terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Erradicação da pobreza terá modelo semelhante ao PAC

Inclusão produtiva, ampliação da rede de serviços sociais do governo e a continuação da rede de benefícios. O governo pretende atuar nessas três frentes para erradicar a pobreza no Brasil. O programa de erradicação da extrema pobreza foi discutido, nesta quinta-feira (7), em reunião da presidente Dilma Rousseff com ministros que atuarão no programa.

  A erradicação da pobreza extrema foi uma das principais promessas de campanha de Dilma, e a elaboração de um novo conjunto de medidas para combater a miséria já vinha sendo discutido desde a transição do governo. O governo está trabalhando também na definição de uma linha de pobreza para identificar quem será beneficiado pelo programa.

  Em seu discurso de posse, no dia 1º de janeiro, Dilma reafirmou que o tema está entre os principais compromissos que assumira na campanha e que fazem parte de seu plano de governo. "A luta mais obstinada do meu governo será pela erradicação da pobreza extrema e a criação de oportunidades para todos.", disse Dilma na ocasião. E completou: "Uma expressiva mobilidade social ocorreu nos dois mandatos do Presidente Lula. Mas, ainda existe pobreza a envergonhar nosso país e a impedir nossa afirmação plena como povo desenvolvido. Não vou descansar enquanto houver brasileiros sem alimentos na mesa, enquanto houver famílias no desalento das ruas, enquanto houver crianças pobres abandonadas à própria sorte. O congraçamento das famílias se dá no alimento, na paz e na alegria. E este é o sonho que vou perseguir!"
  Dilma reafirmou que esta não é tarefa isolada de um governo, mas um compromisso a ser abraçado por toda sociedade. E pediu apoio para a causa: "Peço com humildade o apoio das instituições públicas e privadas, de todos os partidos, das entidades empresariais e dos trabalhadores, das universidades, da juventude, de toda a imprensa e de das pessoas de bem".
Modelo do PAC
  Escalada pela presidente para divulgar os resultados da reunião de hoje, a recém-empossada ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, destacou que o novo programa não busca substituir o Bolsa Família, mas se juntar às ações do governo federal já desenvolvidas na área. Segundo ela, o programa deverá ter um modelo de execução e acompanhamento semelhante ao do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
  A ministra disse também que o nome e as metas do novo programa ainda não foram definidos, e que a elaboração desses detalhes será conduzida por um comitê gestor formado pelos ministérios do Desenvolvimento Social, Planejamento, Fazenda e Casa Civil. Além das pastas que fazem parte do comitê gestor do programa, participam como “ministérios parceiros” as pastas da Saúde, Educação, Integração Nacional, Desenvolvimento Agrário e Trabalho. O grupo interministerial terá reuniões periódicas para estruturar o programa e divulgá-lo à sociedade.
  Na conversa com jornalistas realizada no Palácio do Planalto, a ministra apresentou Ana Fonseca, que será a secretária executiva do novo programa. Fonseca, que atuou no governo Lula na elaboração de políticas sociais, disse que sua expectativa é de ampliar a cidadania no País e que os investimentos virão do orçamento já previsto.
Inclusão produtiva
  Campello disse ainda que “recursos adicionais” do Orçamento também ainda não foram definidos, devendo, ser tratados adiante. De concreto, por enquanto, ela destacou apenas a intenção do governo de que o programa se concentre em três frentes: continuidade dos programas de transferência de renda, universalização das redes de serviço, como água e esgoto, e a “inclusão produtiva” da população pobre para que eles deixem de depender do auxílio financeiro – criando empregos, por exemplo.
  “Estamos trabalhando no sentido de universalizar a rede de serviços. Essa é uma expectativa do governo. Não vamos atacar a agenda da pobreza apenas com políticas de transferência de renda. Nossa agenda é de inclusão social e produtiva, de ampliação da rede de serviços públicos, de saneamento, oferta de água, saúde, educação e qualificação profissional”, disse a ministra.
  Sobre o fato de medidas concretas ainda não terem sido anunciadas apesar de o tema já vir sendo discutindo desde a campanha e a transição do governo, Campello disse que quer apresentar o programa “com consistência”, mas afirmou que os estudos nos diversos ministérios já estão em fase avançada. “Vamos organizar, no próximo período, essas metas e trabalhar em reuniões bilaterais. No comitê gestor, vamos organizar o desenho do programa e apresentá-lo à sociedade e aos parceiros estratégicos, entre eles os governos estaduais e municipais”, afirmou Campello.
  A ministra ressaltou, ainda, como já havia sido anunciado anteriormente, que os valores dos benefícios concedidos pelo Bolsa Família vão aumentar, mas não detalhou valores. "O tema não foi tratado na reunião de hoje", afirmou a ministra.
  Participaram da reunião com a presidente Dilma, além da ministra Tereza Campello, os ministros Guido Mantega (Fazenda), Antonio Palocci (Casa Civil), Miriam Belchior (Planejamento), Alexandre Padilha (Saúde), Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), Fernando Haddad (Edução) e Mário Negromonte (Cidades).



www.vermelho.org.br



De Brasília

Com agências

sábado, 4 de setembro de 2010

Estado de Atenção - Umidade relativa continua baixa em parte do país

02/09/2010 13:55:30

Nesta quinta -feira (02/09) os valores mais críticos de umidade relativa do ar se concentrarão sobre grande parte de SP (exceto o litoral), nordeste de MS, leste e centro-nordeste de MT, GO, Triângulo Mineiro, oeste de MG e da BA, TO, sul do PA e do MA e no centro-sul do PI. No sudoeste e norte de GO, norte de SP, sudeste e leste de MT e no TO os valores extremos oscilarão em torno de 15%.


Na sexta-feira (03/09) a situação ficará ainda mais crítica. Os valores extremos de baixa umidade relativa do ar se concentrarão sobre SP (exceto o extremo sul), RJ, ES, grande parte de MG, centro-nordeste de MS, GO, TO, MT, sul do PA e do MA, oeste da BA e no centro-sul do PI. No norte e nordeste de SP, norte de MS, Triângulo Mineiro, noroeste de MG, GO, sul do TO, MT e sul do PA os valores poderão ser inferiores aos 15%.

No sábado (04/09) a umidade relativa do ar baixa se concentrará sobre grande parte de SP, RJ, ES (exceto o litoral), MG (exceto o leste e nordeste), extremo nordeste de MS, GO, MT, TO, sul do PA e do MA, centro-sul do PI e oeste da BA.

No domingo (05/09) os valores extremos mais baixos se concentrarão sobre o extremo norte de SP, oeste e noroeste de MG, GO, extremo norte de MS, oeste da BA, TO, centro-nordeste de MT, sul do PA e no centro-sul do MA e do PI.

Grupo de Previsão de Tempo (GPT)


CPTEC/INPE

Qualquer dúvida entrar em contato com:

Paulo Escada - Tel:12 3945-6641 - E-mail: escada@cptec.inpe.br

Lívia Teixeira - Tel:12 3186-8535 - E-mail: atendimento@cptec.inpe.br

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Jingle!!!! Vamos todo mundo cantar com a Professora Odete

Vamos baixar e cantar!!!!!!!!!!!!

http://www.4shared.com/file/9Ec5_h16/Jingle_65165.html

segunda-feira, 19 de julho de 2010

DETALHES 2010

Os detalhes de despesas e receitas são do mês de maio, é muito importante acompanhar a destinação dos recursos, mesmo tendo como fonte o portal da própria prefeitura
A verdade que é muito recurso para uma saúde tão pobre e inoperante e uma educação com uma fartura (farta tudo,buá buá).
Um forte abraço.
vigiem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

ORÇAMENTO 2010

MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES


BALANÇO ORCAMENTÁRIO - 2010



LRF,art 52, inciso I, alineas 'a' e 'b', Anexo I

RECEITAS PREVISÃO INICIAL

RECEITAS CORRENTES R$ 1.424.575.862,90

Receita Tributaria R$ 100.359.236,83

Receita de Contribuicoes R$ 18.876.500,00

Receita Patrimonial R$ 50.354.391,66

Receita de Servicos R$ 11.037.436,54

* Transferencias Correntes R$ 1.234.541.538,68

Outras Receitas Correntes R$ 9.406.759,19

RECEITAS DE CAPITAL R$ 14.224.425,60

Amortizacoes de Emprestimos R$ 14.224.425,60

RECEITA INTRA-ORÇAMENTÁRIA R$ 18.600.000,00

DEDUÇÕES R$ (43.993.026,00)

TOTAL da RECEITA R$ 1.413.407.262,50


DESPESAS DOTAÇÃO INICIAL

DESPESAS CORRENTES R$ 995.414.943,01

Pessoal/Encargos Sociais R$ 429.124.506,29

Juros Enc. Div. Interna R$ 4.135.000,00

Outras Despesas Correntes R$ 562.155.436,72

DESPESAS DE CAPITAL R$ 337.270.819,49

Investimentos R$ 282.290.819,49

Inversoes Financeiras R$ 34.320.000,00

Amortizacao da Divida R$ 20.660.000,00

RESERVA DE CONTINGENCIA R$ 80.721.500,00

TOTAL da DESPESA R$ 1.413.407.262,50


FONTE PORTAL DA TRANSPARÊNCIA
http://www.transparencia.campos.rj.gov.br/orcamento.php

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Ato com Dilma em Minas sela aliança entre PCdoB, PT e PMDB

O “casamento” mais esperado e discutido do ano no cenário político foi selado na manhã da quarta-feira (30), em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Com grande lançamento, a chapa dos partidos da base aliada de Lula anunciou oficialmente os nomes para o governo mineiro.

Com a presença de Dilma Rosseff e Michel Temer como padrinhos e com mais de três mil presentes, entre convidados e militantes, o ex-ministro das Comunicações Hélio Costa foi aclamado como candidato a governador, com Patrus Ananias como vice e Fernando Pimentel para concorrer ao Senado.




Na véspera do anúncio foram realizadas as convenções do PT, PMDB e PCdoB, que aprovaram por unanimidade a coligação.



A presidenciável Dilma Russeff foi a última a discursar, e fez questão de salientar a unidade da base do governo Lula em Minas. A candidata cumprimentou em especial as mulheres e falou da importância e o carinho delas para com sua campanha.



Ao ressaltar as virtudes de todos os candidatos da sua chapa, Dilma reforçou o fato de todos, com exceção de Temer, serem mineiros, inclusive ela. Sob muitos aplausos e gritos de guerra, Dilma afirmou que é “sempre bom governar com coalizão”.



Ao falar da continuidade do projeto de Lula para o Brasil, a ex-ministra frisou alguns pontos de diferença entre os governos passados e o atual, tais como a diminuição do índice de desemprego e a diminuição das desigualdades. Dilma ainda afirmou que tanto o governo do passado e o atual são governos de estagnação. Ela citou a questão do Piso da Educação, que o governo do presidente Lula defende e que não foi implantado no estado, além da valorização da polícia.



Sobre a sua candidatura que foi muito criticada, ela esclareceu: “Conseguimos o que muitos julgavam impossível, uma forte aliança nacional e, como não poderia deixar de ser, uma forte aliança em Minas Gerais”, disse. Para ela essa aliança fará com que os 190 milhões de brasileiros possam viver de modo mais digno. “Sabemos que temos a obrigação de melhorar a vida de todos eles. Parafraseando nosso amigo, aqui de Minas, Márcio Borges, digo que 'sonhos não envelhecem'”, falou Dilma se referindo que desde muito nova luta por um Brasil melhor.



Com emoção, ela reforçou sua origem mineira.“Eu saí de Minas, mas Minas não saiu de dentro de mim”, disse a ex-ministra, que nasceu em Belo Horizonte, mas fez sua carreira política no Sul do país. Do palanque, a candidata distribuiu beijos e autógrafos, e recebeu de volta gritos de “Dilma, guerreira da pátria brasileira”.



Seu vice, Michel Temer foi breve. Ele fez questão de falar da competência de Patrus e Pimentel e o papel fundamental que eles exercerão na continuidade do projeto Lula. “Queremos uma democracia de pão sobre a mesa, e só teremos isso, com essa aliança aqui, governando”, afirmou.



A base mineira

A deputada Federal pelo PCdoB, Jô Moraes foi a primeira a discursar pelo bancada. Incitando a platéia, a deputada afirmou que os mineiros são os verdadeiros herdeiros de Minas, e que a candidatura de Dilma e Hélio Costa é o que o povo precisa. “Vamos ocupar o Palácio da Liberdade e recuperar Minas”, falou ela que afirmou que, juntos, levarão a primeira mulher à Presidência da República.



O presidente do PT, José Eduardo Dutra, contou como foi a formação dessa aliança. “O processo que se iniciou desde que a companheira Dilma deixou o governo tem sido extremamente positivo. Antes, todo o noticiário falava que não iríamos conseguir construir uma aliança com a amplitude que conseguimos e hoje temos a maior aliança em torno de uma campanha”, avaliou o dirigente.

Segundo Dutra, prognósticos davam conta de que o PT não iria conseguir aliados e que a ex-ministra não era uma boa candidata. “Nós temos hoje um cenário até mais favorável do que há três meses”, afirmou.



Nesse sentido também foi o discurso de Fernando Pimentel, que afirmou que hoje “temos a melhor chapa, a melhor militância, as melhores propostas e o melhor líder, que é o Lula e o povo mineiro está do nosso lado”, disse.



Já Patrus falou da importância dos projetos para o povo, tais como a continuidade de implementação de políticas de inclusão social e de conquistas como o “Programa de Aceleração do Crescimento – PAC” e de projetos como o “Luz para Todos”. “É preciso um governo em Minas que esteja em sintonia com o governo de Lula”, salientou. Ele ainda falou da necessidade de valorização dos servidores e do compromisso com os pobres. Citando Riobaldo, o conhecido personagem de Guimarães Rosa, em “Grande Sertão Veredas”, ele afirmou que ao ir para a guerra ele “convida seu coração”, e que “essa nossa batalha é contra a fome, a miséria e a injustiça social”, finalizou.



Hélio Costa

O candidato ao governo de Minas reforçou a união dos partidos. “O PMDB de Ulysses, o PT de Lula e Dilma, o PCdoB de Jô e companheiros são os partidos com compromisso com o Brasil”, disse Hélio Costa. Ele reforçou Dilma como incentivadora de grandes projetos sociais à frente da Casa Civil e afirmou que seu governo será de continuidade e de compromisso social.

A ex-ministra atribuiu a Hélio Costa “a síntese desse casamento que o presidente Lula fez entre o econômico e o social”, afirmou Dilma. “Estou pedindo o apoio para eleger esse mineiro de Barbacena como próximo governador de Minas Gerais. Eu conheço o Hélio, sei que ele tem muita visão de futuro”, disse.



O PCdoB na aliança

Todos os candidatos ao falar da aliança citaram a importância do PCdoB na composição. Hélio Costa afirmou que o PCdoB está presente nas organizações sociais mais importantes do estado, pois tem um espírito de luta, “assim como sua presidente, Jô Moraes”.

Patrus Ananias chamou o partido de heróico e afirmou que é uma honra estar ao lado de pessoas que sempre lutaram por igualdade e justiça social.



Indefinições

A segunda candidatura ao Senado e os demais suplentes ainda não foram definidos pela coligação PT-PMDB-PCdoB.



Os candidatos e os dirigentes de PT, PMDB e PCdoB se reúnem nessa quinta-feira para definir os nomes. Até ontem, a indicação mais forte para a segunda vaga ao Senado é de Zito Vieira (PCdoB).

Na tarde de ontem surgiram nomes de dois peemedebistas para ocupar a vaga. O primeiro é o do ex-prefeito de Juiz de Fora, Tarcísio Delgado. A outra possibilidade é a indicação do ex-senador Wellington Salgado para a vaga. Ele é o atual suplente do senador Hélio Costa.



O PT indicou ontem, na sua convenção, o nome do deputado Vírgilio Guimarães para a 2º vaga ao Senado.



De Belo Horizonte, Sheila Cristina

Ministro nega pedido de Rosinha Garotinho para aguardar julgamento de recurso no cargo de prefeita

1° de julho de 2010 - 18h15

O ministro Marcelo Ribeiro, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou seguimento a ação cautelar em que a prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ), Rosinha Garotinho e seu vice, Francisco Arthur de Oliveira tentavam suspender a cassação de seus mandatos.




Eles questionavam decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) que, ao julgar todos os recursos na última segunda-feira (28), confirmou a cassação e determinou a inelegibilidade de ambos por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.



A prefeita e o vice pediam a concessão de liminar para suspender a decisão do TRE fluminense até que o recurso especial eleitoral fosse julgado pelo TSE. Alegaram o risco de prejuízo de impossível reparação, uma vez que estão impedidos de exercer as funções para as quais foram eleitos. Sustentaram também a possibilidade de prejuízo para a própria comunidade de Campos, pois o TRE determinou a realização de novas eleições no município e “sucessivas alternâncias no exercício da chefia do executivo sempre são traumáticas”.



Explicaram ainda que a entrevista que Rosinha Garotinho concedeu a um programa conduzido por seu marido, Anthony Garotinho, como pré-candidata no dia 14 de junho de 2008 não teve potencialidade para influenciar o resultado das eleições.



Ao negar o pedido, o ministro Marcelo Ribeiro destacou que o TRE analisou as provas e concluiu pelo abuso do poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação e, considerando as provas examinadas pelo tribunal, reformar o julgamento demandaria o reexame de fatos e provas, “o que não se admite em sede de recurso especial”.



O ministro Marcelo Ribeiro ressaltou que, conforme a decisão do TRE-RJ, a prefeita e seu vice “foram efetivamente beneficiados por atos de abuso com potencial para desequilibrar o pleito”, o que resultou na condenação de ambos. Destacou ainda que condenações deste tipo – por meio de ação de impugnação de mandato eletivo (AIME) – não podem, em regra, ser suspensas por recursos, devendo a decisão ser executada imediatamente.



CM/LF



Processo relacionado: AC 154990