quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Renato Rabelo: Teatro da oposição defende retorno de um passado sombrio


"O Brasil hoje sabe o que fazer, é um país que tem caminho próprio e é isso que esses 10 anos têm mostrado para nós", declarou o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, ao rebater a onda opositora que defende a volta do tripé neoliberal da década de 1990. Segundo ele, tal defesa significa retrocesso, à volta para um passado sombrio. Nós defendemos as reformas estruturais, ou seja, defendemos o avanço do projeto em curso, defendemos um olhar para o futuro. 

Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo












Durante mais uma coluna semanal, Renato Rabelo voltou a alertar sobre o movimento da oposição conservadora e destacou "a oposição prega, e faz exatamente um teatro em torno de que o governo Dilma é um governo de gastos. Tal teatro busca justificar o que eles defendem, um chamado choque fiscal. E o que é esse tal choque fiscal? Nada mais é do que mais juros, câmbio sobrevalorizado, contenção dos salários, ou seja, barrar a valorização real dos salários. Essa é proposta da oposição e está claro que ela só tem um beneficiário: o rentista".

O presidente do PCdoB esclareceu que o receituário proposto pela oposição conservadora, que propõe "estabilidade", se converte em um duro custo social ao país. 

"Essa experiência nós já conhecemos. Ela não serve para o Brasil. Esse receituário foi prescrito para a Europa e lá os efeitos colaterais foram: desemprego em alta, corte salários e de direitos sociais, ou seja, quem pagou essa conta foi o trabalhador". E completou: "Como ouvir a voz das ruas defendendo redução do Estado, defendendo corte nos investimentos?", questionou o líder comunista.

A opinião de Renato Rabelo é que avançamos nessa última década, e, é justamente por termos avançado que queremos mais. "Não haverá avanço se voltarmos ao passado. Está errado e contra o povo quem defende a volta ao passado. E mais, está contra o Brasil quem defende o tripé neoliberal aplicado na década de 1990. O resultado dessa política nós brasileiros sentimos na pele. Olhamos para o futuro e nossa luta agora é avançar nesse processo de mudanças".

Na oportunidade, o presidente do PCdoB também pontuou que essa velha cantiga da oposição tem como nota principal o fortalecimento do livre mercado. "Eles querem que o mercado seja o centro de decisão na política de desenvolvimento no país. Isso significa parar de combater as desigualdades. Porque mercado não vai buscar equilíbrio entre desenvolvimento e inclusão social. O mercado só quer uma coisa: o lucro".

Segundo ele, essa defesa do mercado tem um único objetivo: ganhar a confiança dos senhores das finanças. "Não é por acaso que eles estão defendendo um Banco Central independente, por exemplo. E aí eu pergunto: Existe Banco Central independente? Isso é conversa afiada. No processo econômico não existe nada neutro e independente. Isso é uma visão abstrata que não existe na economia. A economia, em nossa concepção, é a economia política. Porque toda decisão econômica, parte de uma decisão política", enfatizou o presidente do PCdoB.



"Apoio a Cuba na ONU mostra isolamento dos EUA"


O Secretário Geral do Partido Comunista Colombiano, Jaime Caycedo, afirmou à Prensa Latina nesta quarta-feira (30) que o apoio da comunidade internacional para exigir o fim do bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba demonstra que Washington está ficando isolado. 


Marxist
Cuba declara oposição a qualquer ação militar na Síria
Também durante a 68ª Assembleia Geral da ONU, mais de 40 presidentes condenaram o bloqueio.






















Nesta semana, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, com 188 votos de seus 193 membros, um projeto de resolução que pede o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra a ilha por mais de meio século. 

"Este fato reafirma que há no mundo uma claríssima vontade de exigir o fim do bloqueio a Cuba. Ratificou-se mais uma vez o tremendo isolamento mundial dos Estados Unidos frente aos demais países", disse Caycedo.

Caycedo assinalou que este respaldo "é um passo importantíssimo, uma ratificação que marca uma tendência, que vem de muito antes, que já é praticamente uma exigência unânime".

Pela 22ª vez consecutiva, a plenária dos membros da ONU respaldou de maneira categórica o fim do bloqueio, que mais uma vez foi recusado por Estados Unidos e Israel, com três abstenções (Micronésia, Ilhas Marshall e Palau).

Segundo cifras recentes, o cerco imposto a Cuba já causou à ilha perdas de mais de 1 trilhão de dólares.

Fonte: Prensa Latina



“Trabalhadores do mundo, uni-vos” e os forasteiros


‘’Trabalhadores de mundo uni-vos’’(Karl Marx), é assim que Marx conclama o proletariado europeu, a luta e a modificação dinâmica e social imposta a partir da tutela do Estado e de interesses particulares de uma minoria.  O manifesto do partido comunista escrito em 1848 tem em seu cerne o objetivo de mobilização do operariado desta forma foi escrito de maneira militante que se possibilitava o seu pleno entendimento e a idealização completo do ideal ali contido. 
“Com votos contrários dos oposicionistas, foi aprovada durante a sessão de ontem da Câmara de Campos, um voto de repúdio aos “forasteiros que se infiltraram no movimento de reivindicação dos professores públicos municipais”. A iniciativa foi da vereadora Auxiliadora Freitas (PHS), que voltou a dizer que o movimento foi contaminado” (fmanha online). Esta câmara é uma anomalia política, não sabem, nem poderiam ter interesse pois estão a serviço de grupo político. Não existem forasteiros no movimento sindical e popular, não é um direito, mais uma obrigação apoiar as lutas dos trabalhadores em qualquer parte do mundo, não existe classe trabalhadora de Campos e de Macaé ou do Brasil ou de Cuba, o que existe é uma classe trabalhadora apenas. Ao contrário do que disse a autora do requerimento, a ex-secretária de educação e hoje vereadora, Auxiliadora Freitas, “a luta pela educação não pode ser confundida com a luta de quem pretende tirar proveito dela para alcançar o poder”. Não é verdade, dona Auxiliadora é legítimo a luta pelo poder, não é desvirtuar do caminho, mas sim, luta de classe.
Os profissionais de educação de Campos devem ficar atentos aos rumos do movimento, atentos a democracia e precisam ficar atentos as negociações para não virarem massa de manobra. A monopolização do movimento, o discurso de desclassificação do SEPE são ações que só fortalecem o governo, a unidade na luta e a unidade na ação é o que garantirá a vitória. Na construção da unidade é que separamos o “joio do trigo”. Como podemos exigir gestão democrática com movimentos antidemocráticos.

É uma reflexão, LUTAR É LEGITIMO! LUTAR É PRECISO!

Saudações e um forte abraço aos colegas e aqueles que apoiam as lutas dos trabalhadores

Professor Marcelo Soares


Dilma e Lula celebram resultados dos 10 anos do Bolsa Família


A presidenta Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, reuniram-se na manhã desta quarta-feira (30), no Ato de Celebração dos 10 anos do Programa Bolsa Família. Na solenidade, realizada no auditório do Museu Nacional, em Brasília, foram apresentados os números e a importância do programa que retirou 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza. 


Presidência da República
Dilma e Lula celebram resultados dos 10 anos do Bolsa Família   
Dilma: O Bolsa Família é a porta de saída da miséria e a porta de entrada de um mundo de futuro e esperança.



















“O Bolsa Família mostra que o Brasil tem grande futuro e que o fim da miséria é só o começo”, disse a presidenta Dilma, ao iniciar o seu discurso, em que elogiou a iniciativa do ex-presidente Lula, respondeu às críticas ao programa e garantiu que o Bolsa Família vai continuar enquanto houver uma só família pobre neste país.

"O Bolsa Família veio para ser a porta de saída da miséria e a grande porta de entrada de um mundo de futuro e esperança", disse a presidenta, para quem o programa criou um ambiente de esperança, com um futuro de oportunidades e atacou, no presente, a desigualdade.

E, em respostas às críticas do programa, ela disse que “ninguém que governou de costas para o povo tem legitimidade para atacar o combate à desigualdade que fizemos. Críticas não nos impedem de levá-lo à frente e nos comprometermos com um dos maiores objetivos de meu governo: eliminar a pobreza”, acrescentando que "só não entende o Bolsa Família quem não o conhece, ou quem, de forma obstinada, se recusa a entendê-lo".

Outros benefícios

A presidenta Dilma destacou os outros benefícios do programa, que não representa apenas repasse de valores monetários: 93% dos beneficiários são mulheres, que ganharam força e autonomia para prover suas famílias.

Os filhos dos beneficiários do Bolsa Familia, que são obrigados a frequentar a escola para ter direito ao benefício, têm taxa de aprovacão igual e de abandono da escola menor que a média dos demais alunos do país.

Segundo Dilma, “nunca tanta gente teve tantas oportunidades para seguir subindo na vida”, lembrando a oferta de 800 mil vagas de capacitação pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Dilma diz que “é um programa emancipador: em vez de fortalecer o Estado, fortalece o cidadão e constrói o poder feminino. É transferência de renda de nós que pagamos impostos para uma parte da população para a qual temos uma dívida”, explica a presidenta da República, afastando a pecha de ‘esmola’ dos críticos do programa.

"A transferência direta de renda por meio de cartão magnético permitiu ao romper com longa tradição de programas assistencialistas", afirmou, concluindo que “é um programa simples, construído de forma cuidadosa, que teve continuidade e ajudou o Brasil a desenvolver uma sofisticada tecnologia social”.

Lutador contra a fome


O ex-presidente Lula também discursou no evento, destacando todas as qualidades do programa. "Dinheiro investido em gente, em saúde, em alimentação não é gasto, é investimento", enfatiza Lula, se manifestando um lutador contra a fome. "Não existe nada mais feio do que a fome", afirmou.

Ele explicou que o programa, ao colocar pouco dinheiro na mão de muitos, serviu para alimentar pessoas, dinamizar investimentos e gerar empregos. “Este é um programa que acaba de completar dez anos, em um país onde a injustiça vem de cinco séculos", destacou Lula. 

Para Lula, o Bolsa Família integrou ao Brasil pessoas que estavam marginalizadas do processo econômico e apartadas do processo social. “Quem nunca viu uma criança desnutrida pode tentar desqualificar o Bolsa Família, mas para a mãe que recebe o dinheiro, não é esmola, é um direito”.

Ele, a exemplo da presidenta Dilma, também respondeu às críticas ao programa. Lula destacou que muitas pessoas abriram mão de receber o benefício porque conseguiram educação, qualificação, emprego, e renda. Além disso, negou que o Bolsa Família estimule a preguiça, afirmando que os números do MDS contradizem essa ideia, pois 70% dos beneficiários têm emprego e usam o benefício para complementar a renda. “A crítica mais cruel dizia que o Bolsa Família estimula a preguiça e a vagabundagem", alertando que “é mais difícil vencer o preconceito do que vencer a fome”.

Prêmio internacional

Durante o evento, que foi aberto pela a Orquesta da Criança Cidadã, de Recife (PE), que executou o hino nacional, foi lançado o livro Os filhos deste solo: olhares sobre o povo brasileiro, que traz um artigo do ex-presidente sobre o Programa Bolsa Família. 

Recentemente, o Bolsa Família recebeu da International Social Security Association (ISSA, Associação Internacional da Seguridade Social), sediada na Suíça, o prêmio que é considerado o “Nobel social”. Trata-se do “Award for Outstanding Achievement in Social Security”, algo como “Prêmio por Realização Proeminente na Seguridade Social”, mais conhecido como “Prêmio Issa”. Segundo o comunicado divulgado pela instituição, o Bolsa Família é “o maior programa desse tipo no mundo”.

Veja o ‘repente’ que comemora os 10 anos do Programa Bolsa Família:




De Brasília
Márcia Xavier



quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Debora Melecchi: Não a privatização! Saúde não é mercadoria!


Um fato grave vem acontecendo e se agravando no nosso país. Mas também na capital gaúcha. É a privatização dos serviços públicos, como forma de salvação do SUS, e a terceirização dos serviços, que aparece como uma forma de organização do trabalho.

Por Debora Raymundo Melecchi*, Fenafar


Esses processos de mudança de gestão representam, na verdade, lucratividade para o setor privado. Não participa com os recursos humanos, físicos ou materiais para prestar serviço à população, na área da saúde. O Estado subsidia todo o setor privado para oferecer os serviços a partir do contrato de gestão. O setor privado, sem custo nenhum para si, só tem que administrar para o Estado. Pode, inclusive, fazer aplicação no mercado financeiro. E no trabalho se justifica o seu real propósito que é a redução do custo por meio da precarização do mesmo.

O SUS tem mostrado seu grande potencial de transformação social. Em 1990, a mortalidade infantil chegava a 58 para cada mil nascimentos. Em 2011, esta taxa era 16. Hoje cerca de 80% da população depende exclusivamente do SUS. Ele financia entre 70 e 100% dos programas de AIDS, câncer, diabetes e hipertensão. O SUS detém mais de 95% dos serviços de transplantes e de hemodiálise (em 2012 foram realizados 3,9 bilhões de procedimentos).

Em Porto Alegre. Caso IMESF. A prefeitura já perdeu a ação. Mas permanece sem agir e trazer proposta real e concreta para atender a população porto alegrense. Chega de termos penalizados a população e os trabalhadores. Que sejam assumidos os compromissos e as responsabilidades por parte dos gestores. Chega de privatização da saúde. Não podemos aceitar que os serviços públicos de saúde, a partir do Estado, sejam gerenciados por instituições privadas. Não podemos aceitar que a população seja enganada tendo a sua disposição serviços e trabalhadores de saúde que num curto espaço de tempo não mais estarão junto a esta população.

Em Santa Maria/Pelotas/no Brasil. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Que acaba com a autonomia das universidades e dos serviços públicos. Os empresário irão lucrar com todo os serviços e pesquisas. Traz a desigualdade de acesso aos serviços, prestigiando os planos de saúde.

10 Motivos para ser contra as privatizações na Saúde:

1- Ameaça à Soberania Nacional
Ao privatizar determinado serviço, o Estado perde parte de sua soberania, pois entrega de bandeja ao capital externo o controle e o lucro de determinada finalidade, não podendo o Estado criar ferramentas para proteger a população da ambição capitalista.

2- A entrega dos recursos públicos
Ao privatizar uma empresa, o Estado entrega à iniciativa privada uma empresa construída com dinheiro público. Ou seja, o trabalhador paga com seus impostos ao Estado para que este invista em determinada empresa e depois o Estado vende a empresa à iniciativa privada. Logo, dinheiro público é usado para enriquecer a iniciativa privada.

3- Risco de Desemprego
As privatizações causam desemprego. A iniciativa privada, ao tomar o controle de uma empresa pública, não pensará duas vezes antes de demitir seus funcionários. Logo, as privatizações são ruins para os trabalhadores dessas empresas, que ficarão ameaçados de perderem seus empregos, sendo muitos deles demitidos.

4 - Precarização do trabalho
Existe a informação que chega a 8,2 milhões de trabalhadores terceirizados, representando 22% dos trabalhadores com carteira assinada no Brasil, e os dados do Dieese – julho de 2011 - informam que, para uma mesma atividade profissional, enquanto o efetivado ganha em média R$ 1.444, o terceirizado recebe, em média, R$ 799,00. Ou seja, a terceirização serve para explorar a mão de obra do trabalhador, que se submete aos baixos salários oferecidos, precárias condições de trabalho e falta de direitos e garantias trabalhistas. Uma opção das empresas pela redução de custos por meio de salários. E quando se faz este debate no serviço público a desculpa centra-se no fato da Lei de Responsabilidade Fiscal impedir o pagamento digno aos trabalhadores, de forma valoriza-los e retê-los na rede. Esse argumento não responde às reivindicações das categorias. Se a Lei de Responsabilidade Fiscal impede a viabilização de recursos humanos para a saúde pública, o consenso impõe que se procure adaptá-la, como tantas vezes foi feito, inclusive com a Constituição, que já sofreu várias emendas ou mesmo estudar-se alternativa para sanar esta falha legal.

5- Finalidade
A empresa privada não tem o objetivo de prestar um bom serviço público, o objetivo da empresa privada é o lucro, não importando de que forma isto se dará. Logo, o serviço prestado ao cidadão é piorado.

6 - Fuga de capitais
Com as privatizações, grupos estrangeiros passam a comprar as empresas estatais e a repassar ao exterior os lucros do trabalho do brasileiro. Logo, as privatizações geram fuga de recursos para o exterior e fazem o Brasil ficar mais pobre.

7 - Universalização
Com a privatização, uma empresa pode se negar a oferecer determinado serviço importantíssimo em determinada localidade por causa de sua baixa viabilidade econômica. Logo, até os brasileiros
com recursos podem ser prejudicados pela falta de serviços.

8 - Rasgar a Constituição Federal
Nossa Constituição é social e democrática de Direito, e determina que o Estado preste diretamente serviços como o de educação, saúde e assistência social, podendo a iniciativa privada atuar apenas de forma complementar, não sendo possível a concessão de serviços públicos sociais.

9 - Prejuízos
Com as privatizações o Estado perde uma importante fonte de receita. Imagine quantos hospitais e escolas poderíamos construir com os lucros que as empresas privatizadas estão obtendo todo o ano. É um roubo bilionário. Dinheiro que deveria ser nosso enriquece poucos.

10 – O fim do Controle Social
A Lei 8142/90 garantiu a participação da população na gestão do SUS. Pelas conferências e pelos conselhos de saúde. Não podemos deixar que esta conquista fique ameaçada pelos interesses do capital. Com a privatização dos serviços de saúde buscam acabar com o SUS e com a participação ativa da população na construção das políticas públicas.

Precisamos permanecer na luta por uma saúde de qualidade, por realização de concurso público, por salários dignos, por PCCS, reiterando as diversas propostas já aprovadas nas Conferências de Saúde, Saúde do Trabalhador e do Emprego e Trabalho Decente.

* é diretora Saúde CTB-RS, diretora Organização Fenafar, presidenta Sindifars


Paim pede rápida aprovação da PEC do Trabalho Escravo no Senado


O senador Paulo Paim (PT-RS) pediu em discurso no Plenário da Casa a rápida aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que confisca propriedades rurais e urbanas em que haja trabalho escravo – a chamada PEC do Trabalho Escravo. O senador lembrou que a Constituição já prevê confisco de terras onde exista cultivo de plantas psicotrópicas.  


A PEC do Trabalho Escravo amplia a expropriação para empregadores que utilizam mão de obra escrava. De acordo com a proposta aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a terra confiscada será direcionada para a reforma agrária e a programas de habitação popular, sem nenhuma indenização ao proprietário. Além disso, outras sanções previstas em lei podem ser adotadas.

“A PEC talvez constitua hoje uma das mais importantes e simbólicas proposições sob o exame do nosso Parlamento, uma vez que ela se apresenta como um passo verdadeiramente crítico para que a gente possa avançar em nosso país contra uma das mais vergonhosas situações sociais, que é mantida ainda agora, escravidão”, ressaltou Paim.

O senador observou que o esforço do Brasil de combate ao trabalho escravo é reconhecido em todo o mundo e se constitui em um modelo a ser seguido por outros países. Em 2005, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirmou que a experiência brasileira é digna de destaque tanto pela qualidade das políticas públicas adotadas, como pelos resultados alcançados com as operações do Ministério do Trabalho.

O estado que mais mantém trabalhadores em condições análogas a de escravo é o Pará, onde foram identificados 20% dos casos. Em seguida vêm Minas Gerais, Tocantins, Paraná e São Paulo. Para eliminar essa prática, o senador sugeriu ações conjuntas dos empresários, órgãos federais e estaduais e a mídia, em forma de mutirão nacional.

Da Redação em Brasília
Com Agência Senado



Cientistas provam que vida pode ter vindo do Espaço


Cientistas russos provaram, através duma experiência levada a cabo a bordo da sonda espacial Bion-M, a hipótese da panspermia, segundo qual a vida podia ter chegado à Terra vinda do Espaço.


“Os meteoritos podiam ter trazido do Espaço germes de microrganismos, capazes de sobreviver à entrada do corpo celeste nas camadas densas da atmosfera”, disse Vladimir Sychev, diretor científico da experiência Bion-M e vice-diretor interino do Instituto de Problemas Médico-Biológicos, discursando na Academia de Ciências da Rússia, numa conferência científica internacional por ocasião do 50º aniversário da fundação desse instituto.

Sytchev lembrou que a sonda espacial Bion-M foi lançada na primavera de 2013, tendo orbitado 30 dias. Em cápsulas instaladas na superfície externa da sonda encontravam-se diversos microrganismos. 

Quando a sonda reentrou na atmosfera, sua superfície aqueceu, atingindo vários milhares de graus. Entre todos os microrganismos expostos, só as bactérias geradoras de esporos sobreviveram, disse o cientista.

“Uma colônia termófila sobreviveu, disse. – Desta forma, foi provada a hipótese da panspermia”.

Fonte: Voz da Rússia



Na ONU, mundo pede fim do bloqueio imposto pelos EUA a Cuba


A Assembleia Geral da ONU votou pela 22ª vez a situação de Cuba diante do bloqueio econômico, financeiro e comercial que os Estados Unidos impuseram à ilha durante a Guerra Fria e que persiste há mais de 50 anos. Nesta terça-feira (29) 188 países votaram pelo fim da prática, mesmo número que o alcançado em 2012. Apenas dois países — Estados Unidos e Israel — foram contra o fim do bloqueio, três se abstiveram e dois não votaram.


Cartazes em Havana denunciam prejuízos provocados pelo bloqueio imposto pelos EUA

Desde 1992 quando o assunto passou a fazer parte da pauta da ONU que o resultado é similar, sempre ultrapassando os 180 países contra a medida considerada genocida pelo país caribenho.


O projeto que pede o desbloqueio do país apela aos princípios de “soberania e igualdade entre Estados, a liberdade de comércio e navegação e a não interferência em assuntos internos” para pedir que Washington levante as sanções contra o país.

Recrudescimento do bloqueio

Em sua exposição diante das demais nações presentes na Assembleia, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, afirmou que durante o governo Barack Obama o bloqueio financeiro contra a ilha “recrudesceu” e afirmou que as transações monetárias de Cuba são vigiadas de perto pelo “enorme sistema de espionagem global” dos Estados Unidos.

Para Rodríguez está nas mãos do mandatário estadunidense criar uma nova dinâmica que mude de maneira definitiva a realidade do país: “O que se ganha com a velha e eticamente inaceitável política que não tem funcionado nos últimos 50 anos?, questionou durante seu discurso em Nova York, e lembrou que Obama foi escolhido "para a mudança".

Rodríguez explicou que o bloqueio afeta toda a população e mencionou um centro de cardiologia onde pacientes não podem ser atendidos com a mais alta tecnologia porque a administração Obama considera o centro como um "hospital negado".

Rechaço mundial

Há algumas semanas, durante a 68ª Assembleia Geral da ONU, mais de 40 presidentes, primeiros-ministros e chanceleres dos cinco continentes pediram o fim do bloqueio classificado como “genocídio, ilegal e relíquia da guerra fria”.

De acordo com informações de Cuba, o bloqueio já provocou perdas superiores a 1 trilhão 157 bilhões 327 milhões de dólares

Da Redação do Vermelho,
Vanessa Silva, com agências


Centrais sindicais divulgam nota em apoio ao PLP 321/2013


As Centrais Sindicais reunidas nesta terça-feira, na sede da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB),  em São Paulo, divulgaram uma nota pública unificada em apoio à pressão popular pelo regime de urgência ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular PLP 321/2013, que exige a aplicação de 10% das receitas correntes brutas da União em ações e serviços públicos de saúde, um dos importantes pontos de pauta da Agenda da Classe Trabalhadora. Abaixo, a nota na íntegra.





Centrais sindicais divulgam nota em apoio ao PLP 321/2013


As Centrais Sindicais abaixo assinadas, reunidas em 29 de outubro, em São Paulo, decidiram conclamar o conjunto das Forças Políticas que compõem o Congresso Nacional a apreciar em regime de urgência o Projeto de Lei de Iniciativa Popular PLP 321/2013, que exige a aplicação de 10% das receitas correntes brutas da União em ações e serviços públicos de saúde, um dos importantes pontos de pauta da Agenda da Classe Trabalhadora.

As Centrais Sindicais também manifestam o seu apoio à "Campanha Nacional em Defesa do SUS Público de Qualidade e para Todos", campanha que será lançada nesta quarta-feira, 30 de outubro, em um ato em Brasília. 

A aprovação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular PLP 321/2013 implicará em um adicional de R$ 46 bilhões para o setor já em 2014. Em cinco anos, a proposta popular prevê um acréscimo de R$ 257,1 bilhões na saúde pública. Representantes de diversas entidades do setor cobram urgência na aprovação do projeto.

Neste ano, quando os brasileiros comemoram os 25 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), diversos protestos ecoaram pelo país em defesa de pautas estruturais como transporte coletivo, educação e saúde. A chamada Jornada de Junho vem mobilizando ainda mais a pauta do trabalhador. Em atos unificados, ocorridos nos dia 11 de julho e 30 de agosto, as Centrais Sindicais reafirmaram suas bandeiras de luta, como a saúde pública. 

A lista com as assinaturas foi entregue pelo Movimento Saúde + 10 à Câmara dos Deputados, em agosto, e agora está em tramitação na Casa. Todas as Centrais Sindicais apoiam a iniciativa que conta com apoio maciço da população brasileira. 

São Paulo, 29 de outubro de 2013. 

CGTB - Central Geral dos Trabalhadores do Brasil

CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

CUT – Central Única dos Trabalhadores

Força Sindical

NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

UGT - União Geral dos Trabalhadores



Fonte: Portal da CTB

Estudantes da USP fazem ato nesta quarta


Nessa quarta-feira (30), o movimento estudantil da Universidade de São Paulo (USP) vai realizar um ato público com entidades, movimentos sociais, sindicatos e professores aliados na luta pela democratização da universidade. É o momento de mostrar que nossa mobilização conta com a solidariedade e o apoio de um amplo e importante setor dentro e fora da USP.



Imagem: divulgação DCE Livre da USP

Conforme aprovado no último comando de greve, estudantes da USP realizarão um ato público com a presença de movimentos sociais, sindicatos, trabalhadores e professores em apoio ao nosso movimento e com convite a todas as organizações e movimentos que desejarem fortalecer a luta pela democratização da universidade.

Convidados:

DCE-Livre da USP
APG
ADUSP (Presença confirmada do Prof. Chico Miraglia)
SINTUSP
Núcleo de Consciência Negra
Associação de Moradores da São Remo

Professores e intelectuais convidados:

Vladimir Safatle
Plínio de Arruda Sampaio
Jorge Luiz Souto Maior
Silvio Almeida
Elizabeta Santoro
Adrian Fanjul
Alisson Mascaro
Lincoln Secco
Oswaldo Coggiola
Henrique Carneiro
Rodrigo Ricupero
e todos os professores que apoiarem nossa greve.

A atividade tem caráter de chamado aberto, portanto novos nomes serão incorporados e confirmados em breve.

Nesse dia, a partir das 12h, será organizada coleta de assinaturas para o projeto de lei de cotas na São Remo, fazendo a discussão com a comunidade e chamando-os ao nosso ato.

Acesse a página do evento aqui.

Fonte: DCE Livre da USP



"Tardiamente" barrada termelétrica a carvão

Considero um atraso trazer carvão de outros países, tendo aqui, tantas matrizes energéticas. O carvão é altamente poluente e não existe justificativa para a importação do mesmo. Se houve empenho politico para tirar os produtores rurais, na "marra", do 5° distrito de São João da Barra, pode haver empenho politico para se garantir o gás natural suficiente para a termoelétrica.




reportagem: fmanha
O Superporto do Açu, que está sendo construído no litoral de São João da Barra, não contará com a usina térmica de carvão. Tudo porque o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) suspendeu, na semana passada, a licença para a instalação da unidade na área do megaempreendimento. O projeto da então MPX — hoje Eneva, controlada pela alemã E.ON — obteve em 2008 autorização para construção da térmica, que teria capacidade de gerar 2,1 mil megawatts para abastecer as indústrias do complexo. O projeto do complexo previa duas usinas termelétricas (UTEs): uma a carvão e a outra a gás, com potência de 3.300 MW. O Inea informou que a decisão foi tomada “após uma mudança conjuntural importante”, citando a alteração do perfil dos empreendimentos previstos para o complexo.
O projeto da geração de energia elétrica com carvão dependeria do porto para exportar minério e o navio trazer de volta o carvão. Como o projeto do mineroduto e do porto estão com o cronograma muito atrasados, o projeto de geração de energia elétrica pela MPX também foi adiado.
A UTE a gás no Açu dependeria da exploração de petróleo e gás no litoral pela OGX, ou de fornecimento de gás pela Petrobras. Nem uma coisa e nem outra foi garantida e, por isso, a energia elétrica para alimentar as atividades que venham a funcionar junto ao Superporto do Açu depende da linha de transmissão para levá-la de Furnas até o local. Esta linha e a subestação ainda estão sendo instaladas, com cronograma também adiado, em função da crise das empresas do grupo EBX.
A assessoria de imprensa da Eneva informou que “ainda não foi notificada a respeito da decisão do Instituto Estadual do Ambiente sobre a renovação da licença ambiental da usina termelétrica Açu. A companhia aguarda a comunicação oficial do órgão ambiental para avaliar as medidas a serem adotadas”.
Renúncia — A LLX divulgou, no dia 28, que Marcus Berto renunciou ao cargo de diretor-presidente e diretor de relação com investidores da companhia. Eugênio Figueiredo, atual CFO, assumiu interinamente os cargos. Com isso, será iniciado o processo de busca por um novo nome. Eugênio ocupará os cargos até que uma nova indicação seja apontada definitivamente, quando ele voltará a se dedicar somente à função de diretor financeiro. “A companhia e o seu novo controlador agradecem ao Sr. Berto por suas significativas e importantes contribuições e desejam sucesso nos seus novos planos”, disse o R. Blair Thomas, Diretor Presidente da EIG Global Energy Partners, que é acionista majoritária da LLX.

Jane Ribeiro

Pesquisas sobre 2014 debatidas na planície

Vale a pena lembrar que a camarada Jandira Feghali anunciou sua pré-candidatura ao governo do estado a duas semanas, estes 3% é uma vitória e sem dúvida vão ser ampliados.

reportagem: fmanha

Após o Instituto UP Pesquisa e Marketing divulgar nova pesquisa de intenção de votos para o Governo do Estado nas eleições de 2014, representantes de partidos em Campos falam sobre o peso dessas análises, faltando menos de um ano para o dia da votação. Segundo o resultado do Instituto, o deputado federal Anthony Matheus (PR) aparece em primeiro lugar, com 23%.

De acordo com o presidente do PT de Campos, Eduardo Peixoto, as pesquisas ajudam a apontar alguns indicativos, porém não têm poder de definir o cenário político. “Foi constituído uma cultura de pesquisa no Brasil que ajuda. No entanto, os comportamentos alteram muito. Um exemplo é o caso do Lindbergh quando se candidatou a senador pedindo o segundo voto, mas acabou tendo o primeiro voto. O que faz o percentual subir ou descer é o tipo de relacionamento que o possível candidato tem com seus eleitores. Se for uma relação de confiança, os resultados tendem a subir. Outra questão é o desgaste da imagem do candidato, cuja tendência é cair”, disse.
Já o presidente do PPS de Campos, Sérgio Mendes, na política é impossível antecipar o que pode acontecer. “Até antes do prazo de filiação estabelecido por lei, que se encerrou no dia 05 de outubro, a pesquisa facilitou no sentido de trazer aliados para os respectivos pré-candidatos. No entanto, muita coisa ainda vai acontecer. Na política, as mudanças acontecem de uma hora para outra. Por exemplo, antes das manifestações de junho as avaliações do Governo do Estado estavam positivas, depois houve uma queda considerável. Já em Campos, há um ano atrás, o governo Rosinha tinha 65% de avaliação ótimo/bom, hoje a mesma avaliação está com 43%”, ressaltou. 
Pesquisa — Segundo o Instituto UP, seguido de Anthony Matheus aparece o pré-candidato Marcelo Crivella (PRB), com 16%. O terceiro lugar foi ocupado pelo senador Lindbergh Farias (PT), com 11%, e em quarto o ex-prefeito do Rio, César Maia, com 6%. O deputado estadual Marcelo Freixo (PSol) ocupa a quinta colocação, com 5%, e o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) apareceu com 4%, ocupando o sexto lugar. Ficaram empatados a deputada federal Jandira Feghali (PC do B) e o possível candidato do PSDB Bernardinho, cada um com 3%. Os dois últimos foram o deputado federal Miro Teixeira (PROS), com 2%, e o outro pré-candidato do Psol, Milton Temer, com 1%.
A pesquisa do Instituto UP foi feita com dois mil eleitores em todo o estado entre os dias 21 e 23 de outubro. Os votos em branco somaram 15% e nulos 11%.
fonte: fmanha

terça-feira, 29 de outubro de 2013

CTB reforça papel do servidor público neste 28 de Outubro


Neste 28 de outubro, Dia do Servidor Público, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), divulga nota parabenizando os trabalhadores e trabalhadoras em serviços públicos pela data e lembra o protagonismo da categoria. A data foi estabelecida em 1939 quando o então presidente Getúlio Vargas assinou o Estatuto do Funcionário Civil da União. Abaixo, a íntegra da nota.





CTB parabeniza funcionalismo público pelo seu dia! 


A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB, parabeniza todos os trabalhadores e trabalhadoras em serviços públicos pelo seu dia, ressaltando a importância que a categoria tem para o crescimento e desenvolvimento do país, bem como a relevância dos serviços públicos prestados.

A data é uma referência ao dia em que foi assinado pelo presidente Getúlio Vargas o Estatuto do Funcionário Civil da União, em 28 de outubro de l939. A Lei 8.112/90 instituiu o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, e das fundações públicas federais.

Homenagem mais do que justa, já que nenhuma categoria esta mais perto da população que o Funcionário Público. O compromisso de cada servidor publico em suas tarefas estabelece, na prática, a diferença entre uma maquina estatal ineficiente e um estado democrático, ético, atento aos direito de todos cidadãos, sobretudo aos direitos dos que mais precisam .

E a CTB, que luta por um Estado por um funcionalismo público bem qualificado, motivado, com salários dignos, ciente do seu dever com os usuários dos serviços públicos; com democracia e participação popular na construção, fiscalização e avaliação das Políticas Públicas e respeito aos direitos da cidadania, mais uma vez reforça sua disposição de luta pela bandeiras da categoria, que incluem a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras do setor, e a qualidade dos serviços prestados à população.

Parabéns trabalhadores e trabalhadoras em serviços públicos pelo seu dia!

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
 



Fonte: Portal CTB

Dieese estima injeção de R$ 143 bi na economia com 13º salário


Pouco mais de R$ 143 bilhões, decorrentes do pagamento do décimo-terceiro salário, devem ser injetados na economia brasileira neste ano, indica estudo divulgado nesta segunda (28) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O montante representa aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). O valor deste ano representa crescimento de 9,8% em relação ao de 2012.


Cerca de 82,3 milhões de trabalhadores serão beneficiados com rendimento adicional de R$ 1.740, em média. O número dos que receberão o décimo-terceiro aumentou 2,9% na comparação com os beneficiados no ano passado. A estimativa é que 2 milhões de pessoas a mais passem a receber o adicional de fim de ano.

Aproximadamente 70% dos recursos (R$ 100 bilhões) irão para trabalhadores da ativa, que representam 50,6 milhões de pessoas, ou 61,4% do total de beneficiários. O valor médio do abono para esse segmento é R$ 1.988,05. Contando apenas os trabalhadores domésticos com carteira de trabalho, o rendimento médio cai para R$ 856,77 – os domésticos somam 1,760 milhão, correspondendo a 2,2% do total de trabalhadores.

A parcela formada por aposentados e pensionistas da Previdência Social, que representam 37,4% dos beneficiários, receberá pouco menos de R$ 30 bilhões. O valor médio do benefício é R$ 951,23. Há ainda o conjunto de 760 mil pessoas que recebem pensão da União (regime próprio) e ficarão com 5% do montante, o equivalente a R$ 7,2 bilhões. O valor médio, nesse caso, é R$ 7.309,85. Os que recebem pelo regime próprio dos estados ficarão com R$ 6,3 bilhões, ou 4,4% do montante.

De acordo com o Dieese, a maior parte do décimo-terceiro (51%) ficará nos estados do Sudeste. Em seguida, vêm as regiões Sul (15,6%) e Nordeste (15,4%). Para as regiões Centro-Oeste e Norte, irão, respectivamente, 8,4% e 4,7%. Aposentados e pensionistas do regime próprio da União não estão incluídos na conta e respondem, isoladamente, por 5% do montante, podendo viver em qualquer região.

Os empregados do Distrito Federal deverão receber o maior valor médio pago pelo benefício, R$ 3.174. O menor irá para os estados do Maranhão e do Piauí, com média de R$ 1,1 mil. Esses valores não incluem aposentados pelo regime próprio dos estados.

O setor de serviços, incluindo administração pública, ficará com 60,1% do total destinado ao mercado formal. É o segmento que terá o maior benefício médio, R$ 2.314. Quase 20% serão destinados aos trabalhadores da indústria; 12,9%, aos do comércio; 5,2%, aos da construção civil e 2%, aos da agropecuária brasileira. Caberá ao setor industrial o segundo maior valor médio, equivalente a R$ 2.151. O menor décimo-terceiro será pago a trabalhadores do setor primário: R$ 1.215.

O levantamento é baseado em dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, além de informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2012, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério da Previdência e Assistência Social e da Secretaria do Tesouro Nacional.

O estudo do Dieese não considera autônomos, assalariados sem carteira ou outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano. Também não há distinção de categorias que recebem parte do décimo-terceiro antecipadamente, por definição de acordos ou convenções coletivas de trabalho. Os dados, portanto, constituem uma projeção do volume total que entra na economia ao longo do ano em razão do décimo-terceiro salário. Estima-se, entretanto, que cerca de 70% dos valores sejam pagos no fim do ano.

Fonte: Agência Brasil



Centrais voltam às ruas para cobrar fim do fator previdenciário


Prazo estabelecido pelo governo para apresentar proposta alternativa se encerrou na semana passada. Trabalhadores marcaram protesto para o dia12 de novembro, em São Paulo. Em Brasília, a marcha vai cobrar o cumprimento da agenda fechada pela classe trabalhadora em 2010.




Jornada Nacional de Luta das Centrais Sindicais em 11 de julho de 2013 / Foto: Deborah Moreira

A Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), juntamente com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral de Trabalhadores (UGT) e Nova Central organizam uma manifestação conjunta no dia 12 de novembro, com paralisações e protestos em São Paulo, para cobrar do governo a apresentação de uma proposta alternativa ao fator previdenciário. 

O prazo estabelecido pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da Republica, Gilberto Carvalho, para concluir as discussões sobre o assunto com os representantes das centrais sindicais se encerrou na semana passada, e nada avançou.

O último encontro entre as partes, que também teve a participação dos ministros do Trabalho, Manoel Dias, e da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, ocorreu em 21 de agosto, quando foi definido o prazo de 60 dias para concluir os debates sobre o assunto. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria-Geral, “ainda não está confirmada data para discussão do fim do fator previdenciário”.

As centrais esperam que até o dia 12 de novembro o governo apresente uma proposta alternativa para ser apreciada, porque esse foi o compromisso e estamos abertos para discussões”, afirma o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

As centrais sindicais já haviam apresentado uma proposta para substituição do fator, com a adoção da fórmula 85/95, pela qual seria necessária a junção de dois parâmetros para a aposentadoria com benefício integral: a soma da idade e do tempo de serviço deve ser igual a 85 para mulheres e 95 para homens – elas precisariam ter no mínimo 30 anos de recolhimento, e eles, 35.

Atualmente, o fator previdenciário reduz o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição antes de atingir 65 anos, no caso dos homens, e 60 anos, no caso das mulheres. “Hoje em dia, muita gente prorroga a possibilidade de se aposentar, porque os trabalhadores sabem que perderão muito com isso”, diz o presidente da CTB, Adilson Araújo.

“O que temos como consenso no movimento sindical é não discutir idade mínima, não aceitamos isso. Talvez a adoção da formula 85/95 seja uma boa alternativa e por isso precisamos reiniciar as negociações”, afirma o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical, Carlos Andreu Ortiz.

Agenda

As centrais sindicais também organizam uma atividade para 26 de novembro, em Brasília, em defesa da agenda da classe trabalhadora, aprovada em julho de 2010 na 2ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), no Pacaembu, em São Paulo.

Fim do fator previdenciário, reajuste para as aposentadorias, valorização do trabalho com igualdade e inclusão social, redução da jornada sem redução dos salários e combate à terceirização estão entre as reivindicações.

Os trabalhadores esperam reunir 10 mil pessoas na manifestação. Eles querem impedir a aprovação de projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, argumentando que representam um retrocesso para os trabalhadores, entre os quais o PL 4.330, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), sobre terceirização.

Fonte: Rede Brasil Atual


sábado, 26 de outubro de 2013

Quem disse que a Petrobrás está em apuros! Lucro liquido da Petrobras em 2013 foi superior a R$ 17 bilhões


Nota publicada, nesta sexta-feira (25), no Blog Fatos de Dados da Petrobras, informa que o lucro líquido entre os meses de janeiro e setembro de 2013 foi de R$ 17 bilhões 289 milhões, uma alta de 29% em relação ao mesmo período de 2012.  




Contrariando o noticiário conservador, a nota da estatal justificou "o avanço em função do maior resultado operacional e do menor impacto cambial no resultado financeiro. O aumento do resultado operacional em 3% refletiu os ganhos com a venda de ativos e as menores baixas de poços secos e subcomerciais que compensaram as perdas com a defasagem de preços. O EBITDA ajustado atingiu R$ 47 bilhões 413 milhões, 14% superior ao mesmo período de 2012". 


A nota da Petrobras também destacou que a produção de derivados totalizou 2 milhões 131 mil barris/dia na média dos nove meses, 7% superior ao mesmo período de 2012, com recorde mensal de processamento em julho e recorde na produção de diesel e gasolina em agosto. Demanda de diesel no 3º trimestre também foi recorde.

Da Redação em São Paulo
Com informações da Petrobras

Aldo Rebelo: Esporte para todos



O Brasil distingue-se como país onde o incentivo ao esporte é um dever do Estado. Consta do artigo 217 da Constituição a obrigação de “fomentar práticas desportivas” – e a essa tarefa dedica-se o Ministério do Esporte, com uma infinidade de programas. 

Por Aldo Rebelo*, no Jornal Diário de São Paulo 


Os mais vistosos são os que beneficiam as modalidades de alto rendimento, em que se destacam atletas de renome, vencedores de torneios e medalhas.

Mas por baixo dessa veia cintilante pulsa uma larga base de apoio e estímulo a práticas esportivas, lazer e sociabilidade, que beneficiam não atletas propriamente ditos, mas o homem comum no conjunto da população. Ao lado de programas como o Segundo Tempo, que leva atividades esportivas orientadas às escolas, também sobressaem outros a que temos especial consideração: o Esporte e Lazer da Cidade (PELC) e o Vida Saudável, este mais para idosos.

O Ministério financia a implantação e desenvolvimento de núcleos de esporte e recreação a partir de projetos apresentados pelas prefeituras municipais. 

Chega a ser comovente anunciar a instalação ou inaugurar um Centro de Iniciação ao Esporte em locais onde o único equipamento esportivo à disposição dos estratos mais carentes é o campinho de futebol improvisado pela garotada. Um ginásio moderno, com quadras e professores de educação física, passa a ser desfrutado pela imensa parcela da população que não pode pagar uma academia de ginástica nem receber orientação especializada sobre condicionamento físico. 

Vistos a longo prazo, programas desse porte concorrem para o bem-estar do povo brasileiro, melhorando a saúde, reduzindo doenças e ajudando a prevenir e combater outros efeitos nocivos da vida moderna, como o sedentarismo e a obesidade.

Com essas iniciativas, enfim o Poder Público completa o ideal da República de democratizar o esporte como ferramenta de bem-estar, mas também de disciplina e sociabilidade que fortalecem a nação. 

*Aldo Rebelo é ministro do Esporte e deputado federal licenciado pelo PCdoB/SP. 


Tem que ser bom para todo mundo? Saúde segue em estado terminal

Descaso, irresponsabilidade e principalmente falta de competência e compromisso com o povo trabalhador esta é a marca do governo municipal. Se quiserem podem fazer muito pelo povo, afinal, teremos em 2014 mais um ano de orçamento bilionário (+- 2,4 bi)


reportagem fmanha online













As obras do Hospital São José, localizado em Goitacazes, na Baixada Campista, continuam, porém sem prazo para entrega à comunidade. O objetivo é a recuperação da estrutura onde funciona o atual hospital e a construção de um prédio com dois pavimentos.
A nova unidade será referência para todos os moradores da Baixada entre eles, os de Goitacazes, Donana e Tócos. O projeto está orçado em R$ 6.457.995,89. Enquanto as obras seguem, pessoas reclamam da falta de medicamentos e um aviso na porta da recepção do hospital informa que algumas ultrassonografias não estão sendo marcadas.
O São José contará com uma nova estrutura onde terá leitos de observação pediátrico, masculino e feminino, salas para mamografia, higienização, gesso, raios-x, endoscopia, eletrocardiograma, cardiologia, odontologia, reanimação, unidade intermediária, nebulização, salas de espera (ambulatorial, curativos, raios-x, gesso e geral), arquivo e sanitários masculino e feminino.
De acordo com o secretário de Obras, Urbanismo e Infraestrutura Edilson Peixoto, as obras estão dentro do cronograma. Além disso, será construído um acesso à unidade para melhorar o fluxo de veículos. “Estamos construindo um novo hospital em Goitacazes e temos que pensar na logística para que o acesso à esta unidade seja facilitado, por isso, esta intervenção”, explicou.
Para os usuários da unidade hospitalar, o atendimento está bom. “Não tenho nada a re-clamar. Sempre consigo exames e consultas. Dependendo da especialidade tem que chegar cedo. Mas sempre marco pediatra. Chego aqui por volta das 8h e consigo” disse a dona de casa Gildivânia Vasconcelos, 33 anos.
Nedia Carvalho, também do-na de casa, 59 anos, relatou a falta de medicamento. “Não está cem por cento, mas não está ruim. Tenho consultas com cardiologista e neurologista. Às 8h estou aqui e sou atendida. O único problema que acontece às vezes é a falta do Losartana, medicamento para controlar a pressão arterial”.
Rita de Cássia Gomes, 53 anos, disse que o hospital São José é melhor, comparado aos outros hospitais. “Venho pra cá, pois, se sairmos daqui é pior. O problema é que não encontro a Sinvastatina, remédio que uso para o colesterol. Mas em relação à marcação de consultas e exames está bom”.
Além da falta de medicamento citada pelos pacientes, um aviso na recepção do hospital informa que não estão marcando ultrassom da região inguinal, bolsa escrotal, parede abdominal, região axilar e partes moles pois a médica responsável está de férias.
Foto: Valmir Oliveira

Escolas terão aula nesta segunda-feira

Os cerca de 60 mil alunos da rede pública municipal de ensino terão aula normalmente nesta segunda-feira (28), data em que é comemorado do Dia do Servidor. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (25), pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes, Marinéa Abude. 


De acordo com ela, na segunda-feira (14), véspera do Dia do Professor, que foi comemorado na terça-feira (15), houve recesso na rede.“O recesso na véspera do dia do professor foi exatamente para que houvesse aula normal no dia 28”, esclareceu a Secretária de Educação.

Além disso, os próprios funcionários do órgão também trabalharão na próxima segunda-feira. No município há 240 unidades de ensino, sendo 77 creches e 163 escolas e 5.226 professores.
Fonte: Secom

FUNDAÇÃO MAURICIO GRABÓIS divulga documentário raro sobre Octávio Brandão


O Centro de Documentação e Memórica (CDM) da Fundação Maurício Grabois divulga documentário raro sobre a vida e trajetória de luta de Octávio Brandão. O documentário "Octávio Brandão: As lutas do seu tempo" é uma obra rara. Produzida pelo Arquivo Edgar Leuenroth da Unicamp, foi baseada num longo depoimento dado pelo veterano dirigente comunista entre 1977 e 1978, pouco tempo antes de sua morte, ocorrida em 1980.


Uma vida marcada pela grande esperança de transformar o Brasil e o mundo, mas também por algumas decepções. No entanto, a mensagem que deixa para as novas gerações é que a luta sempre vale a pena. Como ele mesmo diz: "dirão que fui um grão de areia, mas a praia é feita de grãos de areia. 


Brandão não só esteve entre os fundadores do Partido Comunista do Brasil (sigla na época PCB) em 1922, como também escreveu "Agrarismo e industrialismo", considerada a primeira obra marxista escrita por brasileiros. 

O livro Agrarismo e Industrialismo, de Octávio Brandão, é pioneiro na reflexão dos comunistas sobre a sociedade brasileira. Restam poucos originais da primeira edição, publicada em 1926, um dos quais se encontra no acervo do Arquivo Edgard Leuenroth - Centro de Pesquisa e Documentação Social (AEL) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Reeditar este livro com os comentários de Brandão era um projeto antigo do AEL que, por um motivo ou outro, acabava sendo adiado. Até que, em boa hora, alguns pesquisadores ligados ao Partido Comunista do Brasil tomaram essa iniciativa, logo encampada pela Editora Anita Garibaldi, com total apoio do AEL, que em 2004 completou 30 anos e é hoje detentor do acervo mais significativo sobre a história das esquerdas e dos movimentos populares no Brasil. 




Fonte: Centro de Documentação e Memórica (CDM)