do médico de profissão.

Os textos são anotações de sua adolescência e de sua juventude; reflexões escritas na Tanzânia, em Praga e em Cuba; e os estudos de obras teóricas empreendidos desde sua chegada à Bolívia.

A compilação esteve a cargo dos pesquisadores cubanos María do Carmen Ariet e Fernando Martínez Heredia, que se propuseram a organizar as notas em correspondência com a ordem cronológica dos autores examinados.

Em uma carta enviada ao intelectual Armando Hart, em dezembro de 1965, a partir da Tanzânia, o comandante guerrilheiro esboçou os objetivos que pretendia com um plano de leituras de filosofia. Tal escrito é o prólogo do livro.

Os comentários profundos, irreverentes, análiticos, enunciadores de teses, estão cheios de sugestões e nos devolvem a Marx, Engels, Lênin e outros pensadores marxistas, dizem os editores.

Segundo eles, as interpretações do guerrilheiro combinam julgamentos sobre as virtudes e os defeitos das obras com as implicações que tiveram e seu lugar na história do marxismo, mas também as comentam, a partir do presente, anotando ausências, erros e pevisões acertadas.

Para dar um maior entendimento aos estudos realizados por Che ao longo de toda sua vida, foi incorporado o conteúdo de seis dos sete cadernos filosóficos nos anexos do livro.

Os cadernos de sua juventude, Che confessou ao escritor uruguaio Eduardo Galeano em 1964, começaram a ser construídos como uma espécie de dicionário de filosofia, porque ele entendia que tanto ele como seus amigos precisavam disso. Na atualidade, os cadernos fazem parte do arquivo documental do Centro de Estudos Che Guevara, exceto o quarto que nunca foi encontrado.

Nos anexos, também está incluída uma listagem dos livros sobre filosofia situados no relatório pessoal da moradia de Che Guevara, ao ter uma parte deles destacados e com comentários à margem.

O Centro de Estudos Che Guevara e a editora Ocean Sul consideraram que, com a publicação, se conclui um ciclo essencial da vida e obra do comandante guerrilheiro.

"Che", como ficou conhecido, nasceu em Rosário, na Argentina, em 14 de junho de 1928. Foi assassinado na Bolívia em outubro de 1967, aos 39 anos, depois de ser capturado do Exército desse país, quando comandava um foco guerrilheiro.

Com agências

terça-feira, 12 de junho de 2012

Orlando Silva é absolvido na Comissão de Ética da Presidência

12 de Junho de 2012 - 12h53

A Comissão de Ética da Presidência da República absolveu nesta segunda-feira (11) o ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, da denúncia sobre supostas irregularidades no Programa Segundo Tempo. O processo foi aberto em 17 de outubro, baseado em notícias publicadas na revista Veja. Em entrevista dada após a reunião que tomou a decisão, o presidente Sepúlveda Pertence informou que “a Comissão arquivou a denúncia contra Silva por absoluta falta de provas”.


Luis Ushirobira/Valor
Orlando Silva Orlando: "Primeira vitória na defesa da verdade"
Orlando Silva, em entrevista ao Vermelho, disse que essa foi a “primeira vitória na cruzada em defesa da justiça e da verdade”. O ex-ministro conta que sabe como é longo o caminho da justiça brasileira e que está percorrendo todos os passos para provar a verdade contra as calúnias que foram divulgadas. Ele lembrou que a denúncia analisada na Comissão de Ética foi iniciada em um processo “a partir de mentiras publicadas na revista Veja”.

“É importante essa decisão da Comissão de Ética, pois depois de longo processo de análise, conclui-se que não existe absolutamente nenhuma prova contra mim”, analisa Orlando, que comentou estar tomando todas as medidas para que a verdade seja restabelecida. “Continuo, por exemplo, com os processos que movo contra os delinquentes que me caluniaram”.

Orlando agradeceu o carinho e a solidariedade de tantos amigos e companheiros que se manifestaram no Facebbok e no Twitter. Comentou também como é injusta a cobertura da imprensa, pois quando foi aberto o processo na Comissão foi feito muito alarde com manchetes garrafais. Já a sua absolvição sai publicada apenas em poucas linhas de um ou outro jornal.

As voltas que o mundo dá

Oito meses separam a data em que foi aberto o processo na Comissão de Ética até o dia da absolvição de Orlando Silva. Neste período, a verdade vem cada vez mais à tona. E não se trata apenas da decisão tomada pela Comissão nesta segunda-feira.

A revista Veja, que foi a ponta de lança das calúnias contra Orlando e o PCdoB, passou de acusadora a ré. As gravações obtidas pela Polícia Federal provaram que a revista faz parte da máfia comandada pelo bandido Carlinhos Cachoeira, que se encontra preso. O editor da Veja, Policarpo Júnior, agia como funcionário de Cachoeira, que era o verdadeiro editor da revista. Suspeita-se inclusive, que o bandido pode ter plantado nas suas páginas também as mentiras contra Orlando.

Outro que trocou de cadeira no tribunal foi o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). Ele era a voz que mais gritava mentiras no plenário do Senado e nos microfones do PIG na crise deflagrada no Ministério do Esporte. Hoje, é um morto vivo que mal aparece no Senado, ou dá as caras apenas em dias de depoimentos em processos que terminarão com a cassação do seu mandato. Também ele é membro da quadrilha do bandido Cachoeira. Só não sai preso do Senado, porque estamos no Brasil.

E quem se lembra do policial bandido João Dias, que serviu como caluniador contra o PCdoB. Poucos meses depois, protagonizou uma série de atos criminosos, sendo preso por mais de uma vez. Uma de tantas que aprontou, foi esparramar 200 mil reais dentro do Palácio dos Buritis, sede do Governo do Distrito Federal. Contido pelos seguranças, bateu em funcionárias, quebrou um dedo de um policial e saiu preso. Sabe-se lá porque, hoje está recluso graças a algum “Cala Boca”.

Quanto aos parlamentares da oposição, que desfilavam calúnias no período, estão bastante ocupados na manhã desta terça-feira. Devem estar inventando argumentos para tentar defender o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, que se encontra sentado como depoente na CPI do Cachoeira. O goiano é acusado de ser sócio, parceiro, subserviente ao bandido Cachoeira, que inclusive foi preso dentro de uma casa que foi do governador.

De Brasília,
Kerison Lopes

domingo, 10 de junho de 2012

Goytacaz vence o Artsul, 2 a 1, e segue embolado no grupo da frente

09 de junho de 2012 · 19:09
site ururau

Fotos: Mauro de Souza
Wandinho e Saulo marcaram para o alvianil campista em tarde chuvosa
Wandinho e Saulo marcaram para o alvianil campista em tarde chuvosa
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Jogando dentro de casa, na tarde chuvosa deste sábado (09/06) o Goytacaz derrotou o Artsul, por 2 a 1, em partida válida pela penúltima rodada do turno da fase decisiva da Série B do Rio. Com a vitória, o alvianil foi para 18 pontos e se igualou a outras três equipes com o mesmo número de pontos. Já o Artsul caiu para a penúltima colocação na classificação geral, com 9 pontos.

O Goyta começou o jogo buscando o ataque pela esquerda e no primeiro minuto, Maxwell cruzou a bola buscando a Saulo, mas o juiz marcou falta de ataque. Mas o adversário também chegou com perigo, depois que a zaga deu bobeira e quase o Artsul quase marcou, mas o zagueiro Wladimir travou Nando na hora do chute.

E o gol alvianil saiu exatamente depois de jogada pela esquerda, onde aos 13 minutos, Gilmax cruzou para Léo Santos, que resvalou para Wandinho, que em posição duvidosa deu um toque na bola e colocou na saída do goleiro Dida, Goyta 1 a 0.



Após chegar ao gol, o Goytacaz cadenciou o jogo, tocando a bola e buscando o melhor momento de chegar ao segundo gol. Bem melhor em campo e com domínio das ações, o time da casa buscava espaços para ampliar a vantagem, no entanto, o Artsul chegou por várias vezes, em contra ataques, mas pecava nas finalizações.

Aos 32 minutos, Wandinho fez boa jogada pela direita e bateu cruzado, mas Saulo não alcançou. Um minuto depois, uma falta perigosa para o Artsul, após bobeira da zaga do Goyta.

Na cobrança da falta a bola bateu na barreira e foi para linha de fundo. Nos últimos minutos da primeira etapa, o jogo ficou muito movimentado. Aos 37 minutos, Wandinho em ataque pela direita, bateu cruzado mas Saulo não conseguiu alcançar. Aos 39 minutos após cobrança de escanteio, a zaga do Artsul fez o corte, mas em bom trabalho de bola, Saulo aproveitou o rebote e marcou o segundo, Goyta 2 a 0. Na comemoração jogou capoeira com o companheiro de ataque, Wandinho (foto).



O Goyta esteve melhor durante todo o primeiro tempo, mas o Artsul levou perigo em alguns contra ataques. O time do Goyta tinha melhor toque de bola e chegavam bem pelas laterais. Wandinho apareceu bem pelas pontas, assim como Gilmax com seu bom toque de bola.

TIME ESFRIA, MAS GARANTE O RESULTADO POSITIVO
A segunda etapa, começou com uma série de escanteios para o Artsul, que pressionava em busca de diminuir a diferença no placar. O Goyta estava muito recuado e chamava o adversário para o ataque.

Aos 15 minutos, Paulinho, que entrou no lugar de Maxwell machucado, lançou Wandinho, que entrava cara a cara com o goleiro, mas o impedimento foi marcado. Os lances de perigo foram diminuindo muito no segundo tempo. Aos 24 minutos, grande jogada de Jocian, que subistituiu Gilmax. O meia puxou o contra ataque e tocou para Paulinho, que rolou, na chegada do Renan que mandou a bomba no travessão, quase saindo o terceiro.



Aos 36 minutos, um ataque perigoso do Artsul, em chute de fora da área do Naldo e a bola foi por cima do gol do Wallace. Aos 40 minutos, falta perigosa para o Goyta e vermelho para o zagueiro do Artsul, Gustavo. Jocian fez linda jogada e entraria cara a cara.

Aos 45 minutos, pênalti para o Artsul, em bobeira da zaga do Goyta. Naldo cobrou e diminuiu, Goyta 2 a 1, e não haveria mais tempo para nada, o Alvianil Campista voltou a vencer.

Na próxima rodada, que fechará o turno, sábado (16/06), o Goytacaz irá ao estádio De Los Larios, para enfrentar o Tigres do Brasil, enquanto o Artsul receberá o Serra Macaense, no estádio Nivaldo Pereira, ambos às 15h.





sexta-feira, 8 de junho de 2012

Campos dos Goytacazes: Usina Cambahyba e a verdade

Ditadura: denúncias de ex-delegado do Dops são investigadas

As denúncias feitas pelo ex-delegado do extinto Departamento de Ordem Política e Social (Dops) Cláudio Guerra de que corpos de militantes de esquerda foram incinerados em uma usina de cana-de-açúcar no município de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense estão sendo investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal.


Guerra relatou durante entrevista ao programa Observatório da Imprensa, da TV Brasil, veiculado na noite de terça (5) que depôs por cerca de 16 horas para integrantes do MPF. Durante o interrogatório, ele foi advertido que poderia responder criminalmente. “Não quero me eximir de culpa. Quero falar, não tenho de esconder nada. A minha finalidade de vida é ajudar na busca da verdade”, disse para o jornalista Alberto Dines, âncora do programa.

O procurador da República Eduardo Santos de Oliveira instaurou a investigação no início de maio, baseando-se no relato de Guerra. Na portaria que instaura a investigação, Oliveira pede que sejam expedidos ofícios à Comissão Nacional da Verdade e à Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos, requisitando informações e documentos relacionados ao caso. Para o MPF, os policiais agiram a serviço do Estado, o que submete os crimes à jurisdição federal.

De acordo com Cláudio Guerra, a Polícia Federal está fazendo um trabalho de investigação sério. Após as publicação do livro Memórias de uma Guerra Suja, dos jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto, no qual estão relatadas as denúncias, o ex-delegado do Dops esteve em Minas Gerais e no Rio de Janeiro mostrando aos policiais federais locais onde militantes de esquerda foram executados.

Na última segunda-feira (4), o ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que as Forças Armadas vão repassar todas as informações que forem requisitadas pela Comissão Nacional da Verdade. No entanto, Guerra acredita que grande parte dos documentos, inclusive os que incriminam militares, foi completamente destruída em 1975. “Destruíram os arquivos todos. Só ficou o feijão com arroz que não criminalizava ninguém”.

Guerra aproveitou a entrevista ao Observatório da Imprensa para fazer um apelo aos militares que atuaram com ele durante o regime militar. “Não tenham medo da verdade, venham perante às autoridades e contem história do que aconteceu. Os crimes tem mais de 20 anos. Pela nossa lei penal, estão prescritos. O que tem para nós? A condenação mental”.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Não adianta chorar: CNJ nega recurso de Garotinho contra juiz federal

O Conselho Nacional de Justiça negou recurso do deputado federal e ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho contra a atuação do juiz federal Marcelo Leonardo Tavares no processo que resultou na condenação do político por crime de formação de quadrilha. De acordo com a ministra relatora Eliana Calmon, o pedido de Garotinho é desprovido de qualquer fundamento jurídico e factual, razão pela qual foi rejeitado.

O ex-governador questionava a rapidez com que a sentença foi proferida, alegava que a decisão foi tomada sem que o juiz estivesse na jurisdição e reclamava da falta de imparcialidade do juiz, devido à proximidade da decisão com o período eleitoral.

Relatora do pedido, a corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, negou conhecimento do recurso, pois os fatos narrados no pedido já haviam sido analisados pelo CNJ em dois pedidos de providência e uma reclamação disciplinar. Os pedidos anteriores também foram negados pelo Conselho.

“Os fatos narrados são os mesmos apontados nos autos da reclamação disciplinar e nos pedidos de providências, todos arquivados. Nos referidos procedimentos foram analisadas informações prestadas pela Corregedoria Regional da Justiça Federal da 2ª Região, restando esclarecidos os fatos de maneira satisfatória. Constata-se, pois, na hipótese, a ausência de elementos que efetivamente comprovem quaisquer atitudes por parte do juiz reclamado capaz de consubstanciar a materialidade e autoria de infração administrativa apta a embasar a instrução de procedimento administrativo disciplinar”, disse a ministra.

O voto da ministra foi seguido por todos os demais membros do Conselho, com exceção do conselheiro Tourinho Neto, que se declarou impedido de votar, pois assinou manifesto da Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe) em defesa do juiz.