Somente um Partido dotado de uma visão de mundo comunista, que luta pelo socialismo e defende os elevados valores da libertação da humanidade, sintonizado com a época e a realidade do país, é capaz de se apresentar com tamanhos otimismo, entusiasmo, alegria e descontração, sem perder a solidez e a consistência de sua proposta, como fez o Partido Comunista do Brasil em seu programa de televisão de ontem à noite.
José Reinaldo Carvalho*
A julgar pela imediata repercussão positiva, a direção partidária fica com a impressão de que a peça publicitária e política magnetizou a militância e os que seguem o Partido. Somente um Partido não dogmático, portador da dialética e de uma tática ampla, combativa e flexível, simultaneamente elástica e radical, é capaz de tal façanha.
O Programa de TV do PCdoB partiu da afirmação de uma identidade, cara e irrenunciável para os comunistas, identidade de partido de classe e popular, com objetivos históricos elevados. A cena inicial, singela, emotiva e instigante, faz a associação da trajetória sofrida e vitoriosa de vida do presidente da República, com a luta de quase um século dos comunistas e do povo brasileiros por direitos sociais, comida, educação, terra, trabalho, liberdade, independência. A cena carrega forte didatismo e está impregnada da pedagogia popular, pois é assim que o povo evolui e cresce, a partir das coisas simples, sofrendo dores pungentes, mas sem perder a esperança, sorteando obstáculos, travando lutas... e vencendo. O mérito da peça que apresentamos ontem ao Brasil consiste na visão de povo e de partido que transmitiu – simples e concreta, sem estereótipos nem escamoteações de sua natureza.
Em escassos dez minutos mostramos um Partido em crescimento, em movimento, em expansão. Os nossos representantes deram voz a milhares e milhares de comunistas que na vastidão do território nacional batem-se para construir uma organização forte e enraizada no povo.
A construção de uma nação forte, por um povo forte, no rumo do desenvolvimento e do socialismo percorreu cada segundo da peça publicitária.
Mostramos a nossa história – gloriosa, marcada de confrontos políticos e ao mesmo tempo construtiva, indissociável das conquistas atuais. Não escondemos os nossos propósitos. Revelamo-nos como o partido do socialismo, que consideramos – como não? – uma forma moderna de governar. Expusemos à nação a grande reivindicação da classe trabalhadora, síntese de tantas outras lutas – pela jornada de trabalho de 40 horas semanais – sobre a qual tripudia o grande patronato, entrincheirado em suas organizações corporativas, cego na defesa dos seus interesses de classe. Na voz de uma líder operária, o Partido apontou que está em todas as lutas e em todos os movimentos, a começar pelo da classe trabalhadora, mas não só – nas lutas populares, democráticas e patrióticas de todos os setores da sociedade.
Transmitimos, pela voz de nossas lideranças políticas – o presidente do Partido, deputados e o ministro - a mensagem da luta pelo desenvolvimento nacional soberano e independente, com a integração e a solidariedade com os países irmãos do continente latino-americano. De forma didática, nossos porta-vozes disseram que este novo projeto nacional de desenvolvimento faz parte da luta pela construção de um novo Brasil, o Brasil democrático, popular, soberano e socialista.
Por fim, expusemos com toda a clareza, o ponto de vista dos comunistas sobre a situação brasileira atual. Grandes conquistas, grandes desafios, grandes perspectivas.“O governo do presidente Lula avançou, mas foi um começo”, disse o presidente do PCdoB, camarada Renato Rabelo, que indicou a luta por novas mudanças, novos avanços, rumo às grandes realizações da nacionalidade e do povo brasileiro.
O Programa de TV apresentado ontem herda o que o nosso Partido tem de melhor em sua já longa trajetória de apresentação de semelhantes peças de publicidade política. E dá um gigantesco passo adiante no plano da estética.
Isto é fruto de uma justa orientação da direção coletiva do Partido e de um correto método de trabalho. A direção absorveu críticas, observações e proposições do Encontro Nacional de Comunicação realizado em fevereiro último, o que nos capacitou a imprimir uma acertada orientação política e ideológica combinada com a opção pelo profissionalismo e pela boa estética. Marchamos em par com o tempo, o espírito da época, a linha do Partido e o sentimento da militância.
Foi uma prova de fogo, a demonstração de que a comunicação do Partido, não sendo liberal nem oportunista, distancia-se anos-luz do dogmatismo e do sectarismo. Aliás, como toda a atividade do Partido.
Foi uma experiência nova, que nos esforçaremos para sistematizar, consolidar e desenvolver, que fruiu do profissionalismo, da criatividade, da arte, do engenho e da capacidade de realização de artistas, publicitários, técnicos e demais trabalhadores da comunicação.
Vencemos uma etapa. Agora, é hora de preparar o Partido para o grande embate eleitoral de 2010, no qual a Comunicação terá papel de destaque a desempenhar. E no qual conta com o empenho dos militantes, dos quadros e dos amigos.
*José Reinaldo Carvalho é Secretário Nacional de Comunicação do Partido Comunista do Brasil
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sexta-feira, 23 de abril de 2010
Campanha de Dilma planeja atrair adesão de quase 4 mil prefeitos
A ordem na campanha de Dilma Rousseff (PT) é atrair o maior número de prefeitos dos partidos aliados e transformá-los em cabos eleitorais. A estratégia é explorar um potencial de 3.904 administradores municipais que serão orientados a mostrar à população que as principais realizações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tiveram o dedo da pré-candidata petista.
Além disso, o discurso pré-determinado prevê repassar ao eleitor a tese de que, vitorioso, o pré-candidato do PSDB, José Serra, acabará com as benfeitorias proporcionadas pelo dinheiro extra do Bolsa Família, a ligação elétrica do Luz para Todos e as obras de saneamento básico previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A mobilização ficará por conta do grupo de deputados da base aliada, coordenados pelo núcleo paulista de ex-presidentes da Câmara: Arlindo Chinaglia (PT-SP), Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP). “Queremos o engajamento de todos”, disse o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Esse grupo tem um braço no governo. O subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, Olavo Noleto Alves. É dele o mapa das prioridades em cada município.
A ideia dos parlamentares é explorar esses projetos fundamentais para arregimentar o exército de cabos eleitorais por meio de uma enorme rede de influência. A lógica mostra-se simples: um deputado federal precisa do apoio de prefeitos e vereadores de determinada cidade para aumentar o número de votos e ganhar a eleição. Essa aliança é cultivada ao longo dos quatro anos de mandato com a liberação de emendas parlamentares, utilizadas para construção de pequenas obras, como postos de saúde, escolinhas, cisternas etc. Esse dinheiro gera uma fatura a ser cobrada pelos deputados na hora da campanha. E os prefeitos pedirão votos para quem mais levantou recursos.
Essa rede de influência pode não apenas beneficiar Dilma, mas ela tem um potencial maior se conseguir trazer para sua campanha todos os 3.904 prefeitos eleitos pelos 11 partidos que se comprometeram a se engajar na campanha do PT no jantar da última segunda-feira — no total, o país tem 5.563 municípios. Em política, a matemática não é simples. Desse total de legendas, PSC, PTB, PP e PMN disseram que provavelmente darão apoio informal a petista, o que significa não haver consenso nem unidade dentro da legenda. O PTB, por exemplo, é um dos mais divididos. O presidente do partido, Roberto Jefferson (RJ), declarou apoio ao pré-candidato tucano, José Serra, mas o líder na Câmara, Jovair Arantes (GO), e no Senado, Gim Argello (DF), prometem trabalhar pela petista.
Ação e reação
Os aliados de Dilma tentam minimizar os apoios informais dizendo que o mais importante é aumentar a capilaridade da candidatura — jargão para envolver na rede montada pela campanha o maior número de militantes no maior número de cidades. “Os deputados levam para os municípios a solução: habitação, água, infraestrutura e esgoto. Os deputados e os prefeitos sabem dos benefícios da parceria com o governo e o que representa a melhoria para a população (na hora da eleição)”, disse o deputado Luciano Castro (PR-RR).
Esse discurso será recheado por dados do governo: números de beneficiados pelo Bolsa Família, pelo Luz para Todos, além do dinheiro conseguido com a exploração do petróleo da camada pré-sal. Essa última bandeira será apresentada como um resultado da reorganização da Petrobras a partir do governo Lula, quando Dilma estava à frente do Ministério de Minas e Energia.
Fonte: Correio Braziliense
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Além disso, o discurso pré-determinado prevê repassar ao eleitor a tese de que, vitorioso, o pré-candidato do PSDB, José Serra, acabará com as benfeitorias proporcionadas pelo dinheiro extra do Bolsa Família, a ligação elétrica do Luz para Todos e as obras de saneamento básico previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A mobilização ficará por conta do grupo de deputados da base aliada, coordenados pelo núcleo paulista de ex-presidentes da Câmara: Arlindo Chinaglia (PT-SP), Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP). “Queremos o engajamento de todos”, disse o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Esse grupo tem um braço no governo. O subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, Olavo Noleto Alves. É dele o mapa das prioridades em cada município.
A ideia dos parlamentares é explorar esses projetos fundamentais para arregimentar o exército de cabos eleitorais por meio de uma enorme rede de influência. A lógica mostra-se simples: um deputado federal precisa do apoio de prefeitos e vereadores de determinada cidade para aumentar o número de votos e ganhar a eleição. Essa aliança é cultivada ao longo dos quatro anos de mandato com a liberação de emendas parlamentares, utilizadas para construção de pequenas obras, como postos de saúde, escolinhas, cisternas etc. Esse dinheiro gera uma fatura a ser cobrada pelos deputados na hora da campanha. E os prefeitos pedirão votos para quem mais levantou recursos.
Essa rede de influência pode não apenas beneficiar Dilma, mas ela tem um potencial maior se conseguir trazer para sua campanha todos os 3.904 prefeitos eleitos pelos 11 partidos que se comprometeram a se engajar na campanha do PT no jantar da última segunda-feira — no total, o país tem 5.563 municípios. Em política, a matemática não é simples. Desse total de legendas, PSC, PTB, PP e PMN disseram que provavelmente darão apoio informal a petista, o que significa não haver consenso nem unidade dentro da legenda. O PTB, por exemplo, é um dos mais divididos. O presidente do partido, Roberto Jefferson (RJ), declarou apoio ao pré-candidato tucano, José Serra, mas o líder na Câmara, Jovair Arantes (GO), e no Senado, Gim Argello (DF), prometem trabalhar pela petista.
Ação e reação
Os aliados de Dilma tentam minimizar os apoios informais dizendo que o mais importante é aumentar a capilaridade da candidatura — jargão para envolver na rede montada pela campanha o maior número de militantes no maior número de cidades. “Os deputados levam para os municípios a solução: habitação, água, infraestrutura e esgoto. Os deputados e os prefeitos sabem dos benefícios da parceria com o governo e o que representa a melhoria para a população (na hora da eleição)”, disse o deputado Luciano Castro (PR-RR).
Esse discurso será recheado por dados do governo: números de beneficiados pelo Bolsa Família, pelo Luz para Todos, além do dinheiro conseguido com a exploração do petróleo da camada pré-sal. Essa última bandeira será apresentada como um resultado da reorganização da Petrobras a partir do governo Lula, quando Dilma estava à frente do Ministério de Minas e Energia.
Fonte: Correio Braziliense
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Se Liga 16: UJS quer visitar 4 mil salas de aula até 5 de maio
Em reunião da Direção Nacional (DN) realizada em 9 de abril, a União da Juventude Socialista (UJS) fez um balanço do processo de mobilização do 15º Congresso, cujo tema é "Pra ser Mais Brasil", e apontou medidas para dar impulso ainda maior a esta que é a prioridade do semestre.
Para o presidente nacional da UJS, Marcelo Gavião, 2010 exige ousadia
A principal medida para esta semana é uma ofensiva com passagens em salas de aula para crescer a mobilização da campanha “Se Liga 16”, que estimula jovens de 16 e 17 anos a retirarem o título eleitoral.
O clima das últimas reuniões da UJS tem sido de entusiasmo devido à vitoriosa primeira fase do Congresso, que compreendeu lançamentos públicos e plenárias estaduais por todo o país. Vinte e quatro estados já realizaram alguma atividade congressual com acompanhamento de algum membro da executiva nacional.
O desafio que a própria direção da organização se impõe é tornar o Congresso da UJS o mais público possível, utilizando-se de mecanismos de mídia e dando máxima visibilidade para esse importante momento de debate de ideias e projetos para o país. Para Marcelo Gavião, presidente da UJS, "a batalha que travaremos em 2010 exige ousadia e a marca da UJS sempre foi a ousadia. Além disso, o Congresso deve refletir o momento de democracia que nosso país vive".
Exemplo desta maior publicidade do congresso da UJS é o anúncio publicado na contracapa da revista Caros Amigos do mês de abril. A ideia agora é buscar fazer o mesmo em outras mídias, como outdoor, busdoor, TVs educativas, de Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais, rádios comunitárias, páginas eletrônicas, revistas e jornais locais.
Construir o Congresso nas salas de aula
Entre 2004 e 2008, o eleitorado brasileiro cresceu 7,43%. Esse crescimento, porém, não foi acompanhado pelos números que medem quantos eleitores entre 16 e 17 anos existem no país. Nesse caso, o que se constatou foi uma queda de 19%.
A meta estabelecida pela organização de jovens é realizar passagens em salas de aula nas 20 maiores escolas de cada capital do país até o dia 05 de maio, reforçando a campanha "Se Liga, 16", organizada pela UJS. A ideia é que as direções estaduais rodem até 500 mil panfletos da campanha, que tem como principais atores os membros do coletivo de estudantes secundaristas da UJS pelo país, muitos dos quais diretores da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), entidade que também realiza campanha pelo voto aos 16 e 17 anos.
Neste esforço concentrado será possível visitar 4 mil salas de aula de 540 escolas diferentes. A proposta é filiar cerca de 50 mil estudantes secundaristas à UJS neste processo. Na mesma linha, foi instituído um Dia Nacional de passagem em salas de aula para divulgar o congresso nas universidades. A data escolhida foi 28 de abril.
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Para o presidente nacional da UJS, Marcelo Gavião, 2010 exige ousadia
A principal medida para esta semana é uma ofensiva com passagens em salas de aula para crescer a mobilização da campanha “Se Liga 16”, que estimula jovens de 16 e 17 anos a retirarem o título eleitoral.
O clima das últimas reuniões da UJS tem sido de entusiasmo devido à vitoriosa primeira fase do Congresso, que compreendeu lançamentos públicos e plenárias estaduais por todo o país. Vinte e quatro estados já realizaram alguma atividade congressual com acompanhamento de algum membro da executiva nacional.
O desafio que a própria direção da organização se impõe é tornar o Congresso da UJS o mais público possível, utilizando-se de mecanismos de mídia e dando máxima visibilidade para esse importante momento de debate de ideias e projetos para o país. Para Marcelo Gavião, presidente da UJS, "a batalha que travaremos em 2010 exige ousadia e a marca da UJS sempre foi a ousadia. Além disso, o Congresso deve refletir o momento de democracia que nosso país vive".
Exemplo desta maior publicidade do congresso da UJS é o anúncio publicado na contracapa da revista Caros Amigos do mês de abril. A ideia agora é buscar fazer o mesmo em outras mídias, como outdoor, busdoor, TVs educativas, de Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais, rádios comunitárias, páginas eletrônicas, revistas e jornais locais.
Construir o Congresso nas salas de aula
Entre 2004 e 2008, o eleitorado brasileiro cresceu 7,43%. Esse crescimento, porém, não foi acompanhado pelos números que medem quantos eleitores entre 16 e 17 anos existem no país. Nesse caso, o que se constatou foi uma queda de 19%.
A meta estabelecida pela organização de jovens é realizar passagens em salas de aula nas 20 maiores escolas de cada capital do país até o dia 05 de maio, reforçando a campanha "Se Liga, 16", organizada pela UJS. A ideia é que as direções estaduais rodem até 500 mil panfletos da campanha, que tem como principais atores os membros do coletivo de estudantes secundaristas da UJS pelo país, muitos dos quais diretores da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), entidade que também realiza campanha pelo voto aos 16 e 17 anos.
Neste esforço concentrado será possível visitar 4 mil salas de aula de 540 escolas diferentes. A proposta é filiar cerca de 50 mil estudantes secundaristas à UJS neste processo. Na mesma linha, foi instituído um Dia Nacional de passagem em salas de aula para divulgar o congresso nas universidades. A data escolhida foi 28 de abril.
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quarta-feira, 17 de março de 2010
PCdoB-RJ convoca a militância para manifestação desta quarta
Em defesa do Rio
O Comitê estadual do PCdoB-RJ, reunido no dia 13, na sua sede, definiu que além de batalhar pelo fim da emenda Ibsen Pinheiro, participará ativamente da manifestação desta quarta (17), “contra a covardia, em defesa do Rio de Janeiro”, a partir das 16h, na Candelária.
O governo do estado já colocou em vários monumentos e prédios históricos da cidade faixas com os dizeres: Contra a Covardia. Em Defesa do Rio. O Cristo Redentor, no Corcovado, uma das sete maravilhas do mundo moderno e o ponto mais visitado do Rio, foi um dos primeiros a exibir a faixa.
Além do Cristo, outro ponto turístico aderiu à causa: o Teatro Municipal, na Cinelândia, exibe a faixa em sua fachada. Vizinha ao teatro, a Câmara de Vereadores também protesta contra a decisão dos deputados federais.
No Centro do Rio, aderiram ao movimento ainda a Assembléia Legislativa, o Tribunal de Justiça, o Teatro João Caetano, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o Centro Administrativo do Governo do Estado (Banerjão), o Museu da Imagem e do Som (MIS) e a Casa França-Brasil. Espalhados pela cidade outros prédios mostram ou mostrarão a faixa: a sede da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova, o Maracanã, no bairro do mesmo nome, a Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, e o Palácio Guanabara, em Laranjeiras.
Golpe federativo
Após assistir à votação na Câmara dos Deputados, o governador Sérgio Cabral classificou como “o maior massacre da história federativa do país”, o resultado de 369 votos a favor a 72 contra. A emenda prejudica a receita dos estados produtores de petróleo: São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. No Rio, o prejuízo será de cerca de R$ 7 bilhões, sendo R$ 2 bilhões para os municípios e R$ 5 bilhões para o estado.
O deputado federal Edmilson Valentim (PCdoB-RJ) classificou a emenda como um golpe federativo. “Na história do país, nunca retiraram recursos já previstos, de um ente da federação de forma tão violenta, como a que estamos vendo”, lembrou o deputado.
O governador acredita no veto do presidente Lula, se a emenda for aprovada pelo Congresso – da Câmara ela vai agora para o Senado. No entanto, mesmo que a emenda seja proclamada, o estado irá entrar com recurso no Supremo Tribunal Federal, e poderá ser anulada daqui a dois anos, quando acaba o prazo de carência dado pelo tribunal após derrubar o critério de distribuição de recursos federais para estados e municípios que regula o FPE.
O Comitê estadual do PCdoB-RJ, reunido no dia 13, na sua sede, definiu que além de batalhar pelo fim da emenda Ibsen Pinheiro, participará ativamente da manifestação desta quarta (17), “contra a covardia, em defesa do Rio de Janeiro”, a partir das 16h, na Candelária.
O governo do estado já colocou em vários monumentos e prédios históricos da cidade faixas com os dizeres: Contra a Covardia. Em Defesa do Rio. O Cristo Redentor, no Corcovado, uma das sete maravilhas do mundo moderno e o ponto mais visitado do Rio, foi um dos primeiros a exibir a faixa.
Além do Cristo, outro ponto turístico aderiu à causa: o Teatro Municipal, na Cinelândia, exibe a faixa em sua fachada. Vizinha ao teatro, a Câmara de Vereadores também protesta contra a decisão dos deputados federais.
No Centro do Rio, aderiram ao movimento ainda a Assembléia Legislativa, o Tribunal de Justiça, o Teatro João Caetano, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o Centro Administrativo do Governo do Estado (Banerjão), o Museu da Imagem e do Som (MIS) e a Casa França-Brasil. Espalhados pela cidade outros prédios mostram ou mostrarão a faixa: a sede da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova, o Maracanã, no bairro do mesmo nome, a Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, e o Palácio Guanabara, em Laranjeiras.
Golpe federativo
Após assistir à votação na Câmara dos Deputados, o governador Sérgio Cabral classificou como “o maior massacre da história federativa do país”, o resultado de 369 votos a favor a 72 contra. A emenda prejudica a receita dos estados produtores de petróleo: São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. No Rio, o prejuízo será de cerca de R$ 7 bilhões, sendo R$ 2 bilhões para os municípios e R$ 5 bilhões para o estado.
O deputado federal Edmilson Valentim (PCdoB-RJ) classificou a emenda como um golpe federativo. “Na história do país, nunca retiraram recursos já previstos, de um ente da federação de forma tão violenta, como a que estamos vendo”, lembrou o deputado.
O governador acredita no veto do presidente Lula, se a emenda for aprovada pelo Congresso – da Câmara ela vai agora para o Senado. No entanto, mesmo que a emenda seja proclamada, o estado irá entrar com recurso no Supremo Tribunal Federal, e poderá ser anulada daqui a dois anos, quando acaba o prazo de carência dado pelo tribunal após derrubar o critério de distribuição de recursos federais para estados e municípios que regula o FPE.
Edmilson Valentim : O golpe da “emenda Ibsen”
Um golpe federativo. Essa é a opinião do deputado federal Edmilson Valentim (PCdoB-RJ), sobre a “emenda Ibsen”, aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados. A proposta distribui os royalties com base nos Fundos de Participação dos Estados e Municípios (FPE e FPM). Essa medida diminuirá drasticamente os recursos do Estado do Rio de Janeiro e dos municípios produtores de petróleo. Na proposta do deputado Ibsen os contratos vigentes também serão alterados.
“Na história do país, nunca retiraram recursos já previstos, de um ente da federação de forma tão violenta, como a que estamos vendo”, lembrou o deputado. Para Edmilson, a forma abrupta como foi aprovada a emenda contribui com a desagregação federativa, prejudicando o espírito democrático do país. Suas declarações ocorreram no plenário no dia 11.
Para ele, o Supremo Tribunal Federal deve considerar a medida inconstitucional. Na constituição os estados e municípios próximos e na área que em ocorra a atividade de extração de petróleo, devem receber compensação. Esses recursos são para resolver os problemas estruturais, que surgem em decorrência do êxodo de pessoas, em busca de trabalho. Além disso, os recursos devem priorizar a amenização dos impactos ambientais. Não havendo manifestação do STF, sobre a matéria, o parlamentar acredita que o presidente vete a emenda.
“Na história do país, nunca retiraram recursos já previstos, de um ente da federação de forma tão violenta, como a que estamos vendo”, lembrou o deputado. Para Edmilson, a forma abrupta como foi aprovada a emenda contribui com a desagregação federativa, prejudicando o espírito democrático do país. Suas declarações ocorreram no plenário no dia 11.
Para ele, o Supremo Tribunal Federal deve considerar a medida inconstitucional. Na constituição os estados e municípios próximos e na área que em ocorra a atividade de extração de petróleo, devem receber compensação. Esses recursos são para resolver os problemas estruturais, que surgem em decorrência do êxodo de pessoas, em busca de trabalho. Além disso, os recursos devem priorizar a amenização dos impactos ambientais. Não havendo manifestação do STF, sobre a matéria, o parlamentar acredita que o presidente vete a emenda.
Chapa 1 confirma vitória na eleição do Sindicato dos Sociólogos
Foi eleita, no dia 10, a nova diretoria do Sindicato dos Sociólogos do Rio de Janeiro (Sindserj) e o seu Conselho Fiscal. Na primeira convocação, dia 23/02, não foi atingido o quórum determinado pelo estatuto de 50% mais 1 dos eleitores aptos a votar. Porém, na segunda convocação, a chapa única "Conquistando seu espaço", presidida pelo professor da educação, Nilton Soares de Souza Neto, foi eleita por maioria simples dos sócios.
A votação ocorreu na sede do Sindicato (Rua Teófilo Otoni, 52, 8.º andar, Centro, Rio de Janeiro). A data da posse da nova diretoria ainda não foi marcada.
Segundo o diretor José Carlos Madureira, neste período inicial o objetivo foi legalizar a entidade, garantir a aquisição de uma sede própria – meta conquistada.
Para Madureira, a meta agora é buscar mais filiados, garantir os direitos dos sociólogos e atuar na luta política de 2010, “um momento decisivo para os trabalhadores”.
A eleição teve apenas uma chapa, “Conquistando seu espaço”, que propôs a implantação da disciplina de sociologia em todas as séries do ensino médio, nas redes pública e privada, conforme lei aprovada no Congresso, melhoria das condições de trabalho dos sociólogos, criação do cargo de sociólogos em órgãos públicos e privados e a dinamização do Instituto de Sociólogos do Rio de Janeiro, órgão de pesquisas e ensino do Sindserj.
Veja abaixo a chapa completa:
Presidente: Nilton soares de Souza Neto
Vice-Presidente: Ubirajara Bento Marques
Tesoureiro: Josenildo Mucio da Silva
Secretário: Marcio Franco Xavier Vieira
Diretoria de Relações de Trabalho, Gênero e Etnias: Elisa Arruda Botelho de Oliveira
Diretor de Relações Intersindicais e Mov. Sociais: Carlos Alberto Kelly Maciel
Diretor de Comunicações: José Carlos Madureira Siqueira
Suplentes:
Rodrigo Rodrigues Santos de Almeida
Filipe de Albuquerque Carvalho
Luisa Barbosa Pereira
Theofilo Cobeço Machado Rodrigues
Rodrigo Lopes Cavalcante Ribeiro
Marcelo Araujo
Vitor Bahia e Silva
Conselho Fiscal:
Titulares:
José Ribas Vieira
Hustana Maria Vargas
Eduardo Alves de Carvalho
Suplentes:
Alessandro Farage Figueiredo
Flavia de Oliveira Barreto
Francisco de Assis Gomes da Silva
Cargos a Federação:
Titulares:
Nilton S. de S. Neto
José Carlos Madureira Siqueira
Suplentes:
Ubirajara B. Marques
Josenildo M. da Silva
A votação ocorreu na sede do Sindicato (Rua Teófilo Otoni, 52, 8.º andar, Centro, Rio de Janeiro). A data da posse da nova diretoria ainda não foi marcada.
Segundo o diretor José Carlos Madureira, neste período inicial o objetivo foi legalizar a entidade, garantir a aquisição de uma sede própria – meta conquistada.
Para Madureira, a meta agora é buscar mais filiados, garantir os direitos dos sociólogos e atuar na luta política de 2010, “um momento decisivo para os trabalhadores”.
A eleição teve apenas uma chapa, “Conquistando seu espaço”, que propôs a implantação da disciplina de sociologia em todas as séries do ensino médio, nas redes pública e privada, conforme lei aprovada no Congresso, melhoria das condições de trabalho dos sociólogos, criação do cargo de sociólogos em órgãos públicos e privados e a dinamização do Instituto de Sociólogos do Rio de Janeiro, órgão de pesquisas e ensino do Sindserj.
Veja abaixo a chapa completa:
Presidente: Nilton soares de Souza Neto
Vice-Presidente: Ubirajara Bento Marques
Tesoureiro: Josenildo Mucio da Silva
Secretário: Marcio Franco Xavier Vieira
Diretoria de Relações de Trabalho, Gênero e Etnias: Elisa Arruda Botelho de Oliveira
Diretor de Relações Intersindicais e Mov. Sociais: Carlos Alberto Kelly Maciel
Diretor de Comunicações: José Carlos Madureira Siqueira
Suplentes:
Rodrigo Rodrigues Santos de Almeida
Filipe de Albuquerque Carvalho
Luisa Barbosa Pereira
Theofilo Cobeço Machado Rodrigues
Rodrigo Lopes Cavalcante Ribeiro
Marcelo Araujo
Vitor Bahia e Silva
Conselho Fiscal:
Titulares:
José Ribas Vieira
Hustana Maria Vargas
Eduardo Alves de Carvalho
Suplentes:
Alessandro Farage Figueiredo
Flavia de Oliveira Barreto
Francisco de Assis Gomes da Silva
Cargos a Federação:
Titulares:
Nilton S. de S. Neto
José Carlos Madureira Siqueira
Suplentes:
Ubirajara B. Marques
Josenildo M. da Silva
FMG e PCdoB realizam seminário nacional sobre as mulheres no Rio
A Secretaria Nacional da Mulher do PCdoB, a Fundação Mauricio Grabois e o Fórum Nacional Permanente do Partido sobre a Questão da Mulher realizarão o Seminário Nacional em comemoração aos 100 anos do 8 de março.
O seminário nacional acontecerá nos dias 19 e 20 deste mês. Serão três mesas de debate: O 8 de março e a luta pelo socialismo, Mulher e Trabalho: Conquistas e Direitos e O poder e a mulher no poder.
Veja abaixo toda a programação:
Dia 19 - Local: Rio’s Presidente Hotel - Rua Pedro I, nº 19 - Centro - Rio de Janeiro/RJ
14h – Credenciamento
15h – Ato Político de Abertura em Comemoração aos 100 anos do 8 de Março presidido por Liège Rocha – Secretária Nacional da Mulher/PCdoB e Nereide Saviani – Fundação Maurício Grabois.
Dia 20 - Local: Rio’s Presidente Hotel - Rua Pedro I, nº 19 - Centro - Rio de Janeiro/RJ
9h30 – Mesa – O 8 de Março e a Luta pelo Socialismo
Palestrantes: Ana Rocha – Presidente do PCdoB-RJ
Mary Castro – Socióloga, Profª da UCSal
Coordenação: Vanja Andréa – Coordenadora UBM/AM
12h30 – Almoço
14h – Mesa – Mulher e Trabalho: Conquistas e Desafios
Palestrantes: Lena Lavinas – Professora do Instituto de Economia da UFRJ
Clara Araújo – Profª do Programa de Pós Graduação/PPCIS e da Graduação em Ciências Sociais - UERJ
Abigail Pereira – Secretária Nacional da Mulher da CTB
Claudia Mazzei (a confirmar)
Coordenação: Joselice Cerqueira – Comissão OAB Mulher RJ
16h – Café
16h30 – Mesa – O Poder das Mulheres e as Mulheres no Poder
Palestrantes: Jandira Feghali – Secretária de Cultura da Cidade do Rio
Hildete Pereira – Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, coordenadora de Projetos para Programa de Educação e professora associada da UFF
Edna Roland – Coordenadora de Igualdade Social da Prefeitura de Guarulhos/SP
Coordenação: Olívia Santana – Vereadora PCdoB - Salvador
O seminário tem o apoio da OAB Mulher–RJ e do Comitê Estadual do PCdoB-RJ.
O seminário nacional acontecerá nos dias 19 e 20 deste mês. Serão três mesas de debate: O 8 de março e a luta pelo socialismo, Mulher e Trabalho: Conquistas e Direitos e O poder e a mulher no poder.
Veja abaixo toda a programação:
Dia 19 - Local: Rio’s Presidente Hotel - Rua Pedro I, nº 19 - Centro - Rio de Janeiro/RJ
14h – Credenciamento
15h – Ato Político de Abertura em Comemoração aos 100 anos do 8 de Março presidido por Liège Rocha – Secretária Nacional da Mulher/PCdoB e Nereide Saviani – Fundação Maurício Grabois.
Dia 20 - Local: Rio’s Presidente Hotel - Rua Pedro I, nº 19 - Centro - Rio de Janeiro/RJ
9h30 – Mesa – O 8 de Março e a Luta pelo Socialismo
Palestrantes: Ana Rocha – Presidente do PCdoB-RJ
Mary Castro – Socióloga, Profª da UCSal
Coordenação: Vanja Andréa – Coordenadora UBM/AM
12h30 – Almoço
14h – Mesa – Mulher e Trabalho: Conquistas e Desafios
Palestrantes: Lena Lavinas – Professora do Instituto de Economia da UFRJ
Clara Araújo – Profª do Programa de Pós Graduação/PPCIS e da Graduação em Ciências Sociais - UERJ
Abigail Pereira – Secretária Nacional da Mulher da CTB
Claudia Mazzei (a confirmar)
Coordenação: Joselice Cerqueira – Comissão OAB Mulher RJ
16h – Café
16h30 – Mesa – O Poder das Mulheres e as Mulheres no Poder
Palestrantes: Jandira Feghali – Secretária de Cultura da Cidade do Rio
Hildete Pereira – Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, coordenadora de Projetos para Programa de Educação e professora associada da UFF
Edna Roland – Coordenadora de Igualdade Social da Prefeitura de Guarulhos/SP
Coordenação: Olívia Santana – Vereadora PCdoB - Salvador
O seminário tem o apoio da OAB Mulher–RJ e do Comitê Estadual do PCdoB-RJ.
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