sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Líder do PCdoB defende na Câmara novo pacto nacional


A crise econômica mundial, que volta a se agravar, apesar de seus efeitos maléficos em todo o sistema capitalista, vai permitir aos países emergentes da periferia, a elaboração de um novo pacto político capaz de realizar reformas democráticas estruturais no Brasil. A avaliação é do líder do PCdoB na Câmara, deputado Osmar Júnior (PI), que discursou no plenário da Câmara, nesta quinta-feira (29), destacando os efeitos da crise sobre os países emergentes, incluindo o Brasil.


O parlamentar destacou que a avaliação foi expressa em resolução do Comitê Central do PCdoB no último final de semana.

“A resolução de nossa Direção Nacional acredita que este novo pacto político será capaz de unificar as maiorias políticas e sociais da Nação em torno de bandeiras unificadoras”, disse, defendendo o protagonismo do povo e dos trabalhadores, por meio de suas entidades autônomas, e a participação das forças progressistas da Nação, em especial a esquerda, a impulsionar o governo na direção desse novo pacto político, capaz de realizar reformas democráticas estruturais.

Os comunistas, segundo seu líder na Câmara, também sugerem como medidas apropriadas para o enfrentamento da crise econômica internacional: a redução progressiva dos juros; a adoção de um câmbio competitivo e o aumento do investimento, do emprego e da distribuição de renda.

Taxas de juro

O líder comunista chamou atenção para a redução da taxa de juros, adotada pelo Copom, em 31 de agosto: “Uma decisão que contrariou as chamadas “expectativas do mercado” e a concepção neoliberal”. Segundo avaliação dele e do seu Partido, ao sincronizar a ação do Ministério da Fazenda e do Banco Central, o governo entrelaçou políticas fiscal e monetária com o objetivo de reduzir sequencialmente a taxa de juros. Ao mesmo tempo em que mantém a inflação sobre controle, defende metas de desenvolvimento e de geração de emprego.

“O governo Dilma assumiu o compromisso explícito de, até 2014, reduzir a taxa real de juros ao patamar internacional e eliminar a indexação da dívida pública”, disse, acrescentando que “essa última decisão choca-se com os círculos financeiros que, desde 1994, montaram um pacto tácito com os governantes da época trocando a estabilidade da moeda por juros estratosféricos e duradouros”.

“Foi este pacto que, por mais de uma década, infelicitou o país com estagnação e crises cambiais”, acusou o líder. Na opinião dele, a crise atual vai permitir a montagem de um novo pacto: entre o Estado brasileiro, os trabalhadores e o setor produtivo nacional.

Novas oportunidades

“Esse pacto, acreditamos, alicerçará o compromisso da presidente Dilma de conduzir o Brasil a um estágio mais avançado de seu desenvolvimento”.

Segundo Osmar Júnior, junto com as incertezas e riscos, a crise econômica também abre para o Brasil e outros países emergentes muitas oportunidades.

“Abre-se, assim, a oportunidade de escrevermos uma nova página da história de nosso país. Viveremos tempos duros, mas acreditamos que, sob o governo Dilma, e com o protagonismo do povo, seremos capazes de levar o Brasil a um porto seguro e próspero”, afirmou, destacando que “esta grande crise perdurará por muitos anos. Mas os seus resultados, bem como a distribuição de seus ônus permanecem incertos”.

De Brasília

www.vermelho.org.br

Revista Veja e o Neoliberalismo

Segue uma citação de matéria da Revista Veja - o artigo versa sobre leis que segundo a revista; atrapalham o Brasil.

"Em vez de empreender um esforço para melhorar o quadro lastimável da educação brasileira, o governo se empenha em tornar obrigatórias disciplinas que, na prática, só vão servir de vetor para aumentar a pregação ideológica de esquerda, que já beira a calamidade nas escolas. Uma das metas do currículo de sociologia no Acre é ensinar os alunos a produzir regimentos internos para sindicatos."

Fonte: Comunidade Professores do Estado de São Paulo
Tópico: Veja contra Sociologia e Filosofia
Membro: Transeunte

Retirado do facebook
Esta revista já deixou claro que tem lado. E não é do povo brasileiro. Tá na hora de boicotar a Veja! Não veja a Veja!!!!!!!

Seguidas matérias desta revista deixa claro a opção ideológica de seus idealizadores em se opor a politica de indenpendência do Brasil. Querem tratar a educação brasileira como "banco", a formação humana do nosso povo precede a formação técnica, apertar porcas e parafusos se aprende em cursos rápidos, mas ser cidadão é ensinamento de uma vida.

Saudações e abraços.



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Quem vai pagar a conta?



O secretário de Comunicação Mauro Silva publicou hoje (29) em seu blog uma nota informando que a prefeita Rosinha Garotinho reuniu um grande número de pessoas para uma oração no pátio da Prefeitura. “De mãos dadas, todos oraram no pátio da prefeitura o ‘Pai Nosso’. Ela (Rosinha) passou a noite na sede da prefeitura, onde centenas de pessoas permaneceram em solidaridade à ela. A todo momento, chegavam pessoas para oferecer apoio, uma palavra amiga, a Rosinha. Antes da oração, ela concedeu entrevistas e continuou recebendo o carinho da população”, informou Mauro Silva.

www.fmanha.com.br

QUEM VAI PAGAR A CONTA?

Quem vai pagar esta conta? Orações, som, estrutura toda, hum!!!!

Ontem vimos uma verdadeira farra, funcionários contratados, cargos de confiança, onibus e carros de empreiteiras, todos lá! chorando! discursando!
Uma piada!
Enquanto isso, o professor se tira um dia para exigir e defender direitos tem o ponto cortado!!!!

Brincadeira!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Setença da justiça:
Fonte: www.fmanha.com.br




quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Casal Garotinho é condenado e Rosinha tem mandato cassado em Campos


Prefeita vai entrar com mandado de segurança no TRE para se manter no cargo

Jornal do Brasil Jorge Lourenço


O grupo foi condenado por ter supostamente beneficiado a candidatura de Rosinha à Prefeitura de Campos em 2008 com práticas panfletárias da rádio e do jornal do grupo Diário. Os advogados da família Garotinho já foram acionados e devem entrar com um mandado de segurança no Tribunal Regional Eleitoral para manter a prefeita no cargo. Os réus têm três dias para recorrerem da decisão. 
Logo após a cassação de Rosinha, centenas de moradores de Campos foram às ruas para prestar solidariedade à política. Eles se reuniram no pátio da Prefeitura para apoiar a prefeita, que discursou e garantiu que não vai deixar o cargo. 

De Brasília, o deputado federal Anthony Garotinho classificou a decisão como uma "armação montada" contra a sua esposa e disse crer que a ordem será restabelecida em Campos. 

"A punição seria apenas de uma multa, como foi com a presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais do ano passado. Não tenho dúvidas que tudo isso foi uma armação do governador Sérgio Cabral (PMDB)", atacou o ex-governador. 

“ELLES JÁ SABIAM” Ato em frente ao fórum para reivindicar permanência de Rosinha no cargo

Mesmo antes da notícia oficial sobre a cassação chegar às ruas, manifestantes já estavam na porta do Fórum Maria Tereza Gusmão de Andrade, na avenida XV de Novembro, que teve uma das pistas bloqueadas. A Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar acompanharam a movimentação e organizaram o trânsito no local. Distribuindo fitas rosa e com cartazes da mesma cor, os manifestantes pediam a “volta da prefeita”, que tinha sido cassada, mas não estava afastada do cargo.
 Logo após às 15h, os cerca de 300 manifestantes que estavam na frente do Fórum seguiram, muitos a pé, para a sede da Prefeitura, onde Rosinha estava reunida com secretários, vereadores e advogados. No local, mais uma vez presença da Guarda e da PM, além de ambulâncias. No gabinete, Rosinha falou com a imprensa e revelou a posição de não sair da Prefeitura: “Só saio daqui presa”, e convocou a população para ficarem “acampados no estacionamento até que a Justiça dê uma decisão favorável”, por volta das 17h30, alguns já estavam no estacionamento com barracas de acampamento.

Do lado de fora, um trio elétrico era ocupado por correligionários da prefeita que pediam justiça para Rosinha e faziam coro aos gritos e cartazes da população, dizendo a todo momento que Campos irá parar sem Rosinha na Prefeitura. Em outro carro de som, agora no estacionamento da Prefeitura, secretários e vereadores utilizavam o microfone para incentivar os manifestantes a permanecerem no local, como fez o secretário de Governo, Geraldo Pudim.
 — É um golpe que estamos tomando. A prefeita já disse que não sai e toda a população que acredita e está junto com o governo está convocada a ficar aqui na Prefeitura até que essa situação mude e a justiça seja feita. O povo colocou Rosinha aqui e só o povo tem o direito de tirá-la. Vamos acampar aqui, vamos passar a noite, vamos fazer o que for necessário para apoiar a prefeita nesse momento — disse Pudim.

“O CUNHADO” Nahim vai esperar esclarecimento jurídico antes de assumir a Prefeitura de Campos
Por Aluysio, em 28-09-2011 - 17h30
Apesar da cassação de Rosinha, o presidente da Câmara Nelson Nahim (PR) não vai assumir a Prefeitura de Campos. Pelo menos não hoje, ou até que seja esclarecido algo que ele e a Procuradoria do legislativo municipal julgam ser um paradoxo jurídico entre o ofício emitido hoje pela juíza da 100ª ZE de Campos, Grácia Cristina Moreira do Rosário, para que ele assumisse a Prefeitura, e a cópia anexa da sentença da magistrada, na qual ela teria cassado o diploma de Rosinha e do seu vice, Chicão de Oliveira, mas não seus mandatos.
Como, segundo o entendimento jurídico de Nahim, que também é advogado, o recurso à cassação só dos diplomas da prefeita e seu vice pode ser feito no cargo, amanhã, quando a sentença será publicada no Diário Oficial do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o procurador da Câmara Helson Oliveira entrará com embargo declaratório, para que a dúvida seja esclarecida. Até lá, apesar da decisão judicial de hoje, para Nahim, quem continua à frente do governo de Campos é sua cunhada Rosinha Garotinho.

www.jb.com.br
www.fmanha.com.br