Era preciso dar outros passos como um investimento maciço em educação que garanta o desenvolvimento social e intelectual nosso povo, que respeitasse e enaltecesse a nossa cultura e o nosso modo de vida, se contrapondo ao projeto neoliberal de educação formadora de mão de obra, para tanto não bastava jorrar dinheiro como aconteceu com o FUNDEB ou com os Programas Dinheiro Direto da Escola. Junto com isso era necessário chamar a sociedade civil organizada a tomar posse destes programas, o mesmo com a saúde e o mesmo com a reforma agrária e não deixar por conta de prefeitos governadores na maioria aves de rapina sem nenhum compromisso com a classe trabalhadora e com os excluídos.
Sabíamos
que a crise do capitalismo ia chegar
a o Brasil em 2014, mas o governo
sabia a intensidade e mais uma vez não confiaram
nas organizações
populares
preferiram
os acordos
de gabinete, deixando as forças
populares sindicatos e movimentos sociais dispersos enquanto os
grandes grupos econômicos preparavam
a conta ofensiva, mas com a vitória
de Dilma, se viram
obrigados
a patrocinar
o
golpe contra a democracia,
encontrando
no PMDB, PSDB e DEM parceiros
perfeitos,
e agora
querem
receber
a fatura
em perda
de direitos
e as privatizações,
em especial, da Petrobras, Caixa
Econômica e Banco do Brasil.
O
golpe vai trazer
remédios amargos e politicas de
austeridades que serão
maléficas para
a classe trabalhadora e poupando o
mercado financeiro e os donos das grandes fortunas.
Combater
O
GOLPE
Mais
do que nunca é necessário
que LULA/DILMA refaçam
os seus programas
e
que
insiram
as organizações
populares
nos seus arranjos
econômicos em
que
o crescimento econômico priorize
o trabalho
e seja humanista.
Fortalecer
sindicatos
e movimentos populares
é colocá-los no centro
do debate, mas acima de tudo, no centro
das decisões, o momento é defender
direitos
e conquistas trabalhistas
e sociais, mas com a perspectiva
de
estar
nos
momentos de decisões.
Mas
que um embate de ideias, a luta é de classes está claro
que o golpe aconteceu para
retroceder
a
classe trabalhadora
ao inicio do século XX, antes da CLT, que querem
destruir.
Não
tenho receita,
mas o momento, é das forças
populares,
centrais
rediscutirem
o seu papel e tirarem
pontos comuns e dar
início
a um processo
de unidade pautado na resistência
a destruição
de direitos.
Um
abraço
a todos
Professor
Marcelo Soares
Diretor
núcleo SEPE Campos
Diretor
CTB/RJ